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Festival Varilux 2016: Lolo, o filho da minha namorada

por Mel Pinheiro mel.pinheiro.silva@gmail.com Alguns atores gostam de se aventurar também por trás das câmeras. É o caso de Julie Delpy, que além de colaborar em roteiros das produções em que atua (um exemplo são suas contribuições em Antes do Pôr do Sol (Before Sunset, 2004) e Antes da Meia Noite (Before Midnight, 2013), dirigidos por …

Festival Varilux 2016: Lolo, o filho da minha namorada Leia mais »

por Mel Pinheiro
mel.pinheiro.silva@gmail.com

Alguns atores gostam de se aventurar também por trás das câmeras. É o caso de Julie Delpy, que além de colaborar em roteiros das produções em que atua (um exemplo são suas contribuições em Antes do Pôr do Sol (Before Sunset, 2004) e Antes da Meia Noite (Before Midnight, 2013), dirigidos por Richard Linklater) também assume a direção para produzir um cinema mais autoral. Em seu sexto filme, Lolo, o filho da minha namorada (Lolo, 2015), Delpy consegue deixar ainda mais claro seu estilo próprio.

 

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Violette (Julie Delpy) tem 45 anos, é uma workaholic e trabalha com moda. Em uma viagem para o interior da França, ela conhece Jean-René (Dany Boon), um profissional de tecnologia que está se mudando para Paris. Eles logo se envolvem e começam um relacionamento, mas Jean-René precisará enfrentar um grande obstáculo: Lolo (Vincent Lacoste), o mimado filho único de Violette. A comicidade do longa se baseia nas situações envolvendo as armações de Lolo para acabar com o relacionamento da mãe, causando o humor de constrangimento nas enrascadas em que Jean-René se envolve, e também por diálogos originais e a dinâmica entre os personagens, com destaque para Ariane (Karin Viard), a sincera e debochada melhor amiga de Violette, responsável pelas melhores frases do filme.

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A atuação do elenco é o ponto alto da produção, principalmente Vincent Lacoste, que captou toda a essência cínica, dissimulada e até mesmo sexy de seu personagem. O Cinéfilos acompanhou uma conversa com o ator que aconteceu logo após a sessão, onde ele contou que a preparação do personagem foi bem livre, pois Delpy não é muito adepta de ensaios, deixando o sentimento fluir já em cena. A única exigência da diretora foi que Vincent assistisse o filme À Meia Luz (Gaslight, 1944), um suspense que conta a história de uma mulher que têm suas emoções manipuladas por seu marido. Essa influência psicológica é também tratada em Lolo, porém de forma cômica: “É possível tratar de temas sérios com humor, ou vice-versa” disse o ator durante o bate-papo. Lacoste e Julie Delpy já tinham trabalhado juntos em outro filme dirigido por ela chamado O Verão do Skylab (Le Skylab, 2011): “Adoro o cinema original da Julie Delpy e como seus filmes têm um toque de neurose histérica. É um prazer trabalhar com ela”.

Lolo: o filho da minha namorada garante boas gargalhadas e torcida pelo casal principal, sendo uma ótima e diferente pedida para os fãs de comédias românticas. Assista ao trailer:


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