Jornalismo Júnior

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O mundo de Greta Gerwig: traduzindo a experiência feminina para as telas de cinema

Diretora explora diferentes perspectivas da psique feminina em seus trabalhos
Por Giulia Polizeli (giulia.polizeli@usp.br)

Louisa May Alcott escreveu uma vez: “Não consigo esconder minha decepção por não ser um menino”. A declaração, uma das mais marcantes da personagem Jo March em Mulherzinhas (Little Women, 1868), é vista como a representação dos sentimentos de muitas garotas que cresceram com um mundo limitado por serem, simplesmente, mulheres. Não é uma surpresa que gerações passadas cresceram pensando desta maneira, mas existe um fator determinante para que as garotas desta geração possam moldar um pensamento diferente: Greta Gerwig.

Conhecida como uma das principais porta-vozes femininas em Hollywood, Gerwig faz parte de um talentoso grupo de diretores em ascensão nas telas do cinema. Além disso, também ocupa o espaço de atriz e roteirista em diversas produções, sendo  reconhecida pelo grande trabalho que realiza ao representar experiências e a psique feminina. No entanto, a diretora percorreu um longo caminho até chegar ao lugar de destaque que ocupa hoje.

Greta Celeste Gerwig nasceu e cresceu em River Park, na cidade de Sacramento, Califórnia. Filha de uma família liberal de classe média baixa, frequentou a St. Francis High School, uma escola católica somente para garotas, que, mais tarde, serviria de inspiração para uma de suas principais produções.

Descrita como uma criança “intensa”, Gerwig demonstrou interesse pelo mundo das artes desde pequena, fazendo aulas de danças, que mais tarde se tornaram em aulas de esgrima. A pequena Greta chegou a participar de algumas competições no esporte, mas precisou aposentar a carreira de esgrimista pelos altos custos.

Os aspectos profundos e os questionamentos sobre o mundo e a psique humana tão marcantes em seus filmes podem parecer para aqueles não tão inteirados com seus sentimentos como tentativas de “fingir o profundo”, mas existe uma relação lógica para como essas discussões parecem ser tão naturais para Gerwig.

Formada em Inglês e Filosofia, abandonou o sonho de estudar teatro musical em Nova York para frequentar a Barnard College, onde conheceu a atriz Kate McKinnon, de quem é amiga até os dias atuais e estrelou em Barbie (2023) como a “Barbie Esquisita”. A dupla usava do seu tempo livre entre aulas para competir no show de talentos da Columbia University.

Começo de carreira e os anos como atriz

Greta Gerwig em Frances Ha (2012) [Imagem: Reprodução/IMDb]

Depois do primeiro diploma, Gerwig buscou um mestrado na área de roteiros, mas foi rejeitada por todas as universidades para as quais se inscreveu. Em entrevista ao podcast Employee of the Month, a diretora conta como essas rejeições foram essenciais para a sua carreira, empurrando-a em direção ao cinema independente e ao Mumblecore, um sub-gênero de cinema alternativo caracterizado pelos diálogos improvisados e produção de baixíssimo custo.

Seu primeiro crédito oficial como atriz no Mumblecore aparece no filme LOL (2006), escrito e produzido por ​​Joe Swanberg. Dois anos depois, Gerwig fez sua estreia como roteirista ao lado de Swanberg em Nights And Weekends (2008), o qual também estrelou.

Pelos anos seguintes, a carreira de Gerwig passou a ser dividida entre trabalhos como roteirista e atriz, muitas vezes misturando os dois cargos no mesmo projeto. Em 2010, estrelou em um dos papéis mais elogiados em sua carreira, Florence Marr em Greenberg, pelo qual recebeu cinco indicações em diferentes prêmios indie. O longa foi escrito e dirigido por seu então namorado, e atual marido, o diretor Noah Baumbach.

Greta ao lado do marido, diretor e roteirista do Mumblecore, Noah Baumbach, no Oscars 2020 [Imagem: Reprodução/IMDb]

A atriz fez sua estreia no cinema mainstream com uma aparição no filme Sexo Sem Compromisso (No Strings Attached, 2011), mas só no ano seguinte que Gerwig realiza um de seus mais notáveis trabalhos.

Quando  críticos discutem sobre o trabalho inicial de Greta Gerwig, é de Frances Ha (2012) que estão falando. Estrelado e co-roteirizado por Gerwig ao lado de Baumbach, o projeto teve uma grande recepção na comunidade indie internacional, chegando a receber 49 indicações em diversos prêmios e vencer o Bodil Awards, a maior premiação dinamarquesa para o cinema, por Melhor Filme Americano.

Durante sua carreira como atriz, Gerwig também chegou a trabalhar com grandes nomes do cinema e do Mumblecore, como Woody Allen, Al Pacino, a dupla Jay Duplass e Mark Duplass e a diretora Mary Bronstein.

Foco diretorial

Após construir um extenso currículo como atriz, chegando a participar de mais de 30 filmes e curta-metragens, Gerwig resolveu mudar o foco da sua carreira para o lado diretorial, trocando a frente das câmeras pela cadeira posicionada atrás delas.

Em entrevista à Vanity Fair, a diretora diz estar sempre aberta à possibilidade de atuar novamente, mas que sempre sentiu como se sua carreira de atriz fosse apenas um treinamento para seu papel diretorial.

“É como aquela parte em Só Garotos (Just Kids, 2010), onde ela sabe que tem “a coisa”, mas eu acho que, particularmente para artistas femininas, existem muitas poucas que admitem saber.”

Greta Gerwig

Sorte ou destino, a certeza de Gerwig em seu potencial a levou ao topo de Hollywood enquanto seu trabalho, levou milhares de telespectadores às salas de cinema. Atualmente, Greta é a única diretora na história do cinema a ter seus primeiros três longa-metragens solo indicados à categoria de Melhor Filme no Oscar, além de todos terem sido considerados sucesso de bilheteria.

Em entrevista à revista TIME, a diretora revelou a forma como escolhe os filmes em que irá trabalhar, sendo o elemento essencial a aventura. Ela acredita em projetos que, no primeiro momento, não tem a mínima ideia de como irá fazer com que aquilo aconteça, mas essa, segundo Gerwig, é a parte mais divertida. “Você pode juntar pessoas —  designers, chefes de departamento — e todos se juntam para descobrir algo que nunca foi feito antes. E isso é emocionante”, diz a diretora.

O sucesso comercial de Gerwig pode ser visto como um reflexo direto da identificação do público e como os projetos repercutem em meio deste, principalmente entre mulheres que podem se encontrar na tela de cinema dirigida por Greta. 

Lady Bird

Greta Gerwig no set para as filmagens de seu primeiro projeto diretorial solo, Lady Bird: A hora de Voar (Lady Bird, 2017) [Imagem: Reprodução/MDb]

Escrito e dirigido por Greta Gerwig. Palavra que, nos dias de hoje, geram entusiasmo, em 2017, estavam aparecendo na tela do cinema pela primeira vez. O público que teve a sorte de assistir a estreia de Lady Bird: A Hora de Voar (Lady Bird, 2017 poderia não ter ideia no momento, mas estavam presenciando não apenas o lançamento de mais uma diretora, mas a estreia de uma estrela do cinema feminino.

Lançado em 3 de novembro de 2017, Lady Bird é uma semi-biografia da vida da diretora. A obra conta com elementos cruciais de sua própria trajetória, como a ambientação em Sacramento e  em uma escola religiosa apenas para garotas, mas também se inspira em detalhes vastamente diferentes, como o cabelo mal pintado de sua protagonista e as recorrentes discussões entre mãe e filha que centram a trama.

Estrelado por Saoirse Ronan, o longa-metragem segue o último ano escolar de Christine McPherson. Apesar dos problemas financeiros de sua família, a garota se encontra desesperada para mudar de Sacramento para “uma cidade com cultura” e sonha em ser aceita por uma universidade na costa leste dos Estados Unidos.

O nome do filme vem do apelido que a protagonista insiste em ser chamada, Lady Bird, uma versão rebelde e ideológica de tudo que Christine gostaria de ser. O nome pode ainda ser interpretado como um reflexo de todos os sentimentos que uma garota adolescente mantém aprisionados no fundo da garganta, como um grito que nunca sai.

Saoirse Ronan como Christine ‘Lady Bird’ McPherson em Lady Bird: A Hora de Voar (Lady Bird, 2017) [Imagem: Reprodução/IMDb]

Durante a trama,  a relação de Lady Bird com sua mãe (Laurie Metcalf) é abordada por Gerwig como uma ferida com sal. As performances de Ronan e Metcalf são dolorosamente reais e a relação entre as duas personagens é essencialmente complexa pelo “espelho” que parece ser levantado entre as duas. Christine se vê como a mãe no futuro e Marion se vê como a filha na adolescência, evidenciando a  representação perfeita de como é amar alguém até se sentir enjoado, mas se recusar a se tornar similar a quem eles são.

O relacionamento amoroso e cheio de conflitos entre mãe e filha impacta a audiência de forma certeira, mas a performance de Saoirse Ronan é a verdadeira força da história. A atriz irlandesa parece sumir por trás de Lady Bird. Enquanto assistimos a adolescente passar por um processo de amadurecimento entre tropeços, erros e barrancos, é Ronan que, explorando o material dado no roteiro de Gerwig, evoca a simpatia e a identificação com o público.

O elenco de Lady Bird também foi composto por grandes nomes como Timothée Chalamet, Lois Smith, Beanie Feldstein e Tracy Letts. Muitos desses, como Chalamet, inclusive, voltaram a trabalhar com Gerwig em projetos futuros.

Lady Bird foi vencedor na categoria de Melhor Filme – de comédia ou musical no Globo de Ouro de 2018 e chegou a ter cinco indicações na maior premiação do cinema estadunidense, o Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Roteiro. Saoirse Ronan e Laurie Metcalf também foram indicadas a Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante, respectivamente. 

Adoráveis Mulheres

Emma Watson, Florence Pugh, Saoirse Ronan e Eliza Scanlen para a divulgação de Adoráveis Mulheres [Imagem: Reprodução/IMDb]

Em 2019, a diretora retornou às telas de cinema com seu segundo projeto solo: Adoráveis Mulheres (Little Women, 2019). Dirigido e roteirizado por Gerwig, o filme é a sexta adaptação do livro clássico de Louisa May Alcott para o cinema. Com adaptações realizadas em 1917, 1918, 1933, 1949, 1994 e 2018, além de algumas versões para a televisão, a versão de Gerwig completa a coleção como uma das mais amadas pelos fãs do livro.

No começo do projeto, Gerwig foi contratada apenas para escrever o roteiro do longa-metragem, mas pediu para dirigir o filme também. Não é costumeiro que grandes estúdios deixem com que iniciantes tomem a frente em grandes filmes, mas Lady Bird  e suas cinco indicações para o Oscar  abriram as portas para a diretora — e trouxeram um orçamento de 40 milhões de dólares.

Além de um grande orçamento, Greta também foi presenteada com um elenco recheado de estrelas de Hollywood. Nomes como Emma Watson, Meryl Streep, Laura Dern, além do retorno após Lady Bird de Saoirse Ronan e Timothee Chalamet, compuseram o elenco da adaptação.

Greta Gerwig direcionando Meryl Streep no set de Adoráveis Mulheres [Imagem: Reprodução/IMDb]

O filme, assim como o livro, conta a história de quatro irmãs enquanto crescem por diferentes ângulos, mas dessa vez com um adicional moderno especial de Gerwig. As irmãs March representam quatro vértices da condição feminina da época, cada uma apresentando uma personalidade e um valor moral distintos. 

Enquanto Margaret “Meg” March, irmã mais velha e responsável, é representada por Emma Watson que assume o papel com maestria, Gerwig se reúne pela segunda vez com Saoirse Ronan no papel de Jo March, uma escritora determinada a ter sua liberdade no mundo. 

Como irmãs, Florence Pugh assume o papel oposto de Ronan como Amy March, a pequena descrita como mimada e petulante, com sonhos da alta sociedade e excelência em todas suas práticas. Quem completa o quarteto é Eliza Scanlen no papel da amorosa caçula da família, Elizabeth, carinhosamente chamada por suas irmãs de “Beth”.

Em conjunto com a direção de Gerwig, as quatro atrizes são como uma força indominável, renovando a vitalidade da história. O filme tem um passo rápido, mostrando como as irmãs falam uma por cima da outra e estão sempre em movimento e nunca há um momento chato ou parado com as quatro garotas em cena.

Em entrevistas, a diretora faz questão de frisar a importância do sentimento de modernidade implementado na história: “Aqueles são os dias mais modernos que se [as personagens] conhecem, se escutasse uma música de Beethoven, acharia aquilo um máximo”, diz Gerwig durante o painel 92Y, que ocorreu durante uma das exibições do filme em Nova York. É esse tipo de pensamento que torna o filme tão atraente para as novas gerações.

Tomando uma perspectiva diferente do material original, a história é contada por meio de um revezamento entre presente e passado. Além de utilizar paralelos entre o livro escrito por Jo e a vida das irmãs, as contrastantes linhas do tempo montadas por Gerwig são diferenciadas na cinematografia — enquanto o passado é caloroso e amarelado, o presente é azulado e frio.

Repleto de momentos marcantes, uma das frases mais reconhecidas no filme é dita por Jo March para Meg, no dia do casamento da irmã mais velha, “Nós seremos interessantes para sempre.” Se livros clássicos não são do interesse do público geral, Gerwig é o ingrediente que faltava para que as irmãs March chamassem a atenção e se tornassem interessantes, e amadas, para sempre.

Barbie

Greta Gerwig nos bastidores das filmagens de Barbie ao lado de Margot Robbie e Ryan Gosling [Imagem: Reprodução/IMDb]

Apesar do sucesso nos seus dois primeiros trabalhos diretoriais, foi em 2023 que o mundo parou para admirar o trabalho de Greta Gerwig. O blockbuster Barbie virou um fenômeno cultural e o cor-de-rosa tomou conta de todos os cinemas e redes sociais.

O filme sobre a boneca mais conhecida e amada mundialmente foi ideia de sua protagonista, Margot Robbie, que consultou Gerwig sobre a ideia de criar um roteiro  nunca feito antes. A princípio, a Mattel, empresa responsável pela marca registrada da Barbie, estava relutante com medo da possibilidade de “manchar” a imagem da marca, mas o projeto acabou seguindo em frente com o apoio da Warner Bros.

Em entrevista ao The Wrap, Gerwig contou sobre o processo de escrita do roteiro que ocorreu em 2020, quando o mundo enfrentou uma pandemia que revolucionou não somente a forma como as pessoas se relacionam, mas todo o relacionamento entre o público e o cinema. “Nós estávamos no meio da quarentena, na primavera/verão de 2020. Naquele momento ninguém estava indo ao cinema então existia aquele sentimento de que o mundo de ver filmes e estar juntos não existia.” 

Esse sentimento de isolamento foi essencial para o processo criativo de Gerwig. Trancada em casa ao lado do marido, a roteirista pode se permitir explorar a estranha relação que a sociedade, principalmente mulheres, têm com bonecas e deixar com que isso transparecesse no roteiro da maneira mais estranha, alternativa e original possível.

Estrelado por Margot Robbie e Ryan Gosling, o filme segue a dupla dentro do universo da Barbielândia, um mundo paralelo ao nosso, mas que vive em uma sociedade matriarcal com diferentes Barbies no poder e Kens que existem apenas para entreter-las.

Robbie, a barbie padrão, e Gosling passam por uma aventura no mundo real que explora o sentido do patriarcado, os padrões de beleza impostos nas mulheres pela sociedade e o valor pessoal de cada pessoa. Acompanhados por um elenco de força com nomes como Will Ferrell, Simu Liu, America Ferrera e Ariana Greenblatt, o filme não se leva muito a sério, mas sucede em passar as mensagens necessárias.

Para Gerwig, ter um set vivo foi uma das partes mais importantes do processo de Barbie. [Imagem: Reprodução/IMDb]

Quando questionada se Barbie seria um filme sobre crescer, Gerwig discorda. Para a diretora, a mensagem do filme é sobre ser humano. Durante todo o processo de Barbie, assistimos a boneca, no começo considerada como um objeto inumano, conhecer as emoções e a volatilidade do mundo real. A experiência, que pode ser comparada com o crescimento, principalmente de uma mulher, no final, se volta aos sentimentos de insegurança que qualquer humano pode sentir no mundo atual.

Um grande movimento que contribuiu para o sucesso absoluto de Barbie foi o Barbenheimer. Com sua estreia marcada para o mesmo dia que Oppenheimer (2023), de Christopher Nolan, os dois filmes trouxeram dois públicos extremamente diferentes para o cinema e tornaram sua estranha, mas divertida, junção em um fenômeno. As pessoas passaram a fazer maratonas, saindo de uma sala de cinema para a outra sem pausa, e se vestindo a caráter de seus personagens favoritos, chegando até mesmo a inventar misturar de personagens entre os dois projetos.

Em entrevista à Rádio BBC com a apresentadora Lauren Laverne, Gerwig foi questionada sobre o fenômeno e respondeu que sua sensação  era de que, pela primeira vez em muito tempo, todos estavam indo ao cinema novamente.

O projeto, além de ter uma das maiores bilheterias da história com US$1,4 bilhão, também rendeu prêmios como o Oscar de Melhor Canção Original, por What Was I Made For? de Billie Elish, um Grammy de  Melhor Canção em Mídia Visual, seis vitórias no Critics’ Choice Movie Awards, Melhor Filme no AACTA Awards. No total, o filme acumulou mais de 50 indicações e 30 vitórias em diferentes categorias e premiações.

Nárnia: O Futuro

Após o sucesso com Barbie, Gerwig foi uma das Mulheres do Ano homenageadas pela revista TIME [Imagem: Reprodução/IMDb]

O futuro para Gerwig pode ser menos cor-de-rosa, mas não menos brilhante. Após a campanha para o Oscar de Barbie, a diretora começou a trabalhar em seu próximo projeto: uma adaptação, já com dois filmes confirmados, dos livros de As Crônicas de Nárnia, escritos por C.S. Lewis.

Ted Sarandos, CEO da Netflix, streaming responsável pela adaptação, chamou Greta de “uma incrível visionária”. Quando questionado sobre a escolha de direção para os filmes, Sarandos conta que Gerwig entrou para o projeto com uma visão clara do que busca atingir e como podem impactar o público.

Em entrevista à TIME Magazine, Gerwig afirma se sentir atraída pela sensação euforicamente sonhadora do trabalho de Lewis. “É conectado com o folclore e contos-de-fada da Inglaterra, mas também é uma combinação de diferentes tradições. Tenho interesse em explorar os paradoxos dos mundos que Lewis criou, porque é isso que há de tão atraente neles.”

Apesar de não possuir datas certas, a previsão é de que o primeiro filme de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, adaptado por Greta Gerwig, tenha um lançamento nas telas IMAX de cinema antes de chegar à Netflix no final de 2026.

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