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O maior clássico do cinema romântico

Não é o que você está pensando, estou falando de “A Lagoa Azul” Victor Caputo Férias de julho, uma das principais fontes de diversão, pelo menos no passado, quando ter TV a cabo não era tão normal, era a “Sessão da Tarde”. Quem nunca ficou sentado na frente da televisão esperando o filme começar, já …

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Não é o que você está pensando, estou falando de “A Lagoa Azul”

Victor Caputo

Férias de julho, uma das principais fontes de diversão, pelo menos no passado, quando ter TV a cabo não era tão normal, era a “Sessão da Tarde”. Quem nunca ficou sentado na frente da televisão esperando o filme começar, já imaginando aquele desenho que tanto queria rever, mas na hora que começa… “A Lagoa Azul? Mas esse filme não passou mês passado?”


O filme de 1980 é a terceira adaptação do romance “The Blue Lagoon”, do escritor Irlandês Henry De Vere Stacpoole, escrito em 1908. As versões anteriores são de 1923 e 1949, porém nenhuma das duas fez tanto sucesso quanto a mais recente.

O enredo é bem conhecido: Richard (Christopher Atkins), seu pai e a prima Emily (Brooke Shields) estão indo, de barco, para São Francisco. Até que problemas técnicos surgem e o barco corre o risco de explodir. Desesperados, Richard e Emily se separam de seu pai/tio e acabam em um barco acompanhados do marinheiro Paddy Button. Os barcos se separam e os três chegam a uma ilha deserta. O marinheiro ensina os dois jovens como pescar e sobreviver, até que em uma noite, bêbado, Paddy se afoga. O resto do filme mostra como Emily e Richard sobrevivem na ilha, mostra também o amor surgindo entre os dois enquanto fazem descobertas sobre sexualidade e sobre a ilha, ela talvez não seja tão deserta assim.

Quando fizeram o filme,  Christopher Atkins tinha 19 anos e Brooke Shields era uma adolescente de 15 anos. Hoje, mais grandinhos, tenho a impressão que o ápice da carreira dos dois foi realmente A Lagoa Azul. Após algumas participações em seriados americanos, hoje Brooke Shields é uma das principais personagens do seriado Lipstick Jungle. Já Christopher Atkins fez e continua fazendo filmes de pequena ou quase nenhuma notoriedade. A versão de 1980 foi dirigida por Randal Kleiser, que dirigiu outro clássico filme de “Cinema em casa”: Querida, estiquei o bebê (Honey, I blew up the baby, 1992).

Para muitos, quando pensamos em algum filme clássico de romance, a primeira imagem a aparecer, infelizmente, não é nem E o vento levou (Gone with the Wind, 1939) ou Casablanca (Casablanca, 1942) e sim o nosso clássico A Lagoa Azul. Nesse dia dos namorados, passe em alguma locadora e, com ou sem acompanhante, assista e relembre suas tardes, entediadas, de férias.

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