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O que toca na Sala33: Para Relaxar

Imagem: Reprodução. Tradução: “É tão difícil se importar quando se está tão relaxado”. A música talvez seja a arte mais acessíveis para nós nos dias de hoje. Não precisamos sair pra buscar, podemos ouvir em qualquer lugar e estão em quase todos os momentos de nossa vida. As mais calmas são incríveis para momentos em …

O que toca na Sala33: Para Relaxar Leia mais »

Imagem: Reprodução.

Tradução: “É tão difícil se importar quando se está tão relaxado”.

A música talvez seja a arte mais acessíveis para nós nos dias de hoje. Não precisamos sair pra buscar, podemos ouvir em qualquer lugar e estão em quase todos os momentos de nossa vida. As mais calmas são incríveis para momentos em que tudo está dando errado e você precisa respirar, em que tudo está dando certo e você precisa comemorar com um respiro fundo na alma, ou, então, quando tudo está na média e você só precisa de um momento de paz com você mesmo. O Sala33 escolheu as melhores músicas para seu momento relax numa playlist incrível.


Mateus Aleluia – Ó Virgem Virei Leão (Pedro Teixeira)

O arranjo gostoso do violão, os vocais harmonizados, a percussão leve, todo o conjunto, apesar de levemente dançante, me transmite uma paz no peito. Já conhecia o trabalho do Mateus, mas a oportunidade de cobrir o show dele pelo Sala33, tornou-me um grande fã. Difícil de se achar produções tão completas, com muito esmero das melodias até as letras. Axé!

 

Rubel – Mantra (Pedro Teixeira)

Outro violão bem bonito, acompanhada pela voz boêmia do músico carioca Rubel Brizolla. A canção conta com um gostoso arranjo de sopros, e as rimas de Emicida ao fundo, constituindo um verdadeiro mantra, em sua repetição fascinante. “Não me deixa esquecer/ Que a gente não precisa de nada, nada” minimalista até na letra, o som é para o agrado de todos.

 

Catavento – Panca Úmida (Pedro Teixeira)

O som do grupo gaúcho Catavento é um pouco mais cheio de informações, e mais confuso em sua psicodelia, por sua vez. De qualquer forma, a voz leve, a batida bem ritmada, o instrumental difuso conferem uma serenidade lisérgica à Panca Úmida. Não conhecia muito da banda até recentemente, mas o CD Ansiedade na Cidade já ganhou um lugar entre os meus favoritos.

 

Jorge Drexler e Mon Laferte – Asilo (Pedro Teixeira)

O versátil compositor uruguaio Jorge Drexler uniu-se à cantora chilena Mon Laferte, com o intuito de nos presentear com essa bela obra que é Asilo. A guitarra dedilhada carinhosamente, entrelaça o ouvinte em um abraço terno. As vozes do dueto dão amparo uma à outra, à medida que os versos da canção propõe remanso. Uma das melhores uniões que poderia sair da América Latina culminou nesta bela canção.

 

Dj Koze – Music on my Teeth (Pedro Teixeira)

Os vocais etéreos, a guitarra doce reverberando, a ambientação difusa nos entregam um belo sonho, enquanto ouvimos Music on my Teeth. O dj alemão, notável não só por suas peculiaridades, mas principalmente por sua versatilidade, conseguiu, com méritos, criar uma ótima música para se relaxar. O som que parece ter saído de uma banda dos anos 60, brinca com nossa mente com os leves efeitos ao fundo, ao mesmo tempo em que a melodia prende nossa atenção. Aproveite com moderação, porque vicia um bocado.

 

Homeshake – Hello Welcome (Leonardo Lopes)

Essa música instrumental abre o último álbum do HOMESHAKE, projeto do canadense Peter Sagar, antigo guitarrista do Mac DeMarco que se confirma cada vez mais como um dos grandes nomes do indie lo-fi. A atmosfera sonora que ele conseguiu criar nesse álbum é incrível, e essa música encaixa perfeitamente também para abrir uma playlist de músicas relaxantes.

 

Terno Rei – Criança (Leonardo Lopes)

A primeira vez que eu vi os caras do Terno Rei tocando foi no Carioca Club em 2014, o show principal da noite era de uma banda de hardcore, e lembro que foi engraçado a reação coletiva do público de “wow, não tava esperando por isso”. Muito apegados na vibe do dream pop, já devo ter visto uns 10 shows deles desde então e eu nunca consegui traduzir direito em palavras a sensação etérea que me dá, mas achei válido compartilhar nessa playlist a calma e nostalgia desse som do último álbum deles.

 

Wild Nothing – Shadow (Leonardo Lopes)

Pra ser justo vou deixar uma música ~relaxante~ de banda dream pop gringa também. Uma das maiores decepções da minha vida foi ter perdido a oportunidade de ver eles tocando de graça em São Paulo, Shadow é uma das músicas mais conhecidas deles e deus abençoe o dia que o Spotify me recomendou ela e apresentou essa banda.

 

Daniel Caesar – Best Part (Leonardo Lopes)

Um dos maiores artistas R&B da história, seu último álbum “Freudian” poderia entrar inteiro nessa playlist, escolhi esse duo com a californiana H.E.R. por causa de uma session que vi dele no YouTube. Ela chama “A COLORS SHOW” e foi até estranho ver como um vídeo tão simples de um cara cantando sozinho com uma xícara de chá em um fundo colorido pode ser tranquilizante.

 

Slowdive – When The Sun Hits (Leonardo Lopes)

Pra finalizar vou deixar essa escolha pessoal que é a minha favorita do Slowdive. Eles são um dos principais nomes do shoegaze um subgênero do rock alternativo , é muito fácil reconhecer uma música desse estilo, sempre muito barulhenta e introspectiva (aliás o nome ‘shoegaze’ vem dessa introspecção dos músicos ao se apresentarem, meio que fechados no seu próprio universo enquanto tocam olhando pros seus sapatos). Isso sempre me acalmou muito, achei que merecia ir pra playlist.

 

Khai Dreams –  Lost in You (Tamara Nassif)

Quem quer que tenha cunhado a expressão “quality time” (ou “tempo de qualidade”), com certeza estava com a melodia de Lost in You tocando na cabeça. Com apenas 1:41 min, ela consegue despertar uma calmaria em mim que poucas coisas e nisso incluo chá de camomila conseguem, além de um sentimento fortíssimo de identificação com a letra tão poética e tão simples que parece que escorreu de uma conversa entre dois amantes. É quase como um abraço quentinho em um dia gelado.

 

Novos Baianos – Mistério do Planeta (Tamara Nassif)

Ouvir Mistério do Planeta é pedir para ter pelo menos uma partezinha do corpo dançando conforme o samba. Com uma melodia tão gostosa e uma letra que mais parece um poema cantado, essa música aquece meu coração e consegue abrir meus olhos para como o mundo é imenso e, de fato, misterioso.

 

Little Joy – Brand New Start (Tamara Nassif)

Essa é a música que toca na minha cabeça sempre que imagino uma longa viagem de carro para a praia com a minha família, mesmo que nunca a tenhamos ouvido juntos. Me traz uma sensação boa de nostalgia, de que alguma coisa genuinamente boa vai acontecer ou por que não? de um recomeço caminhando até mim ao som desses acordes calminhos e que conseguem trazer burburinhos gostosos na barriga.

 

Corinne Bailey Rae – Put Your Records On (Tamara Nassif)

Quando eu tinha uns 8 anos, minha irmã colocava essa música para tocar sempre que estava se sentindo “em um dia bom”. Esse é o maior sentimento que floresce em mim sempre que ouço Put Your Records On: a de que terei um dia bom, quase como aqueles que eu vivia a mais de 10 anos atrás com uma corda de pular em uma mão e um punhado de morangos na outra. Espero que quem a ouça se sinta assim também.

 

Sticky Fingers – These Girls (Tamara Nassif)

Com acordes leves e voz principal aveludada, These Girls pinta na minha cabeça uma sala de cores terrenas fortes iluminada em meia-luz por abajures amarelos, com um sofá confortável de couro marrom e um cheiro embriagante de chá de hortelã. Me parece um bom lugar para tirar um cochilo, ler um livro impossível de soltar e deixar a cabeça se perder e brincar nos timbres de uma música tão viciante e terna de se ouvir.

 

Khalid – Location (Tamara Nassif)

Não teria como ter uma música diferente para fechar a minha seleção de “para relaxar”: Location é uma das canções que mais me embala em uma atmosfera de sossego, de mansidão, de calmaria. Em tons R&B, Khalid consegue transportar quem quer que o ouça para uma vibe de tranquilidade quase palpável, além de tocar o coração com letras sempre tão bonitas e poéticas.

 

Vance Joy – Georgia (Giovana Christ)

Sempre vindo aqui para enaltecer meu cantor preferido. Essa música consegue colocar paz no meu coraçãozinho mesmo com o metrô lotado e gente empurrando no ônibus. Ouvir ela sozinha com o ventinho batendo no rosto garante os três minutos e cinquenta segundos mais pacíficos do meu dia.

 

Seafret – Oceans (Giovana Christ)

Seafret é uma dupla de britânicos estranhinhos que, recentemente, conseguiram um espacinho no tão disputado universo da música. Quase todas as músicas dele dão aquela sensação de olhar para fora do ônibus quando está chovendo e não pensar nada. Dá para mergulhar no seu oceano interno e voltar durante essa faixa.

 

Baleia – Sangue do Paraguai (Furo 2) [Giovana Christ]

Essa banda é o que eu chamo de alternativa. No sentido bom. O show deles (que teve cobertura pelo Sala33) é uma mistura de emoções que chega a irritar. Você não sabe se está sentindo raiva, saudades; se está amando ou odiando tudo. E isso, eles conseguem passar com suas músicas também. A mistura de sons garante que você consiga se acalmar (ou ficar mais confuso ainda).

 

Daft Punk e Julian Casablancas – Instant Crush (Hugo Reis)

Nesta faixa, a dupla francesa de música eletrônica Daft Punk exibe sua costumeira exuberância sonora e entrega uma canção suave aos ouvidos, com repetição e ritmo na medida certa. Contando com a participação de Julian Casablancas do Strokes no vocal, a letra fala sobre um amor não concretizado, mas o mais importante aqui é o clima relaxante e introspectivo.

 

John Frusciante – Your Warning (César Costa)

O ex-guitarrista do Red Hot Chilli Peppers tem uma carreira solo repleta de músicas densas e calmas. No álbum “Curtains”, o minimalismo das composições dá uma tranquilidade única para as canções. “Your Warning” soma essas características, além de contar com uma letra muito poética e bastante triste.

 

Yo La Tengo – Green Arrow (Ana Gabriela Zangari)

Deve ambientar-se em uma floresta iluminada por vagalumes. Quando ouço essa música sinto como se, entre folhas bem escuras de altas árvores, eu olhasse para o céu estrelado. É aquela música que se tivesse letra, provavelmente diria menos do que diz. Ou melhor, não dizer nada é o que procuramos quando colocamos essa música.

 

Marcelo Jeneci – Jardim do Éden  (Ana Gabriela Zangari)

Tem um toque de havaiana, mas não um “havaiano cool” como normalmente. É como se a praia estivesse vazia e o sol, apesar de forte, não estivesse ardendo na pele. Com um reboladinho manso, a música começa e vai envolvendo e embalando. Tudo vai bem quando se escuta a palavra “Paraisópolis”. Ela é posta ao lado de outros lugares como Shangri-la e Jardim do Éden, o que resgata a poesia original do nome do lugar. Nos afasta, enquanto dura a música, de tudo aquilo que fica associado a ele na tv, no rádio, nas manchetes. Chama-se Paraisópolis e a letra nos lembra disso.

 

Emicida (feat. Caetano Veloso) – Baiana (Ana Gabriela Zangari)

Se eu pudesse encomendar uma paixão — e há quem diga que se pode —, eu gostaria de ser a musa do Emicida só pra receber suas palavras! Na música, ele cria toda uma atmosfera tanto em verso quanto em fundo para demonstrar a forma como uma baiana deixou a sua cabeça. São muitas as lindas referências usadas para explicar como vê a moça. Além disso a música se utiliza de um bom humor manhoso, concentrado no seu gancho. “A cabeça ficou louca só com aquele beijinho no canto da boca”. E assim ela vai levando, onda sobre onda, o ouvinte a entrar no seu passo.

 

The Vaccines – English Graffiti  (Ana Gabriela Zangari)

Eu já gostava da música quando se deu a seguinte situação: voltando pra casa de trem, umas oito horas da noite, consegui um lugar. Sentei. Por sorte, o modo aleatório permitiu que eu a escutasse naquele momento. Era um vagão de fim de dia. Movimentos lentos e pontuais, passíveis de romantização. Eis que percebo se encaixarem na música. Cada olhada silenciosa para fora da janela proporcionava autêntica diversão. Cansada, externava um sorriso sincero.

 

Plain White T’s – Hey There Delilah  (Ana Gabriela Zangari)

Essa faz parte de uma coletânea de coisas que se deve conhecer — e muito comumente se conhece mesmo — para viver em sociedade. Hey There Delilah trata de um amor entre jovens separados pela distância. E mesmo que você não namore, não esteja no ensino médio e não tenha o violão do cantor para pensar em vendê-lo e comprar uma passagem para ver a moça, você quer. Mais que isso, você sente que precisa! Mesmo que não haja sequer um you para quem o refrão possa se direcionar, ouvimos com o fundo da alma. Sabe quando bate naquela camada do sentimento que suscita um discreto, mas verdadeiro chorinho? Oh it’s what you do to me…Prescrevo que outra possibilidade é a de bater forte empolgação.

 

SZA – Drew Barrymore (Yasmin Oliveira Caetano)
Eu amo a SZA. Foi uma das melhores descobertas que fiz esse ano. Escolhi “Drew Barrymore” porque, do álbum “Ctrl”, essa sempre foi a mais marcante pra mim.
A força dessa música é a voz que se impõe, a letra sincera. Principalmente, a dor que ela sente, que eu sinto, que nós sentimos. “Drew Barrymore” tem uma energia forte demais. Por algum motivo, isso me deixa bem.

 

Incubus – Aqueous Transmission (Yasmin Oliveira Caetano)

Sim, ela tem 7 minutos. Mas “Aqueous Transmission” faz esse tempo valer a pena.

A intenção na produção dessa música foi, literalmente, dar uma paz interior a quem escuta. Palavras de quem mais se envolveu na sua criação.

A pipa chinesa e a orquestra não são à toa.

 

Marcelo Camelo – Janta (Mariah Lollato)

Essa música me faz reencontrar comigo mesma. Deixar o mundo lá fora e voltar para o meu mundo. Quando eu me perdi no caos da cidade, no caos de São Paulo, tudo silencia e eu lembro quem eu sou. Nem tanto pela letra, mas pela melodia, ela me lembra casa, essa casinha que a gente leva para todo lugar dentro de nós.

 

Carla Bruni – Le plus beau du quartier (Mariah Lollato)

Quando eu estava no cursinho, já nenhuma música servia para me acalmar. Todas as letras pareciam falar contra mim. Então me lembrei de uma melodia que ouvia no carro com a minha mãe e busquei a artista no Spotify. Gosto de pensar que quando não entendemos as palavras, tudo se torna música. A voz, as nuances de cada sílaba, as pausas entre as frases, os instrumentos. Para mim, essa música é isso.

Por Equipe do Sala33

 

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