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O que toca na Sala33: Para Superar

Imagem: Marcelo Canquerino / Comunicação Visual – Jornalismo Júnior Essa seleção é para você que passou pela paixão, pelos momentos quentes, chorou e agora vai dar a volta por cima e sair de casa como se nada tivesse acontecido.   Clarice Falcão – Survivor (Tamara Nassif) Em cover de Destiny’s Child, Clarice Falcão introduz sua …

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Imagem: Marcelo Canquerino / Comunicação Visual – Jornalismo Júnior

Essa seleção é para você que passou pela paixão, pelos momentos quentes, chorou e agora vai dar a volta por cima e sair de casa como se nada tivesse acontecido.

 

Clarice Falcão – Survivor (Tamara Nassif)

Em cover de Destiny’s Child, Clarice Falcão introduz sua voz melódica em Survivor e pinta de vermelho os tons feministas da canção. Talvez seja a música que mais me motiva a chutar para fora de mim qualquer sentimento negativo — raiva, impotência, tristeza — e a que mais me inocula um quê de empoderamento, vibrante em cada nota. Como já dizia, “they can’t tame me ‘cause I’m wild, not ashamed of staying down.”

 

Mallu Magalhães – Velha e Louca (Tamara Nassif)

Um pouco controversa nas falas públicas, mas muito acertada na composição de suas músicas, Mallu Magalhães vem com Velha e Louca para dar um chega-pra-lá em todos os olheiros de plantão que vêm com a língua afiada e os dedos indicadores empunhados para falar coisas as quais não lhe dizem respeito. E essa música vem, por sua vez, para dar um chega-pra-lá nos sentimentos ruins que possam estar preenchendo alguns coraçõezinhos por aí. Que todos nós possamos ter a alegria como dom e em cada canto ver o lado bom.

 

OutKast – Hey Ya! (Tamara Nassif)

Lançada nos longínquos anos 2003, Hey Ya! consegue se manter atual até mesmo 15 anos depois de ser indicada para o Grammy. Inesperada, animada e curiosa, ela vem para dizer que o amor é uma coisa superestimada em tons leves e que nós não deveríamos sofrer tanto por ele: “se dizem que ‘nada dura para sempre’, por que com o amor seria diferente?” E não é que eles estão certos mesmo?

 

Beyoncé – Best Thing I Never Had (Tamara Nassif)

Às vezes penso que a Beyoncé inventou a superação, às vezes eu tenho certeza. Para encerrar minha seleção, decidi trazer uma das músicas mais icônicas da cantora, que cria, em tons crescentes e eufóricos, a sensação de encontrar paz e gratidão em relacionamentos que não deram certo. Aposto que deve ser uma droga ser quem nos perdeu ao longo da vida

 

Revelação  – Tá Escrito (César Costa)

Não poderia faltar aquele pagode de lei. Num hino de otimismo, o grupo Revelação tem as palavras na ponta da língua para renovar o seu astral. “Pode acreditar, um novo dia vai raiar, sua hora vai chegar!”

 

Nina Simone –  Ain’t Got No/ I Got Life (Hugo Vaz)

Existem coisas que emocionam e existem coisas que Nina Simone. É impossível sair intacto depois de escutar sua voz, suas canções… Aqui, a rainha do soul, do gospel e do blues narra a jornada de quem sente ter menos do que nada e de repente descobre o mundo na palma das mãos.  

 

Kanye West – Runaway (Hugo Vaz)

Tã…tã…tã…tã…tã. Se você não conseguiu ler isso no ritmo da música é porque nunca a escutou e já tem uma prioridade imediata para os próximos 4 minutos e meio. No mundo de Kanye West, “pleníssimo” é eufemismo. Mesmo numa pegada autodepreciativa, ele consegue sair por cima e mandar um recado para o resto da humanidade — a maior parte, impublicável neste site.

 

Hüsker Dü – New Day Rising (Hugo Vaz)

Numa praia deserta, você se ajoelha e desaba na areia, maltrapilho e exausto. De repente, o sol começa a iluminar seu rosto: são os primeiros raios de luz da manhã que carregam toda nossa esperança. Esse é o sentimento que os rapazes do Hüsker Dü conseguem transmitir nessa canção épica, com letra de três palavras sendo repetidas de novo e de novo, até termos 10 metros de altura e nos tornarmos imparáveis (pelo menos por dois minutinhos e tanto).

 

Jeff Beck – Beck’s Bolero (Pedro Teixeira)
O Violão crescendo indica, a princípio, que esse bolero não é dos tristes. Beck torna o gênero marcado por grandes decepções como “Tu me acostumbraste” em esperança. Moderniza-o por meio da guitarra elétrica, fazendo um belo contraponto com o piano, o toque de nostalgia da canção. Embora a voz de Rod Stewart não apareça, os instrumentos por si só entregam a otimista narrativa.

 

Odair José – Que Loucura (Pedro Teixeira)

Grande ícone do brega, Odair José ousou bastante em “O Filho de José e Maria”, álbum do qual tem mais orgulho, a despeito das muitas confusões que lhe arranjou. Em “que loucura” o cantor goiano fecha a densa prosa em um clima eufórico, sustentado pela guitarra swingada da banda Azimuth. A voz doce, porém meio rasgada, mostrou sua versatilidade em uma canção completamente distinta do trabalho inicial do compositor.

 

Elza Soares – Maria da Vila Matilde (Pedro Teixeira)

Elza e superação são dois substantivos que não deveriam andar separados. Com uma trajetória forte e emblemática, o timbre rouco da vocalista acusa sua vida, infelizmente nada fácil, seja pelo período complicado com Garrincha, ou sua origem conturbada. A música, todavia, lhe deu tudo, e no ano de seu 78º aniversário a carioca lançou seu primeiro cd autoral, um grande sucesso, principalmente entre os jovens. Maria da Vila Matilde apresenta uma mulher decidida a não engolir mais nenhum sapo.

 

Edu Lobo – Trenzinho do Caipira (Pedro Teixeira)

Música de Heitor Villa-Lobos, letra de Ferreira Gullar e voz de Edu Lobo, como dar errado? O arranjo de cordas suave passa a tranquilidade de quem sabe que a superação é consequência de viver. Mas essa experiência de vida pode ser orgânica como uma bossa nova, quando se é atento o bastante para encontrar beleza na sutilidade do cotidiano e a coragem para correr entre as estrelas a voar.

 

Stevie Wonder – Sir Duke (Pedro Teixeira)

Stevie Wonder versa sobre as possibilidades de igualdade facilitadas pela música. Os metais no primeiro riff colocam o humor lá no alto, enquanto a voz melódica do cantor destrincha com amor sua musa. Talvez porque a paixão é um excelente motor para superar qualquer obstáculo. E quem para cantar melhor sobre afetividade do que a eterna criança prodígio?

 

Luiza Lian – Sou Yabá (Pedro Teixeira)

“Sou Yaba” conta-nos que apesar do choro, ainda há dança sobre o mar, nessa voz gostosa da Luiza que dá arrepios a cada reprodução. Cada vez que a vida para, existe uma oportunidade para recriação, e a batida cadenciada ressurge ao fundo no teclar do sintetizador. Os movimentos da divindade podem ser muito bem uma maneira de contagiar o povo distante na terra.

 

Madvillain – Raid (Pedro Teixeira)

A guitarra chega que brilha ao começo de “Raid”. MF Doom canta com naturalidade e parcimônia sobre tempos conturbados, buscando, entretanto, o rap que lhe encontrou um bom futuro. A levada bem marcada pela batida persistente ambienta muito bem o desenvolver do texto. A voz de M.E.D. sobe em todo refrão, a música não só trouxe oportunidade, como companhias para a vida.

 

Muse – Hurricanes and Butterflies (Pedro Teixeira)

Quando vi o tema da playlist, essa música logo veio a mente. “you’ve got be the best/ you’ve got to change the world” diz Bellamy em sua canção. Teclados velozes, bateria precisa, baixo amplo, a instrumentação entrega mais do que se espera de um power trio. E, quando sobe o solo de piano? Fico feliz só de lembrar.

Por Equipe Sala33

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