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Um milhão de maneiras de fazer piadas ruins

Por Thiago Castro, thiagocastro96@gmail.com   Seth MacFarlane é um nome conceituado no cenário atual. Criador da série Family Guy e do engraçado Ted (idem, 2012), esse diretor, ator e dublador já divertiu  milhares de pessoas ao longo dos anos. Porém, em 2014, seu novo filme Um milhão de maneiras de pegar na pistola (A million ways …

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Por Thiago Castro,
thiagocastro96@gmail.com

 

Seth MacFarlane é um nome conceituado no cenário atual. Criador da série Family Guy e do engraçado Ted (idem, 2012), esse diretor, ator e dublador já divertiu  milhares de pessoas ao longo dos anos. Porém, em 2014, seu novo filme Um milhão de maneiras de pegar na pistola (A million ways to die in West) arranca poucas risadas, com um humor pastelão e batido.

O longa conta a história do pastor de ovelhas Albert (Seth MacFarlane), deixado por sua namorada. Ele odeia a vida no oeste americano, onde “tudo pode mata-lo a qualquer momento”. Seus únicos amigos são Edward (Giovanni Ribisi) e sua namorada Ruth (Sarah Silverman), uma prostituta que se recusa a fazer sexo com Edward por querer “casar-se pura”. Um dia, aparece Anna (Charlize Theron), esposa do bandido mais perigoso da região. Ela está na cidade se escondendo, enquanto o terrível vilão realiza assaltos e saques no meio do velho oeste. Ela ajuda o protagonista a encontrar coragem dentro de si, e a superar o termino de sua relação. Porém, nasce uma perigosa paixão entre Albert e Anna

seth macfarlane

O título em português perdeu toda a essência do filme. O mote do enredo é a periculosidade do oeste, os assassinatos, doenças, brigas e as “milhões de maneiras de se morrer”. Esse mote é repetido ao longo de todo o filme, e as piadas sobre isso perdem a graça já nos primeiros 20 minutos. São raros os momentos que o longa acerta na delicada arte de se fazer humor. Sexo, fezes e drogas são o fio que guiam a “graça” pretendida, mas não arrancam nenhum sorriso.  Os poucos momentos divertidos ficam por conta das referências a filmes da cultura pop, como De volta para o futuro (Back to the Future, 1985) e Django Livre (Django Unchained, 2012)

O roteiro é quase patético. História clichê, fugas imensas de roteiro, química zero do casal protagonista. Os personagens são pouco aprofundados e estereotipados, mas os atores atuam bem. Em em um ponto temos que dar o braço a torcer: a fotografia e os cenários são muito bem feitos. Os saloons do velho oeste, as roupas, as casas, tudo parece ter sido pensado com cuidado, para recriar com perfeição o ambiente desejado.

um milhão de maneiras de pegar na pistola

Um milhão de maneiras de pegar na pistola é uma grande decepção na carreira de Seth MacFarlane. O filme se arrasta em 1h57min, com poucos momentos que valem a pena. Talvez a melhor opção seja economizar no ingresso do cinema e assistir aos antigos sucessos do diretor, que parece ter perdido a mão em 2014.

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