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Attack on Titan é mais uma decepção dos animes em live-action nos cinemas

Geralmente, adaptações live-action de animes não são muito bem aceitos pela crítica e público-alvo. Attack on Titan não é diferente e segue à risca a regra. Sendo honesto, Shingeki no Kyojin (nome original do japonês) não é uma animação de fácil adaptação. O mangá escrito por Hajime Isayama é recheado de acrobacias, além dos próprios …

Attack on Titan é mais uma decepção dos animes em live-action nos cinemas Leia mais »

Geralmente, adaptações live-action de animes não são muito bem aceitos pela crítica e público-alvo. Attack on Titan não é diferente e segue à risca a regra. Sendo honesto, Shingeki no Kyojin (nome original do japonês) não é uma animação de fácil adaptação. O mangá escrito por Hajime Isayama é recheado de acrobacias, além dos próprios titãs, e tudo isso traz complexidade para a produção, mas não explica os problemas de atuação e diálogo do filme.

Lançado em 2015 e dividido em dois longas, a parte um fala sobre a história de 3 personagens principais: Eren Yeager (Haruma Miura), Mikasa Ackerman (Kiko Mizuhara) e Armin Arlert (Kanata Hongõ). Todos habitam um universo no qual os humanos vivem cercados por muros que os defendem dos titãs, criaturas gigantes, cercadas de mistérios e que se alimentam de pessoas. Após 100 anos protegidos, um estranho gigante cria um buraco no muro e coloca a humanidade em risco, fazendo com que os personagens agora tenham que enfrentar as criaturas para conquistarem seus espaços de volta.

Shinji Higuchi, quem realizou o longa , utiliza de muitos recursos clássicos de anime, tanto em construção de personagens, como o estereótipo de personagens femininas que ficam nervosas quando perto de seus interesses amorosos, quanto na forma de contar história com diálogos super didáticos e muitos flashbacks desnecessários. De certa forma, algumas ideias até funcionam, mas no geral elas ficam pequenas perto dos erros da primeira parte do filme.

Aliás, a representação dos titãs também possui problemas em diversos momentos. Com uso excessivo de chroma key e imagens em computação gráfica, a mecânica deles com os atores nunca parece natural. A dificuldade para a produção de seres gigantes e monstruosos é compreensível, entretanto, quando se propõe a fazer isso as críticas para possíveis problemas também são.

Outro ponto negativo são os diálogos, que muitas vezes não acrescentam nada para a história ou construção dos personagens. Buscam ter alguma profundidade, mas em certos momentos não se sabe  o que é piada e o que tem alguma idéia filosófica por trás. Além disso, o roteiro não é bem amarrado e utiliza de recursos que não têm nenhum sentido com o universo criado para amarrar a história e “fazer as coisas acontecerem”.

Attack on Titan até possuí idéias boas, porém são mal-executadas. Infelizmente, o filme segue o padrão de animes mal adaptados nos cinemas. O longa de 2015 possui problemas de roteiro, direção e de pós-produção, apesar de se manter fiel ao anime e contar as histórias propostas no mangá.

 

O filme está na programação do Anime Night da Cinemark, e será exibido no dia 4 de abril nos cinemas participantes.

Confira aqui o trailer da primeira parte do filme:

https://www.youtube.com/watch?v=7mL1RUSeksE

 

Por Pedro Gabriel
peedrog98@usp.br

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