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‘A Beleza Sombria dos Monstros: 13 Anos da Arte de Tim Burton’ 

Exposição no Ibirapuera, inspirada no livro do diretor, destaca características das produções de Tim Burton e sua visão dos diversos aspectos do mundo 

Edward Mãos de Tesoura (Edward Scissorhands, 1990), O Estranho Mundo de Jack (The Nightmare Before Christmas, 1993), Frankweenie (Frankweenie, 2012) e  A Noiva-Cadáver (Corpse Bride, 2005) marcaram gerações de fãs de filmes de terror. Por mais distintas que pareçam entre si, todas elas têm um fator em comum: a genialidade daquele que as dirigiu.  Inspirada no livro A Arte de Tim Burton, A Beleza Sombria dos Monstros: 13 anos da Arte de Tim Burton, a exposição localizada na Oca, no Parque Ibirapuera, apresenta diversas vertentes sobre a estética do diretor, possibilitando ao público um conhecimento maior sobre a vida de Burton. 

Dividida de acordo com os capítulos do livro sobre o diretor, A arte de Tim Burton possui 14 áreas, cada uma com um tema diferente sobre ele, em uma referência aos 14 capítulos do livro. 

Foto do livro A arte de Tim Burton [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães] 
Foto do livro A arte de Tim Burton [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães]


Os 14 capítulos de Tim Burton

Introdução: O Menino do Lago Burbank  

A exposição é iniciada  com um show de tecidos, no qual  véus dispostos em uma sala escura são iluminados por projeções das obras do autor, o que possibilita uma perspectiva fantástica das ilustrações, conforme os visitantes se movem dentro do espaço.

 

Representação ilustrada dos capítulos do livro [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães] 
Representação ilustrada dos capítulos do livro [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães]
Capítulo 1 – Monstros Incompreendidos 

O primeiro capítulo da exposição apresenta uma sala temática do pré-cinema. O ato de contar histórias é simbolizado com cinco experimentos ópticos criativos: teatro de sombras, espelho mágico (anamorfose), lanterna mágica, flipbook (cineógrafo) e praxinoscópio. Por meio de imagens produzidas por reflexos e sombras, são apresentadas de maneira fascinante diversas referências aos  filmes mais conhecidos do diretor e da sua temática. 

Capítulo 2 – Nação Alien 

Em Nação Alien,  o público é  apresentado a uma das maiores inspirações do trabalho de Burton: os alienígenas. O espaço brilhante é composto por quadros 3D, um mural que troca imagens conforme mudam as luzes e que conta uma história por meio desta troca. E até uma sala com filmes clássicos que influenciaram o trabalho do artista. Assim, o público é transportado para outro planeta inesperadamente.

Quadros 3D dos desenhos de alienígenas de Tim Burton [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães] 
Quadros 3D dos desenhos de alienígenas de Tim Burton [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães]
Capítulo 3 – Pessoas 

Nesta etapa, é possível descobrir como Tim Burton enxerga os humanos por suas próprias lentes. Através dos periscópios observacionais, é possível visualizar suas incríveis representações ilustradas das pessoas, de uma maneira inusitada.

Capítulo 4 – Animais 

Já em Animais, o público encontra um espaço interativo e aconchegante em que  são dispostos recortes de corpos em ímãs para criar suas próprias criaturas extraordinárias e expô-las no ambiente.

Parede interativa para montar seu animal de acordo com a estética de Tim Burton [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães]
Parede interativa para montar seu animal de acordo com a estética de Tim Burton [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães]
 Capítulo 5 – O que é isso? 

Os visitantes são apresentados, no capítulo 5, a uma sala surpreendente, cheia de espirais com desenhos escondidos, que só podem ser vistos pelos óculos de lentes polarizadas que são distribuídos. Parte interessante dessa experiência vem de virar a cabeça em vários ângulos para observar as ilustrações por outra fascinante perspectiva.

Espirais que representam a estética do diretor [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães] 
Espirais que representam a estética do diretor [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães]
Capítulo 6 – Palhaços, fantoches e ventríloquos 

No espaço que simula o interior de uma tenda de circo, a proposta é assistir a projeções que abordam o contraste de terror e humor dos palhaços criados por Burton. Embora encantadora, a apresentação pode ser perturbadora para crianças e pessoas com deficiências, e a Jornalismo Júnior alerta para os efeitos fotossensíveis dessas projeções.

Capítulo 7 – Muito Tempo Livre 

Esta sala convidativa foi equipada com mesas e muitos materiais, como lápis, lapiseira e giz de cera. O público pode deixar sua marca de maneira simples ou elaborada, por meio de desenhos em folhas, painéis e, até mesmo, em guardanapos. 

Sala interativa para realizar suas produções artísticas [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães] 
Sala interativa para realizar suas produções artísticas [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães]
Capítulo 8 – Estranhos, amigos e inimigos 

Então, é apresentado um curta metragem exibido por meio de reflexos em duas caixas que contam a mesma história o que, apesar de criativo, não considera o espaço pequeno que dificulta a sua visualização Além disso, é exposto um labirinto com figuras enigmáticas e espelhos distorcidos.

Caixa de reflexo na qual a curta metragem acontecia [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães] 
Caixa de reflexo na qual a curta metragem acontecia [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães]
Capítulo 9 – Ao Redor do Mundo 

Nesta etapa, os visitantes são novamente apresentados aos periscópios observacionais, mas, dessa vez,  com desenhos imaginativos que se referem a diversas partes do mundo real pela perspectiva fantástica de Burton.

Pessoa no periscópio observacional [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães] 
Pessoa no periscópio observacional [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães]
Capítulo 10 – Amor 

É possível visualizar a controvérsia do diretor sobre o tradicional tema do amor. Este capítulo poético conta com um campo de flores amarelas, vários desenhos do autor que retratam a temática e, até mesmo, roletas sobre as formas de amar. A sala harmônica pode ser entendida como uma grande referência a um de seus filmes: Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas (Big Fish, 2003).

Flores amarelas em referência ao filme de Tim Burton [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães] 
Flores amarelas em referência ao filme de Tim Burton [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães]
Capítulo 11 – Feliz Dia do Horror 

Datas festivas são abordadas, aqui, com o toque mágico de Tim Burton, seja por uma sala temática do Dia das Bruxas seja por outro show de tecido inesperado, mas com o tema natalino.

Espaço de halloween dedicado para tirar fotos [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães]
Espaço de halloween dedicado para tirar fotos [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães]
Capítulo 12 – Lugares Estranhos e Outras Coisas

No capítulo 12,  são disponibilizados óculos e controles de realidade virtual. O público pode sentar-se em cadeiras giratórias, e, após instrução, viajar de forma inovadora por um corredor de portas imersivas em situações inspiradas no passado do diretor. Esse passeio extraordinário apresenta algumas referências subjetivas, até mesmo, à arte de Van Gogh.

Capítulo 13 – O Fim

O capítulo final da exposição de Tim Burton aborda a dualidade entre vida e a morte por meio de cenas criativas projetadas em uma espécie de cinema com óculos 3D. De maneira caprichada, finaliza com a ideia de que, assim como nas espirais presentes em toda a exposição, o fim é apenas o começo.

Estrutura para tirar fotos de uma maneira que fique 3D [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães] 
Estrutura para tirar fotos de uma maneira que fique 3D [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães]


Venha conhecer 

A exposição analisa diversos aspectos da vida a partir da visão do diretor Tim Burton. Ela traz reflexões sobre amor, morte, pessoas, relações, lugares e celebrações, além de permitir interações com os universos do cineasta. Esse evento consegue despertar a curiosidade em todas as idades e instiga o lado mais criativo do visitante. 

Esse evento fica disponível até o dia 14 de agosto. Acontece de terça a domingo, das 9:00 às 21:00. Seus ingressos nos dias úteis, em período diurno (9h – 17h30), custam R$40 a inteira. Já em períodos noturnos (18h – 21h), eles custam R$55 a inteira. Além disso, é possível ter o ingresso VIP que dá acesso para entrar em qualquer horário. Nos finais de semana e feriados, os ingressos ficam R$70 a inteira e o vip R$100. É possível comprá-los pela internet ou pessoalmente pela bilheteria física da Oca. Sua classificação etária é livre e o comprovante de vacinação é obrigatório. 

Há um preparo da produção para a situação pandêmica. Embora não haja a necessidade de máscaras faciais dentro da exposição, são distribuídas máscaras para os olhos e álcool em gel para a higienização dos equipamentos utilizados.  

A equipe oficial do evento estima 1h30 para a exibição de toda a exposição, no entanto, sugerimos 2 horas para poder vivenciar tudo o que oferecem. Na entrada da Oca  é possível comer salgados, entretanto, os preços são altos a empada, por exemplo, custava R$15 reais. Além disso, após finalizar o evento, é possível comprar “lembrancinhas”  e fotos que são tiradas na entrada. 

Essa experiência leva o visitante a viver mundos fantásticos nos relacionamentos do dia a dia e facilita a visualização sobre as  conexões dos filmes do Tim Burton com as  visões de mundo dele. Para aqueles que desejam conhecer essa maneira do cineasta de  transformar suas experiências em arte, a exposição é um prato cheio. 

Se quiserem visualizar mais sobre a exposição, segue abaixo a filmagem da cobertura:

https://www.instagram.com/tv/CeCONEyg7oR/

Imagem do Banner oficial da exposição [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães] 
Imagem do Banner oficial da exposição [Imagem: Reprodução/Julia Magalhães]
*Imagem de capa: Reprodução/Julia Magalhães

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