Skin – À Flor da Pele (Skin, 2018) é um longa produzido por Guy Nattiv e inspirado em fatos. O drama conta a história de um jovem, Bryon Widner (Jamie Bell), que foi adotado por um casal que lidera um grupo de supremacistas brancos, os Vikings.
Tendo crescido nesse meio, Bryon torna-se um skinhead que nunca duvidou do que seu grupo defendia, cobrindo seu corpo com tatuagens que simbolizam o ódio a outros povos. No entanto, sua vida muda quando conhece Julie Price (Danielle Macdonald) e encanta-se por ela e suas três filhas.
A produção americana se passa em Ohio, no início do século atual e retrata os conflitos raciais em um país “pós-apartheid”. Além do racismo, a intolerância com o estrangeiro também é explícita, sempre se referindo a grupos estrangeiros, como asiáticos e mexicanos, de formas ofensivas.
Logo de início, a tensão trazida nas primeiras cenas é a mesma que se manterá durante os próximos 118 minutos, com um menino pequeno tendo sua cabeça raspada e dando entrada ao grupo Vikings. A atuação de Jamie Bell exibe as facetas do ator. No filme Billy Elliot (Billy Elliot, 2000), ele representa um dançarino com muita sensibilidade. Já aqui, Bryon é um personagem grosseiro e normalmente ofensivo.
Ao mesmo tempo que o filme retrata um acontecimento positivo, fica o questionamento se seria realmente fácil para alguém virar-se contra o grupo em que foi criado, abandoná-los e acreditar na igualdade entre todos tão rapidamente como acontece com Bryon.
Em meio às complicações que eles passam, surge Jenkins (Mike Colter), um ativista negro que acredita no potencial de tirar homens como Bryon desses grupos e trazê-los para o “mundo real”. Como todo clássico hollywoodiano, o FBI também está envolvido na trama, pois algumas atitudes do grupo Vikings estão sendo investigadas devido ao seu caráter criminoso.
Skin – À Flor da Pele estreia dia 26 de março está em exibição nos cinemas. Confira aqui o trailer:
*Capa: [Imagem: Reprodução/Maven Pictures]