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‘Superbloom’: o projeto solo de Ashton Irwin

Após quatro álbuns de estúdio com a banda 5 Seconds of Summer, o baterista Ashton Irwin é o primeiro do grupo a se aventurar em um projeto solo. Superbloom, lançado no último dia 23, é a prova que o talento do australiano vai muito além das baquetas. Em vista de seus vocais pouco explorados na …

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Após quatro álbuns de estúdio com a banda 5 Seconds of Summer, o baterista Ashton Irwin é o primeiro do grupo a se aventurar em um projeto solo. Superbloom, lançado no último dia 23, é a prova que o talento do australiano vai muito além das baquetas.

Em vista de seus vocais pouco explorados na 5SOS, a produção surpreende ao se aprofundar radicalmente na voz de Irwin, que vai da leveza à potência com sucesso e na dose certa. Além disso, a instrumentalidade também tem papel principal na sonorização. Depois de nove anos ininterruptos de carreira no quarteto, essa bagagem é aplicada em Superbloom não só com a percussão forte – que é sua marca registrada — mas também com os acordes característicos dos outros colegas de sua banda.

Mesmo assim, as raízes de quase uma década de carreira em grupo não inibem a principal qualidade do álbum: a autenticidade. A partir de um estilo alternativo ao pop rock tradicional da 5SOS com outras nuances misturadas, Irwin entrega a sua proposta nos minutos iniciais e, ainda, desperta curiosidade. SCAR, primeira faixa do projeto, é a aglutinação de muito do que o cantor tem a oferecer. Com um início despretensioso, antecedido pelo refrão explosivo e a letra que viaja pelas questões do autoconhecimento particulares dessa nova fase do cantor, é impossível não manifestar interesse pelo que vem logo a seguir.

Ashton Irwin em imagem promocional de Superbloom. [Imagem: Divulgação/Ashton Irwin]
Ashton Irwin em imagem promocional de Superbloom. [Imagem: Divulgação/Ashton Irwin]
Sua personalidade não está refletida apenas na construção melódica e instrumental da obra. Isso é visível também nas letras, todas assinadas por ele. No pronunciamento oficial sobre o lançamento do álbum, Ashton revelou que elas são frutos da exploração de suas filosofias internas e dos sentimentos da caminhada rumo ao seu redescobrimento. Portanto, não se deve esperar apenas relatos sobre esse esse último ponto, pois a obra se aprofunda também em momentos de angústia, felicidade, esperança e até mesmo distúrbios alimentares que já rodearam a vida do cantor.

Superbloom, antes de produto para o mercado fonográfico, é uma produção de valor pessoal para Ashton Irwin. Além de ser sua primeira experiência solo, é a musicalização de sua personalidade e vivências. Um grande motivo de orgulho e apoio aos fãs, e prato cheio aos que só agora estão conhecendo seu trabalho, que não é cativante só na bateria, mas também na voz e na composição.

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