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Filipe Otheguy repete feito de 2019 e conquista o bronze na pelota basca dos Jogos Pan-Americanos

Filho de brasileira, francês garante medalha após vencer o argentino Nicolas Comas por 2 a 0

Em sua segunda participação em Jogos Pan-Americanos, Filipe Otheguy fez história  novamente ao trazer para casa a segunda medalha brasileira na história da pelota basca em Jogos Pan-Americanos.

Nascido em Biarritz, na França, Otheguy escolheu representar o Brasil pois é filho de mãe brasileira. Na edição de 2019, em Lima, Filipe havia conquistado a primeira medalha do Brasil na competição após vencer o boliviano Josias Bazo por 2 a 0. Essa também foi a primeira vez que o país teve um representante nacional da modalidade no Pan-Americano. Antes disso, a participação do país em competições internacionais  restringia-se a alguns atletas do Clube Paulistano que disputavam os Jogos Mundiais, geralmente como convidados pela FIPV (Federação Internacional de Pelotas Vasca).

Diferentemente do Brasil, em Biarritz, região basca da França, a pelota basca é tão praticada quanto o futebol é para nós. Filipe cresceu jogando a pelota mano, ou frontball — especialidade da pelota basca que é jogada sem raquetes, batendo na bola (a mais rápida de qualquer esporte) apenas com as mãos.

Quadra de frontball do Pan 2023, especialidade sem raquetes da pelota basca. [Foto: Marina Ziehe | COB]

Campanha em Santiago

A campanha do Pan-Americano começou com uma vitória por 2 a 0 (12-3; 12-1) sobre o estadunidense Israel Mateos. Na segunda partida, com dois 12-5, Filipe venceu o peruano Jesus Quinto por 2 a 0. Encerrou a fase de grupos com uma derrota por 2 a 0 (5-12; 10-12) para o cubano Cristian Abréu.

Com esse resultados, avançou em segundo lugar do grupo e se qualificou para enfrentar o atual campeão mundial da modalidade na semifinal, o mexicano David Alvarez. Com parciais de 6-12 e 4-12, Filipe foi derrotado por 2 a 0 e se encaminhou para a disputa do bronze contra o argentino Nicolas Comas.

O franco-brasileiro declarou como “muito difícil” a partida da medalha de bronze contra o argentino que, apesar das parciais de 12-8 e 12-2, não foi decidida por questões técnicas na visão do peloteiro. “Não mudei nada no meu jogo entre o primeiro e o segundo set. Acho que no segundo talvez estivesse melhor fisicamente que o meu adversário, menos cansado que meu oponente” declara.

Questionado sobre o balanço pessoal que fez da sua campanha em Santiago e se poderia ter ido melhor, Filipe Otheguy respondeu: “Estou feliz com os Jogos Pan Americanos que fiz. Eu poderia ter feito melhor, mas estou feliz por ter conquistado a medalha de bronze”.

Além da conquista dentro das quadras, o francês, que nunca teve a oportunidade de estar no Brasil e visitar sua família no Ceará, comemora outra conquista em relação ao último Pan: a língua portuguesa. “Aprendi a entender e falar ainda melhor o português desde os últimos jogos Pan-Americanos”. 

Filipe Otheguy faz história e conquista a segunda medalha brasileira na história da pelota basca em Jogos Pan Americanos. [ Foto: Reprodução | Sidneide Costa ]

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