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O Caçador e a Rainha do Gelo – um olhar diferente sobre o conto de fadas

por Amanda Panteri amanda.panteri@gmail.com Os contos de fadas fazem parte do imaginário das crianças há séculos. Defende-se que inicialmente, por trás de seus enredos supostamente simples e superficiais, estavam escondidas mensagens de forte caráter psicológico, e a utilização abundante de metáforas e simbolismos servia como um meio de atrair o interesse infantil. A maioria dessas …

O Caçador e a Rainha do Gelo – um olhar diferente sobre o conto de fadas Leia mais »

por Amanda Panteri
amanda.panteri@gmail.com

Os contos de fadas fazem parte do imaginário das crianças há séculos. Defende-se que inicialmente, por trás de seus enredos supostamente simples e superficiais, estavam escondidas mensagens de forte caráter psicológico, e a utilização abundante de metáforas e simbolismos servia como um meio de atrair o interesse infantil. A maioria dessas histórias ganharam destaque no século XX, através das animações criadas pelos estúdios Walt Disney Pictures, e várias adaptações recentes conseguiram uma boa bilheteria.

O longa O Caçador e a Rainha do Gelo (The Huntsman: Winter’s War, 2016) funciona como uma mistura de prequel e sequência de A Branca de Neve e o Caçador (Snow White and the Huntsman, 2012). Logo, a produção se divide em duas fases, tendo na primeira delas os fatos que antecedem a subida de Ravenna (Charlize Theron) ao trono.

Nesta parte, nos é apresentada Freya (Emily Blunt), irmã querida da rainha, que após a morte de sua filha se distancia de todos e decide criar um reino próprio. Nele, crianças são separadas de seus pais para receberem treinamento militar e constituírem um exército altamente preparado quando adultas. Se Theron rouba a cena no primeiro filme, neste Emily Blunt surpreende e divide o holofote com a colega de elenco.

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Conhecemos também Sara (Jessica Chastain), hábil arqueira e esposa de Eric (Chris Hemsworth). Sua personagem é claramente melhor construída do que a própria Branca de Neve (Kristen Stewart), que não dá as caras em nenhum momento. Apesar de par romântico do caçador, seu grau de independência rende diálogos e cenas interessantes (ela salva a vida do marido nada menos do que quatro vezes, contra apenas duas do galã). Como punição por se amarem, Freya os castiga e eles são separados.

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A segunda fase do filme se passa já no reino da Branca de Neve. O sumiço do espelho mágico faz com que o caçador saia em busca do objeto acompanhado de dois anões. As cenas de ação se tornam, então, mais frequentes e seu ritmo excessivamente rápido. Os impecáveis efeitos visuais não são uma surpresa, uma vez que já eram esperados após o bom trabalho feito anteriormente.

O Caçador e a Rainha do Gelo pode ser uma boa opção para quem procura uma releitura diferenciada do conto de fadas, onde os papéis femininos bastam por si só e não necessitam de uma figura masculina protetora e indestrutível para se sustentar. Combinado com a boa representação das três atrizes, os minutos das incontáveis cenas de ação até se tornam menos cansativos.

Confira o trailer!

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