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‘Jurassic World Domínio’: um memorável encontro de gerações

O mais novo longa da saga jurássica traz, de forma surpreendente, antigas personagens amadas pelo público e fecha com chave de ouro as histórias do parque mais famoso da ficção.

Jurassic World: Domínio (Jurassic World Dominion, 2022), é o último filme da saga jurássica, iniciada em 1993 com o longa Jurassic Park: Parque dos Dinossauros. Com o grande sucesso da primeira película, foi dada sequência à trama, com O Mundo Perdido (The Lost World, 1997) e Jurassic Park 3 (2001). Quatorze anos depois e com novos protagonistas, a narrativa foi retomada com Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros (Jurassic World, 2015) e em seguida com Reino Ameaçado (Fallen Kingdom, 2018). Agora, o público vê o fim de uma das histórias mais amadas do mundo do cinema.

Jurassic World: Domínio é a continuação direta do filme de 2018 e se passa 4 anos após a destruição da ilha Nublar. Os dinossauros então se espalharam por todo o mundo e passaram a viver com os humanos, causando forte desequilíbrio, não apenas no âmbito ambiental mas também nas relações político-econômicas. Além disso, os protagonistas Owen (Chris Pratt) e Claire (Bryce Dallas Howard) devem proteger Maisie Lockwood (Isabella Sermon) de mercenários que querem sequestrá-la e entregá-la para a empresa BioSyn, a qual pretende estudar a menina por ela ser um clone da filha de Benjamin Lockwood (James Cromwell), um dos sócios criadores do Jurassic Park e da empresa InGen. Owen e Claire também têm a tarefa de resgatar a filhote de Blue, uma das raptores que a personagem de Chris Pratt adestrava.

Alan Grant (Sam Neill), Maisie Lockwood e Owen. [Imagem: Divulgação/ Universal Pictures]
No decorrer do filme, são introduzidas as personagens Dr. Ellie Sattler (Laura Dern), Alan Grant (Sam Neill) e Dr. Ian Malcolm (Jeff Goldblum), que protagonizaram os filmes dos anos 90. Para os amantes da saga, ver esse trio em ação novamente, é uma experiência extraordinária.

Entretanto, Jurassic World: Domínio, não traz um roteiro surpreendente. Assim como quase todos os outros filmes da trama jurássica, o longa trata da ignorância e da ganância humana, representada por grandes empresas que pretendem controlar o mercado da ciência genética e realizam ações que visam apenas o lucro, sem a preocupação em relação ao meio ambiente, aos dinossauros ou até mesmo aos próprios humanos. 

Dr. Ellie Sattler e Alan Grant. [Imagem: Divulgação/Universal Pictures]
Retratar no mundo cinematográfico a ambição exacerbada presente na sociedade capitalista é de suma importância, porém, em relação a esta saga, não traz nada de novo à narrativa. Mesmo assim, o longa possui bons plot twists, que explicam e até desmentem algumas coisas ocorridas no filme anterior. 

O filme foi bem dirigido por Colin Trevorrow, também responsável pela direção dos outros dois filmes da série de Jurassic World. Inclusive, pode-se dizer que este último longa salvou a saga, pois mesmo após o fracasso de Jurassic World: Reino Ameaçado, foi possível levar um final épico e merecido a esta história. Para se ter uma ideia, no Rotten Tomatoes, a película de 2018 possui apenas 47% de aprovação da crítica internacional e 48% de qualificação do público. Junto com o longa de 2001, o filme possui as piores aprovações da série: enquanto, por exemplo, Jurassic Park possui mais de 90% de qualificação tanto da crítica quanto do público, Jurassic World: Reino Ameaçado e Jurassic Park 3 sequer chegam aos 50%.

Jurassic World: Domínio cumpriu o que prometeu: um final épico para a inesquecível saga da volta dos dinossauros na era humana. Além disso, o longa conseguiu trazer de volta à ação as personagens tão amadas da série de Jurassic Park, que há quase 15 anos não viviam aventuras em meio às criaturas mais temíveis da história. Por fim, o longa se prova um memorável encontro de gerações.

Nota do cinéfilo: muito bom

O filme estreia dia 2 de junho nos cinemas brasileiros. Confira o trailer:

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