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O que toca na Sala33: Coração Partido

Imagem: Beatriz Cristina / Comunicação Visual – Jornalismo Junior Seguindo a sequências de playlists para acompanhar as fases de (alguns) relacionamentos, temos a sequência de músicas perfeita para aquele momento de coração partido. Use e abuse dela para chorar em posição fetal, se arrastando na porta do quarto ou lacrimejando no transporte público enquanto chove …

O que toca na Sala33: Coração Partido Leia mais »

Imagem: Beatriz Cristina / Comunicação Visual – Jornalismo Junior

Seguindo a sequências de playlists para acompanhar as fases de (alguns) relacionamentos, temos a sequência de músicas perfeita para aquele momento de coração partido. Use e abuse dela para chorar em posição fetal, se arrastando na porta do quarto ou lacrimejando no transporte público enquanto chove na janela.

Tame Impala – The Less I Know the Better (Yasmin Oliveira)

Eu não sei se fico triste ouvindo essa música ou se sempre que tô triste escuto ela. Mas é impossível que não saía aquela lágrima involuntária. Tenho essa teoria de que o baixo dela é lavagem cerebral, pesadíssimo…..

 

Joy Division – Transmission (Yasmin Oliveira)

É Joy Division, não tem muito o que descrever, né? Fala por si.

 

Incubus – Drive (Yasmin Oliveira)

Eu poderia floodar essa lista com músicas do Incubus. O que eu particularmente gosto nas composições deles é que é uma mistura de tristeza e esperança? Só ouvindo pra entender. Então, mesmo que eu escute na intenção de ficar triste, dá uma melhoradinha no humor.

 

The Maine – These Four Words (Tamara Nassif)

Para mim, essa música é o gatilho necessário para desencadear aquela catarse, independentemente do que a tenha motivado. Com vocais lentos e acompanhados por um instrumental de piano, These Four Words consegue ditar boa parte do tom que permeia o álbum mais angustiado de The Maine: o de um embargo na garganta que parece que nunca vai sumir. O “eu não amo você” dói, e pouco importa se você é quem está o dizendo ou o ouvindo sair dos lábios de outra pessoa.

“É como se um acidente de avião fosse oportuno/ Não há um bom momento para uma má notícia.”

 

Birdy – Skinny Love (Tamara Nassif)

Não acho que existam palavras no português — ou em qualquer língua humana — que consigam exprimir os sentimentos que essa música transparece. Por isso, acho melhor não me arriscar em tentar descrevê-la ou justificá-la: quem a ouve, sente. E sente muito, como se alguém estivesse torcendo o nosso coração com as próprias mãos.

 

Lord Huron – The Night We Met (Tamara Nassif)

Poucas músicas no mundo são um sentimento. Essa é uma delas.

A sensação de perder alguém marca a nossa pele como gado — independentemente do sentido de “perder”. Para todos os que já se sentiram desnorteados, saudosos e inconsoláveis, The Night We Met vem e se encaixa como um cobertor quentinho, aninhado junto ao peito que aparece que pode esmorecer a cada segundo. É permissão, do início ao fim, para sucumbir às lágrimas.

 

Alex Turner – It’s hard to get around the wind (Tamara Nassif)

Para os amantes de Arctic Monkeys, ouvir os vocais roucos de Alex Turner em outro contexto é uma experiência no mínimo inusitada. Gravada para a trilha sonora de Submarine, It’s Hard To Get Around The Wind é como se fosse o suspiro que a gente dá depois de um choro copioso. Leve e carregado, de alívio e de aperto, de esperança e de melancolia. Espero que quem a ouça possa sentir os mistos de sensações que ela traz, assim como eu sinto toda vez que a escuto.

 

Marcelo Jeneci – Quarto de dormir (Ana Gabriela Zangari)

Eu descobri essa música há anos literalmente pesquisando no Google “músicas para chorar” (dessas coisas que a gente faz né…). Um blog apresentava uma playlist, que eu explorei superficialmente, mas nada dava o impacto que eu, no fundo, queria. Foi então que encontrei “Quarto de Dormir”, chocada por ser do Marcelo Jeneci, que se encaixaria perfeitamente no meu painel de sofrimento! Fui arrematada no primeiro acorde e até hoje levo essa música a sério. Ela não pode ser ouvida (1) em público; (2) em um momento de meia tristeza; (3) em qualquer situação em que ela seja nada menos que imperatriz; (4) em grande frequência, tem que dar um tempo para ela recarregar seu poder.

 

John Frusciante – Scratches (César Costa)

John tem uma sensibilidade ímpar em suas músicas. Indo além da já irretocável composição melódica, suas letras trazem consigo um peso emocional gigantesco. Cada palavra é muito bem encaixada para puxar quem o ouve para dentro da melancolia que o cantor passa. Scratches é a nuvem no céu azul que, aos poucos, deixa o tempo completamente nublado.

 

Dream Theater – Space-Dye Vest (César Costa)

Kevin Moore, ex-tecladista da banda, estava olhando uma revista e percebeu uma modelo com um traje espacial. Se apaixonou instantaneamente, sentiu-se completamente obcecado. “Por que estou fazendo isso?” pensou pouco depois de entender o que estava acontecendo. De acordo com o próprio, era uma questão de projeção: ele tinha acabado de romper num relacionamento e sentiu que não tinha dado tudo que podia. Agora, estava atirando para todos os lados. E a música foi a forma de admitir isso, de admitir que estava perdido.

Claramente, uma canção que nasce de um sentimento como esse não poderia ficar de fora.

 

Muse – Unintended (César Costa)

Muse compôs diversas músicas que entrariam nessa playlist facilmente. Unintended é uma balada carregada de tristeza desde a primeira nota, e junto do protagonismo da fantástica voz de Matt Bellamy, se torna perfeita para ilustrar a desilusão amorosa. Se seu objetivo é alcançar o fundo do poço, essa música é uma das paradas até chegar lá.

 

Laura Marling – Soothing (Hugo Reis)

Nesta canção cheia de atmosfera, o staccato do baixo e a voz melancólica de Laura Marling conjuram uma sensação distorcida de letargia e ausência. Altamente recomendado para quem precisa passar alguns dias estirado debaixo das cobertas, esquecendo aquela pessoa.

 

Joan Baez – Diamonds and Rust (Hugo Reis)

A lenda do folk americano, Joan Baez, reconta a história de um telefonema repentino feito por um amor perdido no tempo — Bob Dylan, neste caso. Sua leve poesia invoca a persistência dos sentimentos que podemos esquecer, mas que nunca vão a lugar nenhum. Choramos. Seguimos em frente.

 

Queens of the Stone Age – I Appear Missing (Hugo Reis)

Uma das músicas mais épicas do QOTSA. A bravata do grupo abre espaço para uma vulnerabilidade lancinante e Josh Homme entrega versos cirúrgicos em seu existencialismo. Como é possível amar tanto e estar tão desconectado de si mesmo? Aonde esta combinação acabará nos levando? Com os pés na beirada, encaramos o que nos aguarda.

 

Arctic Monkeys – Only One Who Knows (Léo Lopes)

Nessa playlist acho que usar alguns versos de cada música basta para explicar a presença dela.

“And I bet she told a million people that she’d stay in touch”

 

Lorde – Liability (Léo Lopes)

“The truth is I am a toy that people enjoy until all of the tricks don’t work anymore, and then they are bored of me”

 

Frank Ocean – Self Control (Léo Lopes)

“Wish we had grown up on the same advice, and our time was right”

 

Tim Bernardes – Não (Léo Lopes)

“Eu fiz o meu melhor, mas não dá mais. Hoje eu morri por dentro.”

Por Equipe Sala33

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