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40 anos de Zlatan Ibrahimović

Há 40 anos nascia em Malmö, na Suécia, Zlatan Ibrahimović. Filho de pai bósnio e mãe croata, Ibra cresceu no bairro de imigrantes Rosengård, local do qual nunca se esqueceu e que carrega, até hoje, como elemento crucial de sua origem. O jogador enfrentou uma infância difícil, por conta do divórcio de seus pais quando …

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Há 40 anos nascia em Malmö, na Suécia, Zlatan Ibrahimović. Filho de pai bósnio e mãe croata, Ibra cresceu no bairro de imigrantes Rosengård, local do qual nunca se esqueceu e que carrega, até hoje, como elemento crucial de sua origem. O jogador enfrentou uma infância difícil, por conta do divórcio de seus pais quando tinha somente dois anos de idade. Mas sua sorte pareceu mudar ao receber de presente um par de chuteiras com seis anos de idade. A partir disso, o ainda jovem Zlatan pôde dar seus primeiros passos no futebol.

Seu ídolo máximo era o brasileiro Ronaldo Fenômeno, considerado por Ibra como o jogador mais completo que já existiu. Quando jovem, o sueco encontrou dificuldades para conseguir se firmar em algum clube, e chegou até mesmo a pensar em desistir da carreira no futebol para trabalhar nas docas da capital nórdica. Sorte que o treinador de base do time da capital o convenceu do contrário.

Felizmente, Ibra acatou as dicas do professor e decidiu seguir firme na sua carreira, caso contrário teríamos perdido o incrível atleta e personagem que cativou uma geração com sua espantosa técnica e pela personalidade marrenta, como conta a página Zlatan Ibrahimović Brasil ao Arquibancada. “Acompanho o Ibra desde 2003. Ele sempre foi o meu jogador favorito, muito por conta de seu estilo de jogo único e mágico, mas foi em sua primeira passagem pelo Milan que me apaixonei. Decidi criar a página para mostrar às pessoas todo o seu legado e tentar transmitir sua grandeza dentro e fora dos campos”, comenta.

Quanto aos principais atributos do craque, o perfil acrescenta: “Desde sempre foi um bom finalizador, driblava como poucos e amava crescer em clássicos. Tudo isso aliado a uma determinação surpreendente e um caráter marrento e divertido fizeram de Zlatan o meu ídolo”. Esses relatos só mostram a grandeza do sueco que, além de ser um grande futebolista, é faixa preta em taekwondo.

Malmö

Aos 18 anos, Zlatan Ibrahimović estreou pelo pelo profissional do Malmö FF em 1999. Sua primeira temporada pelo elenco principal é vista como um começo de perna esquerda, uma vez que seu clube foi rebaixado para a segunda divisão. Porém, a queda não abalou o elenco que foi capaz de retornar à elite na temporada seguinte.

Durante a campanha do acesso, o talento da promessa sueca não demorou a aparecer. Ibra figurou como um dos destaques do time e marcou 14 gols em 29 jogos. Diante das incríveis atuações, o jogador chamou a atenção de Arsène Wenger, técnico do Arsenal, que o convidou para fazer testes pelos Gunners. No entanto, o experiente treinador foi surpreendido por uma resposta chave para entender quem é o Ibrahimović: uma recusa categórica seguida do infame pronunciamento de que “Zlatan não faz testes”. Ironicamente, pouco após a proposta negada de Wenger, o Ajax decidiu contratá-lo sem fazer testes.

Zlatan Ibrahimović
A jovem promessa do Malmö em ação [Imagem: Reprodução/Twitter: bolognafcbrasil]

Ajax

No tradicional clube holandês, mais um início conturbado. Dessa vez muito por conta de seu temperamento intenso, que o fez chegar ao ponto de agredir um jogador da equipe adversária e pegar cinco jogos de suspensão. Mas com a chegada do técnico Ronald Koeman o jogador, finalmente, começou a ganhar mais tempo de jogo. A decisão foi acertada e o atleta retribuiu a confiança do treinador.

Sob o comando de Koeman, Ibra foi peça fundamental para a conquista de duas Eredivisie (2001/02 e 2003/04), uma Copa da Holanda (2001/02) e uma Supercopa (2002). Vale lembrar também do memorável gol contra o NAC Breda, no qual driblou quatro jogadores, deu uma tontura no câmera e ainda deixou o goleiro adversário no chão antes de marcar. Ao fim de sua passagem pela Holanda, Zlatan anotou 48 gols em 110 jogos.

Gol antológico do Ibra, atuando pelo Ajax [Imagem: Reprodução/Youtube: Eredivisie Archief]

Juve

Após uma bela atuação na Eurocopa de 2004, Ibrahimović começou a ser sondado por outros gigantes europeus. Quem se interessou pelo futebol ligeiro e potente do sueco foi o técnico da Juventus, Fabio Capello, que logo pediu a sua contratação, efetivada em agosto do mesmo ano.

Na Vecchia Signora, Ibra se enxergou num cenário pouco favorável em que teria de disputar posição com ninguém mais do que Alessandro del Piero — um dos maiores ídolos do clube — e David Trezeguet.

Zlatan Ibrahimović
Zlatan com a camisa da Juventus [Imagem: Reprodução/Twitter: TifosiBN]
Zlatan surpreendeu positivamente e conseguiu conquistar sua titularidade no elenco após uma sequência de lesões do atacante francês e um melhor desempenho em relação ao veterano italiano. Na temporada de 2004/05, foi o destaque da equipe de Turim na conquista do campeonato italiano. Já no ano seguinte, não conseguiu repetir o mesmo desempenho, ainda que o time tenha conquistado novamente o título nacional.

Seu período de lua de mel com a Juve já estava perto do fim, mas foi só no final de 2005, quando veio à tona o esquema de manipulação de resultados na Itália, que tudo começou a ruir. A investigação culminou em punições a algumas equipes, entre elas a Juventus, que viria a ter seus dois títulos recentes revogados — os únicos dois conquistados por Zlatan — e sofreria o inédito rebaixamento.

Nesse cenário, Ibrahimović teria sua passagem por Turim — onde marcou 26 gols em 92 jogos — encerrada. A ação do sueco foi simples, bastou ajeitar as malas e sair pela porta dos fundos em direção ao clube rival.

Inter

O rumo do craque sueco foi a Internazionale, maior oponente da Juventus, o que levou os torcedores juventinos à ira. Em sua primeira temporada pela equipe Nerazzurri, teve uma atuação discreta, mesmo marcando 15 gols na liga italiana e conquistando a taça para sua equipe. Mas a segunda temporada trouxe, como foi costume no Malmö e no Ajax, sua redenção. Ibra voltou a ter destaque e tornou-se o principal jogador da equipe milanesa, marcando os dois gols decisivos contra o Parma, na última rodada do campeonato, que coroaram a Inter de Milão como tricampeã italiana consecutiva — o título de 2005-06 foi concedido à Inter.

Na sua terceira e última temporada no lado azul de Milão, foi novamente o grande destaque da equipe, que apesar de não conquistar a sonhada Liga dos Campeões, consagrou-se tetracampeã do campeonato italiano, contando com a artilharia de Ibrahimović na Série A.

Em meio a tantas vitórias e bons desempenhos no comando do ataque da Inter de Milão, Ibrahimović sentiu-se insatisfeito, justamente, seguidos insucessos da Inter na busca do título máximo europeu.

Por conta de sua ambição, Zlatan reivindicou toda a glória na Itália e partiu para buscar novos ares que o pudessem conduzir diretamente à tão sonhada orelhuda — forma como é chamada a taça da Liga dos Campeões. Foi com o olhar apontado para as estrelas que sua passagem pela equipe de seu ídolo Ronaldo Fenômeno, a Nerazzurri, terminou. Zlatan encerrou sua participação com 66 gols em 117 jogos.

Zlatan Ibrahimović
Ibrahimović com a taça do campeonato italiano conquistado pela Internazionale [Imagem: Reprodução/Twitter: ilinterista88]

Barça

Para Ibrahimović, o clube que morava mais perto das estrelas que tanto almejava alcançar era o atual campeão europeu, Barcelona de Pep Guardiola. E foi para lá que ele acabou se transferindo. A equipe da Catalunha vivenciava o início de uma hegemonia que consagrou nomes como Messi, Xavi e Iniesta. O sueco contou com uma boa média de gols na temporada, inclusive saindo do banco para marcar o gol que deu a vitória aos culés contra o grande rival Real Madrid durante um confronto pela liga espanhola.

Apesar dos bons números, Ibra não alcançou o protagonismo na equipe e acabou ofuscado pelo brilho de Lionel Messi, que já despontava como o melhor jogador do mundo naquela época. O sueco não soube administrar a situação e acabou entrando em conflito com o técnico Pep Guardiola.

Em entrevista ao Arquibancada, a página FC Barcelona Brasil conta um pouco mais sobre esse conflito, além de destacar os altos e baixos do jogador sueco na Catalunha. Segundo a página, “no Barcelona, [Ibrahimović] teve, já de início, uma relação conturbada por justamente ser um cara de poucas palavras e sem papas na língua, o que não agradou em nada o então técnico na época, Pep Guardiola, e com isso sua ação em campo foi bastante prejudicada”.

São posicionamentos como esse que revelam quem foi o verdadeiro maior adversário de Ibrahimović, não apenas em seu ano de Barcelona, como em boa parte de sua carreira: ele mesmo. Sua personalidade intensa fez com que ele sempre buscasse o topo a qualquer custo, o que lhe retirou por certas vezes da razão.

Zlatan Ibrahimović
Ibrahimović defendendo o Barcelona [Imagem: Reprodução/Twitter: mdfutebolistico]
Por outro lado, a página também aponta que foi essa mesma característica personalidade que permitiu com que Ibra, mesmo em situações de crise, demonstrasse o porque havia sido contratado para vestir a camisa 9 do Barcelona. “Sempre com uma personalidade forte, [Ibrahimović era] um jogador que não tinha medo das críticas ruins, mostrou porque veio, com gols em diversas partidas importantes”, essa é uma das únicas ressalvas da história de Zlatan no time catalão. Uma passagem responsável por colocar em cheque, pela primeira vez, o “modo Ibra de ser”.

Para azedar ainda mais sua breve estadia na Espanha , Ibra acabou eliminado na semifinal da Liga dos Campeões para a própria Inter de Milão, que viria a se sagrar campeã do torneio de 2009/10. Para além dos conflitos e eliminações, a chegada de David Villa ao clube e a disputa de posição com Pedro decretaram o ponto final da passagem do craque pelo Camp Nou. Segundo FC Barcelona Brasil, Ibra “não deixou saudades na Catalunha”. Ele ainda acrescenta que “é inegável que o sueco tem uma baita relevância no cenário mundial, mas em Barcelona é mais lembrado pela forma como saiu do que como chegou”. Zlatan se despediu com 22 gols em 46 jogos disputados pela equipe blaugrana.

Milan

Após a conturbada experiência catalã, Ibra acabou retornando a Milão, mas desta vez para defender o lado vermelho da cidade. Por empréstimo, Zlatan vestiu pela primeira vez as cores do Milan. No clube rossonero, mostrou-se uma peça fundamental no time que conquistaria o scudetto em 2011, o que interrompeu a sequência de títulos da grande rival.
Seu destaque convenceu os dirigentes do Milan a comprá-lo em definitivo. O sueco fez valer o investimento e terminou a temporada como a mais artilheira de sua carreira até então, o que não impediu a conquista do campeonato italiano pela Juventus. Ibra deixou o San Siro ao fim da temporada, onde marcou 52 gols em 87 jogos.

Zlatan Ibrahimović
Zlatan defendendo as cores do Milan em sua primeira passagem pelo clube [Imagem: Reprodução/Twitter: B/R Football]

Paris Saint-Germain

Em 2012 o Paris Saint-Germain — mais novo clube rico da Europa — começava o seu projeto de se tornar uma potência no futebol. Para representar essa mudança de patamar, o clube se jogou no mercado em busca de sua principal estrela até então: Zlatan Ibrahimović. O jogador assinou contrato com o clube parisiense neste mesmo ano e, sem grandes dúvidas, valeu todo investimento francês.

Zlatan Ibrahimović
Ibra com a camisa do PSG [Imagem: Reprodução/Twitter: MediaParisien]
Sua passagem por Paris correspondeu tanto às expectativas francesas quanto às do sueco, uma vez que foram nessas temporadas que Zlatan atingiu seus melhores números da carreira, além de diversos prêmios individuais. A nível nacional, o atleta conquistou tudo a que tinha direito: tetracampeão da liga francesa, bicampeão da copa da frança e tricampeão da supercopa e da copa da liga francesa. Entretanto, não conseguiu levar o time ao sucesso continental, pedra no sapato do jogador e do clube até hoje. Na época, tornou-se também o maior artilheiro da história do clube, com 156 gols em 180 jogos — entre eles o memorável gol escorpião . Ibrahimović se despediu de Paris em clima de festa e exaltação com a frase “cheguei como um rei e saio como uma lenda”.


Manchester United

Com sua saída da França, mais uma vez Ibrahimović buscou mostrar ao mundo da bola que está constantemente atrás de novos desafios. Foi assim que a lenda sueca decidiu mudar-se para a Inglaterra e enfrentar a poderosa Premier League. Para a mais nova jornada, acertou com o gigante Manchester United. Logo em sua chegada, Ibrahimović, em mais um show de humildade, afirmou: “não serei o Rei de Manchester. Serei o Deus de Manchester”.

Nos campos, Ibra deixou uma boa impressão desde seu primeiro jogo, ao marcar na Supercopa da Inglaterra, e garantir o título aos Red Devils. Foi importante também na conquista da Copa da Liga Inglesa da temporada de 2016/17, na qual também conquistou seu primeiro título europeu da carreira, a Liga Europa, ainda que não tenha jogado as fases finais do torneio devido a uma grave lesão no joelho.

O problema o tirou dos gramados por sete meses, o que levou o clube a considerar rescindir com o jogador. No entanto, os dirigentes voltaram atrás na decisão e ainda entregaram a camisa 10 — antes usada por Wayne Rooney — ao sueco. Ibrahimović retornou aos gramados em novembro de 2017. Contudo, suas atuações já não eram as mesmas, o que fez com que o clube anunciasse a rescisão de seu contrato em março de 2018. Ao fim de sua passagem pela terra da rainha, Zlatan acumulou 29 gols em 53 jogos.

Zlatan Ibrahimović
Ibra com a camisa dos Red Devils [Imagem: Reprodução/Twitter: joao_basilio]


LA Galaxy

Zlatan Ibrahimović
Zlatan atuando pelo L.A Galaxy [Imagem: Reprodução/Twitter: DailyStar_Sport]
Um dia após rescindir com a equipe inglesa, foi anunciada a inesperada transferência de Ibra para o Los Angeles Galaxy, que disputa a Major League Soccer, principal campeonato de futebol nos Estados Unidos. Zlatan estreou durante o clássico contra o Los Angeles Football Club e marcou dois gols. Sua passagem pela Califórnia foi ótima em números e lhe rendeu diversos prêmios, mas falhou em seu principal objetivo ao não conseguir levar o time à conquista da MLS.

Anunciou sua saída do clube no final de 2019, sem antes falar ao estilo Ibra de ser: “Cheguei, olhei e conquistei. Obrigado LA Galaxy por me fazer sentir vivo outra vez. Para os torcedores: vocês queriam o Zlatan e eu lhes dei o Zlatan. De nada. A história continua… Agora voltem a assistir ao beisebol”. Em seus dois anos de sol na Califórnia, Ibra anotou 52 gols em 53 partidas pela equipe estadunidense.

O Retorno ao Milan

Zlatan Ibrahimović
Sueco comemorando um gol em seu atual clube [Imagem: Reprodução/Twitter: torcedorescom]
Próximo ao final de 2019, mais uma reviravolta acontecia na carreira de Zlatan Ibrahimović. Para os fãs da trilogia tão interminável quanto a carreira do sueco, estamos falando do Retorno do Rei ao San Siro, a volta de Zlatan ao lado vermelho de Milão. Em sua segunda passagem pelo Milan, o jogador surpreendeu a todos com o seu rendimento, liderança e presença dentro de campo. Feito que muitos consideravam improvável, devido a idade mais avançada do atleta.

Na metade da temporada que disputou, logo após sua chegada, conseguiu fazer com que a equipe subisse na tabela e terminasse em sexto lugar. O principal destaque da campanha foi a forma como a simples presença de Zlatan no elenco foi suficiente para que se observasse um futebol muito mais convincente do que nos anos anteriores, já que a equipe de Milão passava por uma grande crise.

Já na temporada 2020/21, o craque jogou tão bem que a equipe foi questionada quanto uma suposta “Ibra dependência”. Com o sueco sendo decisivo, o time rossonero chegou a liderar o campeonato, mas terminou como vice e assistiu a Internazionale quebrar a hegemonia Juventina — que contava com nove títulos consecutivos. Fato é que, a cada título, clube e jogo que passa, fica mais difícil discordar de uma das principais frases difamadas sobre essa figura do esporte chamada Zlatan Ibrahimović: é igual ao vinho, melhora todos os anos.

Seleção Sueca

É praticamente impossível desassociar a imagem de Ibrahimovic com a da seleção sueca. O jogador é considerado o maior da história de seu país. Zlatan estreou pela seleção sueca em 2001. No ano seguinte, foi convocado para disputar a Copa do Mundo de 2002, onde chegou a atuar na partida em que a Suécia foi eliminada por Senegal, nas oitavas de final.

O próximo grande torneio de seleções disputado pelo jogador foi a Eurocopa de 2004. Zlatan foi eleito a revelação do torneio — que serviu de vitrine para o astro —, marcou dois gols, um deles de calcanhar contra a Itália, e ajudou a seleção a chegar às quartas de final, quando foi eliminada nos pênaltis para a Holanda. Disputou a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. Neste ano, Ibra já era conhecido devido ao bom futebol apresentado na Juventus. Mesmo assim não marcou gols e acabou novamente eliminado nas oitavas de final, dessa vez pelos anfitriões.

Zlatan Ibrahimović
Ibrahimović defendendo as cores de seu país [Imagem: Reprodução/Twitter: ofutmundo]
Na Eurocopa de 2008, Zlatan marcou dois gols, contra Grécia e Espanha. Porém, colecionou mais um mau resultado, sendo eliminado ainda na fase de grupos. A seleção também não conseguiu a classificação para a Copa do Mundo de 2010, o que o levou a renunciar à seleção. Mas voltou atrás após alguns meses.

Já na Eurocopa de 2012, o país voltou a decepcionar e caiu novamente na primeira fase. Ibrahimović, por sua vez, marcou duas vezes ao longo do torneio, desta vez contra Ucrânia e França. Em 2014, mais uma vez a seleção não se classificou para o Mundial, mas ainda assim o craque conseguiu atingir o posto de maior artilheiro da história de sua seleção.

Vale lembrar o gol monumental marcado diante da Inglaterra, em um amistoso de novembro de 2012, que lhe rendeu o Prêmio Puskás de gol mais bonito do ano. De fato, esse gol vem à mente de muitas pessoas quando falamos de momentos memoráveis do sueco.

Em 2016, pela terceira vez consecutiva, a Suécia caiu na fase de grupos da Eurocopa e, após o torneio, Ibrahimović decidiu se aposentar da seleção. Entretanto, com a classificação do país para a disputa da Copa do Mundo de 2018, o craque voltou atrás e mostrou-se disposto a vestir a camisa da seleção sueca mais uma vez. Algo que não ocorreu, pois a comissão técnica decidiu manter o atacante fora da lista dos convocados para o mundial.

Em março de 2021, devido à boa fase no Milan, Ibra voltou a ser convocado para defender as cores da bandeira de seu país, mas ficou fora da Euro 2020 — adiada em decorrência da pandemia de covid-19 — por estar lesionado.
Ainda que nunca tenha ganhado nada pela Suécia, o craque é idolatrado em seu país natal, e recebeu uma estátua, sobre a qual o astro comentou: “Quando você vai para NY, há a Estátua da Liberdade. Quando vem para a Suécia, há a Estátua de Zlatan”.

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