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Diálogos sobre escrita e audiovisual marcam o segundo dia da FLIPOP

O segundo dia da FLIPOP (3), o Festival de Literatura POP, contou com muita gente, animação e debate. Mais cheio do que o dia anterior, a plateia de diversas mesas teve que se acomodar  no chão. Apesar disso, fila do credenciamento para a retirada da pulseira e bolsa do evento estava menor.  No sábado, a …

Diálogos sobre escrita e audiovisual marcam o segundo dia da FLIPOP Leia mais »

O segundo dia da FLIPOP (3), o Festival de Literatura POP, contou com muita gente, animação e debate. Mais cheio do que o dia anterior, a plateia de diversas mesas teve que se acomodar  no chão. Apesar disso, fila do credenciamento para a retirada da pulseira e bolsa do evento estava menor. 

No sábado, a feira de livros se mudou para o espaço coberto do Centro Cultural São Paulo (CCSP), localizada agora ao lado da bilheteria. Sempre movimentada, a feira é um dos grandes atrativos da FLIPOP, que possui editoras como Rocco, Editora Planeta Brasil, FTD Educação e Grupo Editorial Record.

Feira de livros no espaço coberto [Imagem: Letícia Flávia]
Uma mesa traiçoeira, na Sala Adoniran Barbosa, chamou atenção do público ao ter como convidada Erin Beaty, autora americana de O beijo traiçoeiro e A missão traiçoeira. A equipe disponibilizou fones de ouvidos para o público ter acesso à tradução simultânea das falas. Essa mesa de conversa se apresentou menos dinâmica. A mediadora, Tamirez Santos, fez uma série de perguntas rasas sobre o livro e sobre a autora, partindo do pressuposto que toda a plateia já conhecia o trabalho e vida de Erin. Pouco envolvente, várias pessoas saíram da sala durante a conversa. Nas perguntas abertas, duas pessoas soltaram spoilers, uma delas acidentalmente, e a outra não, o que pode ter desestimulado quem ali se interessou em ler a trilogia.

Conversa com Erin Beaty [Imagem: Igor Shinya]
A cabine de tradução simultânea [Imagem: Igor Shinya]
O debate Escrever é profissão?, no Espaço Missões, foi mais animado e dinâmico. A mediadora Jana Bianchi fez bem o seu papel ao promover um diálogo entre o público e as convidadas Aline Valek, Luisa Geisler e Socorro Acioli. Lá, muito comentou-se que o escritor não é aquele que possui um dom para escrever, e sim aquele que treina a sua escrita e que estuda a linguagem. “É uma carreira que se faz com o tempo”, diz Socorro. “Assim como em qualquer outra profissão, é preciso formação, que se faz escrevendo”. 

Da esquerda para a direita: Socorro Acioli, Luísa Geisler, Jana Bianchi e Aline Valek [Imagem: Letícia Flávia]
A conversa Representação do jovem na mídia também foi muito animada, se mantendo alto astral do início ao fim. Os convidados foram Luly Trigo, Matheus Souza e Thalita Rebouças, com mediação de Keka Reis. Sua mediação foi tão natural que o espectador se sentia conversando com todos eles, que estavam muito à vontade. A discussão teve duas pautas principais: a tentativa de escrever para jovens conforme se envelhece e a diferença de escrever para vários formatos, ou seja, para livros, animações e filmes. Foi um debate com muitas referências de filmes e séries e muito aprendizado de questões de roteiro e  linguagem audiovisual. 

O evento também contou com debates sobre K-pop nos livros, com a participação de Babi Dewet, Gaby Brandalise e Thaís Midori e sobre Abrir o coração na internet, com os convidados Bruna Vieira, Guilherme Pintto e Matheus Rocha.

A FLIPOP se encerra hoje às 19h, mas ainda dá tempo de conferir sua programação! Vamos? Confira aqui.

Quer saber como foi o primeiro dia da FLIPOP? Confira nossa cobertura aqui.

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