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‘Thor: Amor e Trovão’: um alívio cômico no Universo Marvel

O QUARTO FILME DO DEUS DO TROVÃO DÁ CONTINUIDADE ÀS SUAS QUESTÕES PESSOAIS DE MANEIRA LEVE E DIVERTIDA

Thor: Amor e Trovão (Thor: Love and Thunder, 2022), dirigido por Taika Waititi, é o mais recente lançamento da Marvel, compondo a quarta fase do seu Universo Cinematográfico (UCM). O longa mostra, por meio do humor, a trajetória do herói após Vingadores: Ultimato (Avengers: Endgame, 2019), apresenta o destino de Asgard desde sua renúncia ao trono e sua vida pessoal, como o relacionamento com Jane Foster (Natalie Portman).

Já no começo, a narrativa mostra seus três eixos principais. O primeiro deles é Gorr, o Carniceiro dos Deuses (Christian Bale). Na cena inicial, ele é apresentado junto de sua filha, interpretada por India Hemsworth, no planeta onde viviam. Em seguida, Thor (Chris Hemsworth) ganha destaque e acompanhamos suas aventuras com os Guardiões da Galáxia e sua volta para Asgard. Por fim, é desenvolvido o drama de sua amada, Jane, e, enfim, as ramificações da ficção se juntam.

Korg (Taika Waititi), a Poderosa Thor, Valkyrie e Thor. [Imagem: Reprodução/ Youtube]
No decorrer do filme, o deus do trovão retorna à sua vida de costume, da qual tinha se afastado desde Vingadores: Guerra Infinita (Avengers: Infinity War, 2018), e tem que lidar com as mudanças ocorridas em seu reino e questões passadas. Uma delas é que Asgardagora é governada pela guerreira Valkyrie. Thor percebe que já não compreende tudo o que acontece no reino, muito menos a conduta de sua população, e, ainda, deve resgatar seu espírito de liderança, típico de quando era o sucessor do trono. O reencontro inesperado com Jane também é um ponto importante, que o coloca frente a frente com o amor da sua vida e o obriga a lidar com o término e o status atual do relacionamento. 

Junto com Foster e Valkyrie (Tessa Thompson), ele parte em uma aventura para encontrar o vilão e impedir que ele concretize seus planos. Com isso, eles enfrentam desde questões particulares, até outros deuses, protagonizando grandes combates e viajando por diferentes cenários.

Todos esses fatores mostram o amadurecimento do deus do trovão. Ele, que sempre agiu de modo brincalhão e, durante os últimos filmes nos quais apareceu, se desligou de todos os seus compromissos, agora os enfrenta e, ao mesmo tempo, começa a levar os problemas e seu papel de protetor dos cidadãos com maior seriedade e responsabilidade.

  

Thor e seu martelo, Mjolnir. [Imagem: Reprodução/ Youtube]
Sem dúvidas, a trajetória da cientista Jane Foster é outro ponto positivo da produção. Sua inserção na história é muito bem desenvolvida, ao contar sua vida na Terra e os motivos que a levaram ao reino do ex-namorado e a se tornar a Poderosa Thor. Ela é caracterizada como uma heroína em formação de forma realista, enfrentando todas as dificuldades iniciais, e compõe uma personagem com profundidade emocional que não se restringe ao relacionamento com o protagonista. 

Valkyrie e Korg, apesar de não serem os mais destacados de Amor e Trovão, levantam uma bandeira necessária e ainda polêmica no cinema heróico: a representatividade LGBTQIA+. Mesmo sutilmente, a sexualidade dos dois é explorada em uma cena em que ambos dialogam, na qual a guerreira conta sobre sua antiga amada. Na conversa, Kronan discorre sobre a reprodução de seu povo, que acontece a partir de dois seres pertencentes ao gênero masculino.

 

Valkyrie e a Poderosa Thor. [Imagem: Divulgação/ Marvel Studios]
Quanto aos aspectos técnicos, a escolha da trilha sonora foi certeira. Contendo músicas como “Sweet Child O’ Mine” da banda Guns N’ Roses, ela encaixa perfeitamente com as cenas, principalmente as de batalha, dando a elas um grau a mais de emoção. Em relação às últimas, um fator que vem sendo alvo de críticas nos filmes e séries da Marvel, a tecnologia CGI (Computer Graphic Imagery) deve ser considerada. Em alguns momentos, seu uso realmente deixa a desejar, mas nos confrontos, é bem aplicada e quase não apresenta falhas. 

Vale destacar o visual da trama. Os cenários, além de muito bonitos, combinam entre si. O mundo extremamente colorido de Thor se choca com o universo sem cor nenhuma do vilão, o que deixa a narrativa do último ainda mais forte e caracterizada.

 

Gorr, o Carniceiro dos Deuses. [Imagem: Reprodução/ Youtube]
Por fim, a construção cômica do filme foi mais um dos aspectos positivos. A princípio, por ser uma produção voltada ao heroico, talvez ela devesse ser um pouco mais séria, mas isso não a torna ruim. O humor combina com o comportamento do próprio Thor e torna a sequência de cenas mais leves, sem diminuir o épico-herói.

Thor: Amor e Trovão é mais um dos sucessos da quarta fase do UCM. Mesmo com o começo sendo um tanto cansativo, o desenvolvimento da trama rompe com essa característica, prendendo a atenção dos espectadores. Vale lembrar que a produção contém duas cenas pós-créditos e que é recomendado assistir, pelo menos, o último filme solo do herói antes dela.

Nota do cinéfilos: ótimo - 4,5

O filme estreou no Brasil dia 07 de julho e está disponível nos cinemas de todo o país. Confira o trailer dublado: 

*Imagem de capa: Divulgação/ Marvel Studios

1 comentário em “‘Thor: Amor e Trovão’: um alívio cômico no Universo Marvel”

  1. Roseli Santo André

    Texto bem explicativo sem dar spoiler, isso é muito bom, porque muitos leitores ainda não tiveram tempo de ver o filme.
    Eu mesma ainda não vi, mas acabei ficando ainda mais curiosa para assistir . A trama der ser bem interessante e pelas informações do texto , mais leves . Gostei muito .

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