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Tour de Terror | Um passeio assustador por São Paulo

A maior cidade brasileira tem muitas peculiaridades. Além de centro econômico do país, sede de grandes empresas, variadas lojas e restaurantes, São Paulo também conserva lendas urbanas e pontos “mal assombrados”. Isso mesmo, São Paulo pode ser sim uma cidade assustadora e não só pelo trânsito, violência e pela poluição, mas por suas histórias recheadas …

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A maior cidade brasileira tem muitas peculiaridades. Além de centro econômico do país, sede de grandes empresas, variadas lojas e restaurantes, São Paulo também conserva lendas urbanas e pontos “mal assombrados”. Isso mesmo, São Paulo pode ser sim uma cidade assustadora e não só pelo trânsito, violência e pela poluição, mas por suas histórias recheadas de mistério.

Buscando desvendar este universo obscuro o Blog da Jota foi atrás dos lugares mais assustadores da cidade em um Tour de Terror, um passeio por locais que rendem testemunhos de medo, marcados pelo clima de tensão e, muitas vezes, pelas aparições fantasmagóricas.

Prepare-se para esta viagem pelos pontos mais macabros da cidade de São Paulo

Capela dos Aflitos

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Antiga fachada da Capela dos Aflitos. Foto: Herman Graeser

A construção no bairro da Liberdade é, de fato, fundamentada pelo clima de terror. De acordo com Carlos Silvério, diretor da Agência Graffit Viagens e Turismo, “A Capela foi levantada sobre o primeiro cemitério paulistano em que está enterrado o soldado revolucionário Francisco José das Chagas, mais conhecido como Chaguinhas”. O militar foi condenado à morte e executado no Largo da Forca, também na Liberdade. No entanto, há relatos de que a corda do enforcamento teria rompido-se mais de uma vez, até que o acusado fosse morto. Assim, devido às circunstâncias incomuns de sua morte, Chaguinhas foi considerado uma espécie de santo popular e muitas pessoas passaram a dirigir-se até a Capela dos Aflitos para fazer pedidos ao antigo soldado. Diz-se que o seu vulto ainda ronda a região, bem como os espíritos das dezenas de escravos e presos políticos enterrados no velho cemitério. “Trata-se da região mais assustadora da cidade de São Paulo”, declara Carlos Silvério.

Casa da Dona Yayá

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Antiga mansão da família Mello Freire que hoje integra o centro de preservação cultural da USP. Foto: divulgação

Sebastiana de Mello Freire, ou Dona Yayá, era membro de uma rica família paulista e por volta dos 20 anos de idade foi trancafiada na casa localizada na região do Bixiga. Alguns dizem que o isolamento da moça ocorreu após o seu diagnóstico de insanidade, outros acreditam que a situação foi arquitetada por parentes que objetivavam o controle sobre os bens de Yayá. Ela então permaneceu mais de 40 anos no endereço, vivenciou a perda de todos os familiares e assim teria morrido louca e solitária. Todos os seus bens foram doados para a Universidade de São Paulo e muitas pessoas acreditam que o seu espírito permanece na casa.

Castelinho da rua Apa

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Castelinho da rua Apa no século passado. Foto: acervo Dr Milton Bednarski

Esse imóvel foi palco de uma grande tragédia familiar. Em 12 de maio de 1937, Álvaro dos Reis suicidou-se após matar seu irmão, Armando dos Reis e sua mãe, Maria Cândida dos Reis. No entanto, o caso levantou polêmicas que fizeram muitos acreditarem na existência de uma quarta pessoa, que teria sido responsável pelos assassinatos. Diante de tudo isso, há relatos de que a casa, hoje em ruínas, seja assombrada pelos espíritos dos mortos, principalmente, pelo de Álvaro dos Reis, que vagaria pelo Castelinho clamando por justiça

Edifício Joelma

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Edifício Joelma em chamas. Foto: Agência Estado

Inaugurada em 1971 e atualmente nomeada Edifício Praça da Bandeira, a antiga construção sediou uma tragédia de grande amplitude. Em 1974, ocorreu no prédio um incêndio que matou quase 200 pessoas e deixou muitos feridos. Dentre as vítimas, 13 pessoas teriam morrido presas no elevador de número 13. Acredita-se que os espíritos desses mortos ainda vagam pelo edifício, arrastando móveis, gemendo e vagando desde o dia de suas mortes.

Edifício Martinelli

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Edifício Martinelli, o primeiro arranha-céu da América Latina. Foto: José Cordeiro

O prédio foi inaugurado oficialmente em 1934 com seus 26 andares e com o título de maior arranha-céu da América Latina, mas com o passar do tempo entrou em uma fase de ruína e decadência. São muitas as histórias macabras que permeiam o edifício, como a do elevador de número 9, que, segundo relatos, sobe e desce sem ser chamado e da loira que teria cometido suicídio e ainda assombraria os andares do Martinelli.

Se você curte se assustar um pouquinho e ficou curioso, o Blog da Jota encontrou duas empresas que organizam passeios pelos pontos assustadores, um verdadeiro tour de terror em São Paulo. A Agência Graffit Viagens e Turismo e o Haunted Bus contam com guias especializados na história da cidade. Por enquanto, não há passeios agendados, mas os organizadores prometem novas datas para os próximos meses. Enquanto isso, os mais corajosos podem aventurar-se pelos pontos mal assombrados por sua conta.
Mais informações:
Agência Graffit Viagens e Turismo:(11) 5549- 9569 Haunted Bus: (11) 3862-6960

Por Yasmin Rivelli
yasminrivelli@gmail.com

2 comentários em “Tour de Terror | Um passeio assustador por São Paulo”

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