Jornalismo Júnior

logo da Jornalismo Júnior
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

O dia mais triste do Brasil

Por Júlia Carvalho e Vinicius Garcia juliacarvalho2602@usp.br e vini.garcia.ferreira@usp.br   O Brasil já enfrentou muitos dias tristes em sua história esportiva. A derrota para o Uruguai, na Copa de 1950, no Maracanã. A eliminação da seleção que encantava o mundo, na Copa de 1982, para a Itália. O gosto amargo da medalha de prata no vôlei …

O dia mais triste do Brasil Leia mais »

Por Júlia Carvalho e Vinicius Garcia
juliacarvalho2602@usp.br e vini.garcia.ferreira@usp.br

 

O Brasil já enfrentou muitos dias tristes em sua história esportiva. A derrota para o Uruguai, na Copa de 1950, no Maracanã. A eliminação da seleção que encantava o mundo, na Copa de 1982, para a Itália. O gosto amargo da medalha de prata no vôlei masculino na Olimpíada de 1984. Mas, após todas essas perdas, sempre houve uma segunda chance. Outras Copas do Mundo vieram, assim como novas Olimpíadas. Talvez por isso, a tristeza desses dias jamais se comparou ao sentimento dos brasileiros no dia da morte de Ayrton Senna, há 25 anos.

 

Aquecendo os motores

Nascido em 21 de março de 1960, em Santana – bairro paulistano – Ayrton Senna teve sua paixão pelo automobilismo incentivada por seu pai, Milton. Aos quatro anos, Senna já dirigia incessantemente o kart construído pelo pai, dono de uma empresa de acessórios automotivos. Beco, como era chamado carinhosamente pela família, manteve essa fissura por velocidade durante toda a infância e, aos nove anos, conquistou sua primeira pole position. Esse feito ocorreu graças à vitória de um sorteio que antecedeu uma corrida particular de kart e se repetiria inúmeras vezes na trajetória de Senna.

Aos 13 anos, o canhoto Ayrton participou de sua primeira corrida de kart em uma competição oficial, iniciando sua carreira vitorioso. Nessa categoria, ganhou um Campeonato Sul-Americano e conquistou dois vice-campeonatos mundiais, em 1979 e 1980. Em 1981, começou a competir na Europa participando das Fórmulas Ford 1600 e 2000, além de ser campeão pela Fórmula 3, em 1983.

Seu destaque nas fórmulas juniores atraiu a atenção de diversas equipes da Fórmula 1. Em 1984, assinou contrato com a Toleman, da Inglaterra, iniciando sua trajetória na categoria em que receberia maior destaque e o consolidaria como um ídolo nacional.

Ayrton Senna no GP de Mônaco de 1984 [Imagem: autoesporte.com]

Sinal verde

Na Toleman, Senna conquistou seu primeiro ponto na África do Sul, em seu segundo GP. Ele repetiu esse feito duas semanas depois, no GP da Bélgica. Porém, logo após o sucesso inicial, enfrentou, talvez, uma de suas maiores derrotas: pela única vez na carreira, não conquistou o tempo mínimo necessário para correr e ficou de fora do GP de San Marino.

Já o GP de Mônaco, em junho de 1984, representou, para Ayrton, o primeiro grande momento de sua carreira na Fórmula 1. Após largar na 13° posição, rapidamente alcançou o terceiro lugar, ultrapassou Niki Lauda e começou a disputar a pole position com o lendário Alain Prost. A direção da prova – que cancelou a corrida devido à chuva – acabou por não reconhecer que o brasileiro assumiu o primeiro lugar na última volta. Isso porque as posições finais consideradas são aquelas da última volta concluída, na qual Ayrton ainda estava em segundo. Apesar disso, o brasileiro começava a construir seu nome na categoria.

Senna permaneceu por apenas um ano na Toleman, transferindo-se, em seguida, para a também britânica Lotus. Lá, viveu três temporadas marcadas pela excelência do piloto e pela decepção da máquina. Apesar da promessa de dias melhores por parte da escuderia, o piloto – que teve de abandonar as provas diversas vezes devido a problemas técnicos com o carro – terminou a primeira temporada em quarto lugar. O mesmo ocorreu na segunda temporada, novamente marcada por grandes desempenhos do brasileiro e pela conquista do quarto lugar.

A terceira temporada começou com novos patrocinadores para a Lotus e, com isso, nova esperança. Porém, a mesma história das temporadas anteriores se repetiu. Com muito esforço, Senna conquistou o tão sonhado segundo lugar, mas seu carro não passou nas medições técnicas, fazendo o piloto cair para a terceira posição. Após três temporadas de decepções com a escuderia, era o momento de Ayrton trocar de casa.

Assinou, então, com a McLaren e passou a fazer dupla com Prost. Juntos, ganharam 15 das 16 corridas do ano e Senna garantiu seu primeiro título mundial. A relação entre os dois pilotos, que começou amistosa, desgastou-se e se transformou em rivalidade ao longo dos anos seguintes da carreira do brasileiro. Na segunda temporada na Mclaren, uma batida entre eles deu o campeonato mundial ao francês. Na temporada seguinte, novamente uma batida, com o francês agora na Ferrari, deu o título mundial a Ayrton. Em 1991, com oito pole positions em 16 Grandes Prêmios, o piloto brasileiro conquistou seu tricampeonato mundial.

Ayrton Senna comemorando a vitória no GP do Brasil de 1993 [Imagem: Marcos Rosa/Veja]

Apesar do ascendente sucesso, a temporada de 1992 foi marcada por frustrações. As falhas da Mclaren e a superioridade mecânica da Williams fizeram Ayrton cogitar uma nova transferência de equipe e até uma mudança para a fórmula Indy. O piloto não mudou para a Williams naquele ano, já que teria que retomar a parceria com Prost, algo que preferiu evitar. Com a conquista do segundo lugar em 1993, o brasileiro garantiu sua transferência para a Williams no ano seguinte. Prost, por sua vez, deixou não somente a escuderia como, também, as pistas.

O carro da Williams se mostrou rápido, mas instável, o que acarretou em um começo de temporada abaixo do esperado para Ayrton. Era um prenúncio do momento sombrio que ocorreria na terceira corrida da temporada.

 

Última freada

O campeonato de 1994 se iniciou diferente dos anteriores, com a mudança do Regulamento Técnico imposto pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) à Fórmula 1. Com o novo regulamento, os carros deveriam voltar a ter suspensões passivas e não mais as suspensões ativas dos carros eletrônicos. Tal mudança exigiu que todas as equipes redesenhassem a aerodinâmica e a mecânica de seus carros.

Frank Williams, dono da nova equipe de Ayrton, assim como outros chefes de escuderia, opôs-se às mudanças e resistiu ao máximo para tentar revertê-las. Porém, essa hesitação trouxe desvantagens à Williams, que dispôs de menos tempo para adaptar seu carro e, no momento de apresentação oficial da equipe, não tinha um projeto plenamente consolidado e testado.

A inferioridade do carro de Senna – principalmente em relação ao Benetton de Schumacher – trouxeram a Ayrton um mau começo de temporada. Na estreia do novo carro em Interlagos, a primeira prova do ano, o brasileiro rodou na pista e teve que abandonar a corrida. Já no GP seguinte, no Japão, um acidente envolvendo a Williams de Senna, logo na largada, tirou o brasileiro do circuito. A terceira corrida da temporada, o GP de San Marino, como apontava o próprio Ayrton, seria o início do campeonato.

Porém, o Grande Prêmio de Ímola trouxe uma série de desagradáveis surpresas. No treino qualificatório de sexta-feira, o também brasileiro Rubens Barrichello saiu violentamente das pistas. Inquieto e chocado, Senna pulou o muro para dar apoio ao amigo. Barrichello recuperou os sentidos apenas no hospital do circuito. Já no dia seguinte, um choque do carro de Roland Ratzenberger contra o muro, na Curva Villeneuve, acabou matando o estreante piloto austríaco.

A necessidade de voltar a ganhar naquele GP, as dificuldades em relação ao novo carro e o nervosismo gerado pelos acidentes dos dias anteriores talvez tenham sido fatores que fizeram Ayrton agir diferente naquele primeiro de maio. Diversos jornalistas relataram um sentimento de preocupação que parecia instalado no brasileiro antes da corrida. Pensativo e sério, o piloto não brincou com os mecânicos e analisou seu carro por muito mais tempo do que o usual. Antes de correr, pediu uma bandeira da Áustria ao empresário Julian Jakobi para que pudesse levantá-la em homenagem a Ratzenberger, caso ganhasse a corrida.

Ao largar na pole position pela 65ª vez em sua carreira, Senna liderou a prova por algumas voltas atrás do safety car, devido a uma batida logo na primeira volta. Na sexta volta, já sem o safety car, o brasileiro cruzou pela última vez a linha de chegada e, na entrada da curva Tamburello, perdeu o controle do Williams. O carro bateu no muro de concreto a poucos metros de distância da pista. O acidente decorrente de uma falha mecânica e o impacto da batida fizeram com que um elemento da suspensão do carro perfurasse a viseira do capacete de Ayrton e o ferisse gravemente.

O socorro chegou ao local poucos segundos após a colisão e retirou Senna do carro. O piloto foi transportado, ainda com vida, de helicóptero ao hospital Maggiore de Bolonha. Segundo os médicos, o brasileiro sofrera um traumatismo craniano e se encontrava em um coma profundo. Algumas horas depois, naquele mesmo primeiro de maio, foi anunciada a morte de Ayrton Senna, fato que trouxe choque e tristeza ao Brasil e ao mundo.

Capas de jornais após a morte de Senna [Imagem: acervo pessoal]

Além das pistas

É inegável o legado do brasileiro. Ayrton deixou de ser homem e virou ídolo. Deixou de ser futuro e virou um passado glorioso. Ayrton Senna do Brasil ultrapassou a pessoa que foi e se tornou símbolo de garra, competição, heroísmo e nacionalismo.

É verdade que Senna ganhou muito. Tão verdade quanto fato de que o corredor era habilidoso. Para muitos, o melhor do mundo. Mas, ao contrário do que poderia ser, o piloto mantinha sua humildade e a ligação com suas origens, na Zona Norte de São Paulo. Ayrton sonhava com um país de mais oportunidades e menos desigualdade, onde todos tivessem direito a escolha profissional, ainda que fosse difícil como a dele.

Senna sempre pregou que vencer era seu único objetivo e que era necessário trabalhar muito para isso. Mas o importante não era apenas ganhar e, sim, como se ganhava. Além da garra e habilidade incomparáveis do brasileiro, ele também sabia quando parar. Várias vezes parou para ajudar corredores que se acidentaram e, até mesmo, deu passagem a seu companheiro de equipe que ainda não havia vencido no ano.

Fora o imaginário que envolve o piloto, há, também, um legado sólido: o Instituto Ayrton Senna. Sonhado pelo próprio e concretizado postumamente por sua irmã Viviane, o instituto forma educadores e desenvolve novas políticas educacionais. A organização, que também completa 25 anos, acredita na educação como principal meio para a transformação da realidade. Mais do que trabalhar para a preservação da memória de Ayrton Senna do Brasil, o instituto busca tornar real o Brasil de Ayrton Senna.

 

A voz da arquibancada

Myrian Passamai e sua família sempre foram grandes fãs de Ayrton Senna. Nos dias de corrida, todos se reuniam e, após a morte do piloto, por decisão do pai, colocou-se uma faixa na frente da casa em homenagem ao corredor. No aniversário da morte de Ayrton, a faixa foi renovada e a família resolveu soltar mil balões. O ato fez tanto sucesso que se repetiu no ano seguinte, com dois mil balões e, depois, com três mil. Assim, a família soltou três mil balões por ano, por dez anos. Também tocavam a música da vitória enquanto a rua lotava de conhecidos, fãs e imprensa.

Em depoimento aos repórteres, Myrian falou sobre suas recordações do piloto: “Eu lembro do Senna já na Fórmula 1. Lembro dele dando passagem para companheiros de equipe e parando o carro para ajudar quem se acidentava. Mas, também lembro das vezes que ele saía do carro e tacava o volante no chão. Senna era brasileiro, então ele punha as emoções para fora, era a forma dele de ganhar e perder”.

Recordou, ainda que “não importava se ele vencia ou não, o brasileiro sempre estava junto. Aqui em casa era assim mesmo, parava tudo. Quando tinha corrida do Ayrton, a gente sabia que ia se reunir aqui e muitas vezes convidávamos amigos para vir para cá. Acho que o Senna representava o brasileiro. Era um pouquinho do que todo mundo queria ser, a vitória que todo mundo queria ter. Minha mãe mesmo nunca entendeu de corrida, às vezes ela nem sabia qual era o carro, identificava só pelo capacete. Minha tia, a mesma coisa. Então, você percebe que não eram fãs da Fórmula 1 e, sim, do ídolo Senna”.

Sobre a morte de Senna, Myrian afirmou: “Acho que o Ayrton era tido com um super-herói e, quando ele morreu, foi quase como perder o Superman ou o Batman. A gente achava que ele era meio imortal, tanto que, quando aconteceu o acidente, todo mundo ficou naquela expectativa dele tirar o capacete, sair, chutar o carro e acabou. Só que ele não saiu. Ele não podia morrer, foi a morte da esperança. O Senna era como se fosse um amigo seu”.

O cortejo do piloto, do aeroporto até a Assembleia Legislativa, foi realizado sobre um carro de bombeiros e arrastou multidões. “O velório do Ayrton foi aberto ao público. Dia e noite, filas e mais filas. Mas, a tristeza não foi só aqui no Brasil. No Japão, por exemplo, até hoje as pessoas endeusam o Senna, tem inclusive um monumento feito para ele lá.” Myrian resume a importância do ídolo: “Acho que não era só para nós que ele era o melhor. A Tina Turner, em um de seus shows, chamou o Ayrton no palco e cantou para ele aquela música Simply the Best. Ele era mesmo o melhor do mundo”.

Alguns itens da “memorabília” de Ayrton Senna pertencentes à Myrian [Imagem: acervo Myrian Passamai]

Direto de San Marino

Luís Roberto, jornalista e, atualmente, locutor esportivo da Rede Globo, estava em San Marino trabalhando na transmissão da corrida no dia em que Senna faleceu. Na época, ele trabalhava na Rádio Globo e, até então, os locutores eram sempre enviados para os locais onde ocorreriam as corridas para realizar a transmissão. Luís Roberto transmitia corridas desde 1988. A seguir, o depoimento que ele deu à nossa reportagem.

O narrador relembrou sua convivência com o piloto: “Minha convivência com Ayrton foi absolutamente profissional. O Ayrton Senna, antes da Fórmula 1, fez muito sucesso em outras categorias, era comum a gente entrevistá-lo na rádio. Às vezes, a gente se encontrava nas corridas, em restaurantes e nos vôos, mas sempre profissional, eu nunca fiz parte do rol de amigos do Senna. Então, a imagem que eu tenho dele é do piloto, do atleta fenomenal, de um ponto fora da curva. Além disso, ele sabia muito bem como conduzir a relação com a imprensa”.

“Naquela época, o rádio era o veículo de comunicação de massa mais veloz, já que a internet ainda era incipiente em 1994. Na Copa do Mundo, por exemplo, a gente não tinha internet nos EUA, tinha uma intranet da FIFA no centro de imprensa”, recordou Luís Roberto. O jornalista também explicou que “naquele ano, os telefones da Europa começaram com o roaming internacional e eu tive o privilégio de ter um telefone celular emprestado de um amigo que morava na Bélgica. Por isso, quando houve a coletiva da médica anunciando a morte do Ayrton Senna, eu era o único jornalista que estava ao vivo. Então, tem um pouco de sorte nessa história, o fato de eu estar com um telefone celular foi decisivo”.

O então locutor da Rádio Globo relembrou o momento em que deu a fatídica notícia: “Naquela hora, eu não pensei na dimensão do fato ou na quantidade de pessoas ouvindo. Nessas circunstâncias, em se tratando de um fato importante como esse, a gente só quer fazer a cobertura da maneira mais correta, levar a informação da forma mais clara possível. O foco era diminuir o impacto que a morte teve em mim, como apaixonado pelo esporte, para conseguir focar na notícia. Mas, com certeza, isso marcou a minha formação como pessoa, saber dimensionar o que a vida representa. E como jornalista, foi uma aula prática, conviver com uma situação dramática e ter que passar isso para as pessoas”.

“No automobilismo tivemos uma sequência impressionante com Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e com Ayrton. Foi como uma passagem de bastão de um para o outro e a morte de Senna foi muito precoce. Ele faleceu no auge de sua carreira e o Rubinho talvez não estivesse pronto para assumir tamanha responsabilidade.” O narrador afirmou acreditar “que essa continuidade que houve entre o trabalho dos pilotos, incluindo, também, o Rubinho e o Massa, contribuiu para a criação de um público fiel à Fórmula 1, que mantém as corridas na TV aberta até hoje”.

Para Luís Roberto “a dor que o brasileiro sentiu com a morte do Ayrton Senna foi uma das maiores de nossa história. Senna fazia parte dos domingos dos brasileiros, na maioria das vezes vencendo e nos emocionando, ele se tornou como um vizinho de todos nós.” E completa: “Fui ter a dimensão exata quando eu voltei para o Brasil, vim no mesmo vôo que trouxe o corpo do Ayrton. No caminho do aeroporto para a Rádio Globo, percebemos a multidão, os milhares, e depois se constatando os milhões, de brasileiros em São Paulo que foram para as ruas se despedir do ídolo e a comoção nacional, que foi realmente impressionante”.

Multidão acompanha o cortejo de Ayrton Senna, em São Paulo [Imagem: Antonio Milena/Folha Granjense]

“É um sentimento incrível, que a gente busca explicação e não consegue. É um sentimento de perda de uma pessoa da família, de uma pessoa querida, de alguém que te fazia companhia no momento sublime, no momento especial.” O jornalista ainda recordou que, “no enterro, Alain Prost, um dos pilotos que carregou o caixão de Senna, deu uma das declarações mais bonitas no cemitério. Ele disse que não existiria Alain Prost sem Ayrton Senna e não existiria Ayrton Senna sem Alain Prost. Isso mostra que ele é um grande desportista, afinal eles eram rivais. Os rivais se completam e ficam maiores dentro da disputa, não existe Corinthians sem São Paulo, São Paulo sem Corinthians, Flamengo sem Vasco, Vasco sem Flamengo.” Por fim, Luís Roberto conclui: “É um sentimento terrível de perda e para quem viveu aquilo de perto, ele é muito presente. Sempre que se aproxima o primeiro de maio, ele volta muito forte. As lembranças daqueles fatos estão aqui, não só na memória, mas especialmente no coração”.

 

Bandeira quadriculada

Hoje, há toda uma geração que cresceu sem ter a oportunidade de vibrar com Ayrton Senna. No esporte, como em outras áreas, é importante preservar a memória nacional, algo que o Brasil, infelizmente, tem dificuldade em fazer. Assim, 25 anos após a morte do piloto, é preciso manter vivos seus feitos, sua determinação e sua vontade de vencer.

1 comentário em “O dia mais triste do Brasil”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima