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‘The One’ e a promessa do par perfeito através da ciência

Em uma época em que séries como Ginny e Georgia (2021) ou Sky Rojo (2021) fazem parte do Top 10 da Netflix, The One (2021) chega em um bom momento. Assim como as outras produções, The One surge com uma narrativa misteriosa, desvendada aos poucos pelo telespectador, e ainda envolve muita investigação policial. Mas, ao …

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Em uma época em que séries como Ginny e Georgia (2021) ou Sky Rojo (2021) fazem parte do Top 10 da Netflix, The One (2021) chega em um bom momento. Assim como as outras produções, The One surge com uma narrativa misteriosa, desvendada aos poucos pelo telespectador, e ainda envolve muita investigação policial. Mas, ao contrário das demais, essa série transborda drama e problemáticas. 

Hannah Ware é a protagonista e todo o enredo é voltado para sua personagem, a doutora em bioinformática e biologia sistêmica, Rebecca Webb. Com a ajuda do pesquisador e colega James (Dimitri Leonidas), Webb cria um dispositivo que é capaz de encontrar a alma gêmea de qualquer indivíduo por meio de um pedaço de DNA. O aparelho logo se torna conhecido e passa a ser utilizado por milhões de pessoas, o que gera diversas tramas secundárias instigantes. 

Uma delas é a da policial Kate (Zoë Tapper), que, em meio à investigação de uma pessoa encontrada morta, se envolve com Sophia (Jana Pérez), seu match. Por coincidência (ou não), o corpo investigado é de Ben Naser (Amir El-Masry), um amigo que morava com Webb antes da fama do aplicativo. A partir de então, se inicia uma estimulante caçada até o verdadeiro assassino, enquanto outras problemáticas acontecem simultaneamente.

 

The One: personagens de Zoë Tapper e Hannah Ware aparentam desconforto com a presença uma da outra em ambiente de fundo escuro e amadeirado
Kate e Rebecca não mantêm uma boa relação e é comum vê-las trocando ameaças em cena. [Imagem: Reprodução/Youtube/Netflix]

As mil e uma narrativas 

Em The One, não existe barreira física ou cultural que impeça uma pessoa de encontrar seu par perfeito. Essa descoberta, no entanto, coloca em cheque toda a forma de se relacionar até o momento e ocasiona problemas para aqueles já comprometidos. 

Ao lidar com um cenário fora da realidade, a série faz o telespectador pensar como seria caso o aplicativo realmente existisse, e todos os aspectos morais e legais que o circundam. O armazenamento de uma grande base de dados de DNA por uma empresa privada é posto em pauta, assim como diversos crimes cometidos em nome do amor e o alto índice de divórcios à época do lançamento do aplicativo. 

The One é bem produzida e apresenta um enredo interessante mas, ainda assim, não foge do que já assistimos em muitas outras séries. O mistério, o drama e a perseguição em torno de um dos protagonistas lembram bastante BioHackers (2020). Outra semelhança com a série é a união de investigação e ciência, além do desfecho final um tanto quanto fraco. O convite para assistir à próxima temporada não parece exatamente formidável, porém existe.

A série poderia ser mais interessante se não contasse todo o mistério por trás do assassinato de Ben e sua decorrente ligação com Rebecca. Algumas jogadas já estão gastas e parecem previsíveis demais. 

Além disso, é possível que ocorram confusões a respeito da personagem de Hannah Ware. A história é revelada aos poucos e faz uso de flashbacks para explicar o motivo de suas escolhas. Mas será que o fim esperado justifica todos os meios utilizados para tal? 

Assista e tire sua conclusão. The One é uma série que consegue conciliar ficção científica, investigação policial e muito drama. Mesmo com vários problemas, a série coloca a questão do que é o amor e faz uso de um cenário utópico, onde encontrar o par perfeito é rápido e fácil como dar match em um aplicativo de relacionamento. Para quem se interessa por essa temática e gosta de séries semelhantes, vale a pena assistir.

 

*Imagem de capa:  Reprodução/Youtube/Netflix

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