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Cinema espanhol

INTRODUÇÃO A produção cinematográfica espanhola contém traços únicos dentro do cinema internacional. A vivacidade, intensidade e paixão do povo espanhol são refletidas em seus longas. Neles estão presentes elementos que a nação adora contar: seu cotidiano, sua cultura e sua história. Do suspense ao romantismo, esses elementos ficam escondidos ali.   DIRETRIZES Com atores e …

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INTRODUÇÃO

A produção cinematográfica espanhola contém traços únicos dentro do cinema internacional. A vivacidade, intensidade e paixão do povo espanhol são refletidas em seus longas. Neles estão presentes elementos que a nação adora contar: seu cotidiano, sua cultura e sua história. Do suspense ao romantismo, esses elementos ficam escondidos ali.

 

DIRETRIZES

Com atores e diretores ocupando papéis importantes no cenário internacional, o cinema espanhol tem seu reconhecimento tanto dentro das fronteiras, quanto fora delas.

Um nome essencial para toda a produção na Espanha é Luis Buñuel. O espanhol, naturalizado mexicano, trabalhou com Salvador Dalí e foi capaz de sacudir o país ibérico com sua obra multipremiada.

Buñuel influenciou outros grandes diretores posteriores a ele, como Pedro Almodóvar.

 

TEMÁTICAS/CONTEXTO SOCIAL/PLANO DE FUNDO

Recortes sobre o período da ditadura franquista e o provincialismo de um modo de vida plural são contextos sociais recorrentes. Ainda, temas históricos e sua influência no país, como o Plano Marshall, são figurantes para as produções.

Filmes de ação que colocam especificidades das leis e da economia do país em um plano secundário são comuns.

 

DIRETORES

  • Pedro Almodóvar

Diretor e roteirista, famoso e premiado. É muito habitual ver seus títulos em nomeações do Oscar, Globo de Ouro e Cannes. Um fato curioso sobre ele é que Almodóvar nunca teve condições financeiras para estudar Cinema, e ainda assim, foi o primeiro espanhol a ter uma indicação ao Oscar de Melhor Diretor.

  • Alejandro Amenábar

Apesar de ter nascido no Chile, é filho de mãe espanhola e chegou em Madrid com tenra idade. É conhecido por trabalhar com Nicole Kidman e por receber Oscar de Melhor Filme Estrangeiro com o longa Mar Adentro (2004).

  • Emílio Martínez-Lázaro

O madrilenho tem seu nome escrito em letras garrafais no cinema espanhol contemporâneo. O doblete de Ocho Apellidos Vascos (2014) e Ocho Apellidos Catalanes (2015) atingiram o topo da bilheteria nacional.

  • Daniel Monzón

Natural da Ilha de Mallorca, ficou conhecido por dirigir filmes de ação, mistério e ficção científica e arrebatou muitos prêmios nacionais no ano de 2010.

  • Álex de la Iglesia

O diretor vasco foi presidente da Academia de las Artes y las Ciencias Cinematográficas de España por quase dois anos. Sua produção é reconhecida como uma mistura de terror, suspense e drama, com toques de comédia. De la Iglesia é coroado também pelo longa documental Messi (2014) sobre a vida do jogador.

  • Mario Camus

Um nome um pouco mais restrito à Europa, mas com forte projeção nacional. Ganhou destaque com Los Santos Inocentes (1984), um longa bem apreciado no Festival de Cannes em 1984 e na Espanha, considerado um cânone do cine español.

 

ATORES E ATRIZES

  • Penélope Cruz

Ganhou o coração de toda a Espanha e posteriormente do mundo. Indicada e premiada, é conhecida como uma das principais atrizes coadjuvantes no  cinema dos últimos anos. Além das parcerias com Almodóvar e do sucesso em Volver (2006), conquistou muitos aplausos com a participação no quarto filme da série Piratas do Caribe (2003 – atual).

  • Antonio Banderas

Malaguenho, interessou-se pela arte após sua carreira como jogador de futebol se tornar inviável. Atuou em uma peça de Brecht censurada por Francisco Franco e foi preso por isso. Banderas é uma figura símbolo dos longas espanhóis e ganhou projeção internacional trabalhando com diretores de diversos países.

  • Adriana Ugarte

A Tornou-se conhecida por uma minissérie, da Antena 3, El Tiempo entre Costuras (2013-14), a qual parou o país. Depois disso, a madrilenha passou a ocupar espaços cinematográficos, como em Palmeiras na Neve (Palmeras en la Nieve, 2015), e protagonismo em Julieta (2016). Nesse último, recebeu o prêmio de Melhor Atriz na principal premiação da Espanha, o Premio Goya.

  • Mario Casas

Passo a passo, foi assim que ator conquistou seu espaço no cinema espanhol. De papéis menores até o protagonismo, Casas contracenou com nomes consagrados como Antonio Banderas, atingiu uma boa crítica em Palmeiras na Neve e se consagrou em Un Contratiempo (2016).

  • Dani Rovira

Muito presente nos teatros, inclusive com monólogos e com bom humor, o ator é o queridinho da comédia/comédia romântica espanhola. Um fato interessante sobre o malaguenho é que ele também faz dublagem em animações. Ademais, seu par romântico na dupla de Ocho Apellidos, a atriz Clara Lago, tornou-se seu par na vida real.

  • Clara Lago

No topo de bilheteria como personagem secundária e com prêmios de “Atriz Revelação”, a jovem artista caiu nas graças do público, muito por seu talento e pela simpatia de suas personagens em comédias românticas.

  • Carmen Machi

Talvez um dos rostos mais conhecidos nas telas, ela apareceu em quase 40 filmes nos últimos 20 anos. Entre papéis menores, secundários e principais, trabalhou com grandes nomes nacionais e angariou alguns prêmios. Sem dúvidas, uma figura singular e essencial dentro da produção cinematográfica de seu país.

  • Carmen Maura

Uma carreira de mais de 30 anos, uma das atrizes espanholas mais famosas da contemporaneidade e ganhadora da categoria de Melhor Atriz do Festival de Cannes em 2006. Uma curiosidade sobre Maura é sua descendência de Antonio Maura, um conhecido político alguns anos antes de seu nascimento.

 

POR QUAIS FILMES DEVO COMEÇAR A EXPLORAR?

  • Bem-vindo, Senhor Marshall! (¡Bienvenido, Mister Marshall, 1953)
  • O Labirinto do Fauno (El Laberinto del Fauno, 2006)
  • Volver (2006)
  • As 13 Rosas (Las 13 rosas, 2007)
  • Crimes Temporais (Los cronocrímenes, 2007)
  • Cela 211 (Celda 211, 2009)
  • A Pele que Habito (La piel que habito, 2010)
  • Ocho apellidos vascos (2014) e Ocho apellidos catalanes (2015)
  • Palmeiras na Neve (Palmeras en la nieve, 2015)
  • Um contratempo (Un contratiempo, 2016)

 

O CASAMENTO COM A TRILHA SONORA

Como em qualquer produção ao redor do mundo, a trilha sonora é fundamental. Sua definição perante o cinema espanhol é de versatilidade com singularidade. Versatilidade pela variedade de gêneros e compositores e singularidade por ter um traço espanhol típico, apesar da globalização e massificação.

Nas obras de Almodóvar, a trilha é uma peça integrante, quase uma personagem. As músicas se fundiram aos longas, como na canção Volver, na voz de Estrella Morente, para a produção de mesmo nome, ou Resistiré, de Duo Dinámico, para Ata- me (Átame, 1989).

É muito comum, também, músicas feitas sob medida para os filmes. Esse é o caso de Ocho Apellidos Vascos, que contou uma trilha sonora especial de Fernando Velázquez. Ou mesmo, Pablo Alborán, ao emprestar sua voz para cantar Palmeiras na Neve para obra de Fernando González Molina.

 

PRÊMIOS E FESTIVAIS

A Espanha possui um modo único de apreciar seus longas nacionais. Por isso, há inúmeros prêmios e festivais em todo o território. O mais importante é o Premio Goya, que corresponde ao Oscar, e os Premios Feroz, homólogos aos Globos de Ouro. Na Catalunha, o Premio Gaudí é a principal premiação e vale como um Oscar também.

Existem também os festivais locais e os internacionais, como Festival Internacional de Cine de San Sebastián, Festival de Cine de Gijón, Festival de Málaga, Festival Internacional de Cinema de Cataluña.

 

EM MOVIMENTO CONTÍNUO

As produções espanholas não se retêm às conquistas já logradas, por isso, há novidades para seus apreciadores. De maneira empolgante, os velhos e conhecidos rosto dos longas reaparecem para algo novo. Dolor y Gloria (Dor e glória), trabalho de Pedro Almodóvar, começou a ser gravado neste ano e tem previsão de lançamento para 2019.

O drama em construção não contará com o protagonismo feminino, situação rara em sua produção. Contudo, o diretor reuniu mais uma vez atores de grande expressão, os papéis principais ficaram com Antonio Banderas e Asier Etxeandía, os secundários com Penélope Cruz e Julieta Serrano.

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