
Jessica Jones
A história da heroína da marvel, contada através de uma série original da Netflix, causou frison, especialmente entre as feministas, por sua temática. Jessica é uma mulher abusada sexual, fisica e psicologicamente, o que torna a personagem nada óbvia.

Narcos
Também original da Netflix, Narcos conta a história de Pablo Escobar (Wagner Moura), traficante colombiano que dominou os cartéis de cocaína nos anos 80, e a sua perseguição por agentes americanos. A série cativa aos poucos, especialmente pelos atores. Inclusive, Wagner foi indicado ao Globo de Ouro pelo papel.

The Flash
A série, focada no surgimento do superherói mais rápido do mundo, é uma derivação de Arrow e Gotham. Fazendo jus ao nome, a história é rápida e não há como ficar entediado. Ela também explica o surgimento de outros heróis e vilões, como a Mulher Gavião e o Flash Reverso.

Agent Carter
Produzida pela ABC, a série conta a história de Peggy Carter após o desaparecimento do Capitão América, no filme “O Primeiro Vingador”. A personagem é retratada como a primeira agente da SHIELD. Os episódios trazem explicações para a narrativa dos filmes, mas não encanta como as outras produções do universo marvel para a TV. Mesmo assim, em 2016 a série ganha mais uma temporada.

Better Call Saul
O spin off de Breaking Bad, distribuido pela Netflix, prometia fazer tanto sucesso quanto a história de Walter White. No entanto, a série sobre o advogado Saul Goodman não encantou. Mesmo antes de estrear, ela ja havia sido renovada para uma segunda temporada, que virá em 2016.

Supergirl
Kara Danvers, a prima de Superman, ganhou as telas da CBS na série que retrata o nascimento de uma heroína da DC Comics. A série empolgou os fãs e bateu recordes de audiência em sua estréia, mesmo com o episódio vazado na internet.

Daredevil
Mais um Superherói da Marvel ganhou destaque em 2015. O homem sem medo tem sua jornada ilustrada por mais um original Netflix. A série é cheia de ação, sem deixar o lado sombrio do personagem principal interpretado por Charlie Cox, sendo uma das melhores produções do ano.

Ballers
Uma produção original da HBO, a série gira em torno de um jogador de futebol americano aposentado, encarnado por Dwayne Johnson, que acompanha novos talentos da área. Como não podia faltar no canal, a série é cheia de sexo e drogas, mas sem nenhuma complexidade ou sentido. É um grande reforço nos estereótipos de atletas bilionários que só arranjam problemas.

Heroes Reborn
A minissérie de apenas 13 episódios é uma continuação de Heroes, a partir do final da série e mostra como os personagens estão após o atentado terrorista, além de trazer novos rostos. Há também uma websérie que se passa antes da nova minisérie. A audiência recebeu bem a volta da produção, que não surpreende e continua com as falhas da série original: roteiros falhos e personagens fracos.

CSI: Cyber
Novo spin-off de Crime Scene Investigation, a série é extremamente atual por investigar crimes cibernéticos, como ataques de hackers e invasão a privacidade tecnológica. Os episódios chamam a atenção por crimes inimagináveis, mas falham nos diálogos e personagens.

The Odd Couple
A sitcom, baseada na peça de 1965, escrita por Neil Simon, revive os papéis de Oscar e Felix interpretados por Matthew Perry e Thomas Lennon, respectivamente. A história gira em torno destes dois amigos de infância recém divorciados que acabam por morar juntos. A série tem sido criticada pelo roteiro fraco e sem graça.

Sense8
A produção original da Netflix, teve sua recepção bem dividida. Ou você ama ou odeia os oito personagens principais, ligados psicológicamente. A série é diferente das demais por dar visibilidade a minorias e muitas culturas ao redor do mundo, que não só a americana. A ideia dos irmãos Washowski (Matrix, V de Vingança) é excelente, mas a execução tem algumas falhas, em especial o excesso de diálogos e frases de efeito.

Scream queens
A nova produção de Ryan Murphy (Glee e American Horror Story) combina o melhor do diretor: comédia e terror. Estrelada por Lea Michele, Emma Roberts e Jamie Lee Curtis a trama gira ao entorno dos assassinatos de membros da fraternidade Kappa Kappa Tau. O humor e as atrizes são o ponto forte da série que peca no roteiro.
Por Júlia Moura
Juliacrmoura@gmail.com