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Música para o coração

As trilhas sonoras e os filmes que falam por si só quando o assunto é criar um clima Felipe Maia O amor sempre inspirou a arte. Em todos os tipos de arte é o amor que dá o tom. No cinema, contudo, há uma grande diferença. Quem dá o tom ao amor na telona é …

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As trilhas sonoras e os filmes que falam por si só quando o assunto é criar um clima

Felipe Maia

O amor sempre inspirou a arte. Em todos os tipos de arte é o amor que dá o tom. No cinema, contudo, há uma grande diferença. Quem dá o tom ao amor na telona é a música. O que seria de Jack e Rose sem Celine Dion para acompanha-los em Titanic? O exemplo pode até ser cafona, mas, em se tratando de amor, o cafona é romântico.

E muito do que é romântico é clássico. Não só clássico na acepção acadêmica e pomposa. Clássico de “Sessão da Tarde” mesmo. Ao menos um crepúsculo semanal tinha de vir acompanhado de alguma música comovente, cheia de levadas suaves que culminavam naquele beijo. Em Top Gun – Ases Indomáveis, Take My Breath Away embalou Charlotte (Kelly McGillis) e Maverick (Tom Cruise).

Quase uma década depois, a sintonia do casal Demi Moore e Patrick Swayze de Ghost – Do Outro Lado da Vida só estava completa quando tocava Unchained Melody, com os vocais chorados e o piano quase valsa dos Righteous Brothers — que, como a banda Berlin, de Top Gun, não tiveram outros hits. Mais um casal beleza que completa esse quadro são a prostituta Vivian (Julia Roberts) e o executivo Edward (Richard Gere) em Uma Linda Mulher. Quanto à música, o ronronante Roy Orbison em Pretty Woman não é o único que vale ser lembrado: a trilha sonora do filme ainda conta com Roxette e Red Hot Chilli Peppers (!).

Em matéria de prostituta, porém, eu prefiro a Bonequinha de Luxo de Audrey Hepburn. Até porque, além de bela e primorosa em cada trejeito ora bonequinha, ora luxo, ela canta muito bem. Ao maior estilo folk, com um violão e arrastando as dedilhadas, Holly embala a deliciosa Moon River em sua janela.Também vale muito a pena assistir a outras obras-primas, como Casablanca. Mais do que ver, deve se ouvir. É o caso da música tema de Ilsa e Rick. Cantada pela sublime voz de Frank Sinatra, As Time Goes By realça cada detalhe dos planos que contêm o casal e dá o ar saudoso da trama.

A animação Shrek mostra que amar é algo que vai além do humano — e alcança até os corações mais ogros. No segundo filme da seqüência, Peter Yorn dá uma nova roupagem ao punk esganiçado e de acordes agudos do Buzzcocks. Em tom mais power-pop, Ever Fallen In Love foi uma escolha muito feliz para o romance nada comum de Shrek e Fiona.

O que falar então das crianças, que já causam suspiros pelo menor dos namoricos em filmes. Atire o primeiro lenço de papel quem não se lembra de My Girl, levada no maior estilo bailinho pelos Temptations. A canção dá nome ao filme que conta com brilhante atuação da dupla Thomas (Macaulay Caulkin) e Vada (Anna Chlumsky. Tão doce quanto essa trama é o trecho de Os Batutinhas em que Alfalfa (Bug Hall) declara à Darla (Britanny Ashton) todo o seu amor em You Are So Beatiful. Apesar da voz do pequeno (ou justamente por ela), a música vem como uma sinceridade como não se vê em tempos de créu.

Horas e horas seriam necessárias para ouvir tudo de romântico e amável que a música produziu para a sétima arte. Essa é uma ótima desculpa para ficar junto de seu par, seja assistindo aos filmes da lista ou escutando as canções.

 

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