Jornalismo Júnior

logo da Jornalismo Júnior
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Com vocalista doente, Muse faz show apoiado no público

Para alívio dos fãs que compraram ingressos para o primeiro dia do Lollapalooza na expectativa de ver Muse ao vivo, o show do festival aconteceu. O grupo deixou todos seus seguidores apreensivos com a notícia do cancelamento de sua apresentação no side show de quinta-feira (3/4), devido a problemas de saúde. E ninguém que tenha …

Com vocalista doente, Muse faz show apoiado no público Leia mais »

Para alívio dos fãs que compraram ingressos para o primeiro dia do Lollapalooza na expectativa de ver Muse ao vivo, o show do festival aconteceu. O grupo deixou todos seus seguidores apreensivos com a notícia do cancelamento de sua apresentação no side show de quinta-feira (3/4), devido a problemas de saúde. E ninguém que tenha visto o show de sábado pode negar que o vocalista Matt Bellamy não teve razão em cancelar a apresentação de quinta.

Bellamy está com laringite, o que comprometeu sua voz. O cantor cantou o mínimo possível e optou por executar as músicas em versos curtos e graves, sem seus agudos tão característicos. Apesar de compreensível, a situação não deixou de ser um pouco frustrante para aqueles que estão acostumados a ouvir a banda em toda sua potência e capacidade.

Outros problemas do show – e que podem ser alvos de reclamações justas – foram a qualidade e volume do som. O microfone de Bellamy parecia estar mais baixo do que os demais, dificultando a compreensão do que era dito pelo cantor, que já tinha a voz comprometida. Uma grande variação de volume era perceptível quando a banda se juntava ao guitarrista durante as canções.

10173702_627477910672416_879241357_n
O vocalista Matt Bellamy (em destaque) se apresentou doente e pediu ajuda dos fãs para a execução das músicas. Foto: I Hate Flash/Nomoto – divulgação Lollapalooza

Nem tudo estava perdido

Pontos negativos à parte, os ingleses do Muse trouxeram um bom repertório para o Lollapalooza, com sucessos de todos os seus álbuns, como “Plug in Baby”, de Orygin Of Symmetry (2001) “Stockholm Syndrome”, de Absolution (2003), o grande hit “Supermassive Black Hole”, de Black Holes and Revelations (2006), Uprising, de The Resistance (2009) e “Madness”, primeiro single do mais novo disco da banda, The 2nd Law (2012).

Uma boa surpresa para o público foi o cover de “Lithium”, do Nirvana. A canção foi uma homenagem a Kurt Cobain, pois no sábado foram completos 20 anos de sua morte. Ainda em referência ao ícone do grunge, Matt Bellamy jogou sua guitarra para o alto e depois chocou-a no piano de calda usado durante a apresentação, para delírio da plateia.

Apesar de todos os percalços, o Muse empolgou com a qualidade de seus músicos, que raramente param de tocar entre uma canção e outra. Os improvisos durante as apresentações são marcas da banda, e isso estava presente no show do Lollapalooza. A banda só precisou mais da ajuda de seus fãs para realizar a apresentação, como o próprio vocalista deixou registrado em seu twitter: “obrigada São Paulo pelo seu apoio hoje e por cantar por mim.” Não foi incômodo nenhum, Matt.

Por Ana Luiza Tieghi
ana.tieghi@gmail.com

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima