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Bloodshot: o preço do melhoramento genético

Ação, força, velocidade, vingança e Vin Diesel. A descrição pode parecer da franquia Velozes e Furiosos, mas ela pertence a mais nova adaptação dos quadrinhos para o cinema: Bloodshot (2020).  O longa distribuído pela Sony Pictures pode ser muitas coisas, mas, ao contrário do que parece em um primeiro momento, não é um completo clichê. …

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Ação, força, velocidade, vingança e Vin Diesel. A descrição pode parecer da franquia Velozes e Furiosos, mas ela pertence a mais nova adaptação dos quadrinhos para o cinema: Bloodshot (2020). 

O longa distribuído pela Sony Pictures pode ser muitas coisas, mas, ao contrário do que parece em um primeiro momento, não é um completo clichê. Cheio de de plot twists, ele desafia a inteligência dos espectadores.

A história começa quando Ray Garrison/Bloodshot (Vin Diesel) é assassinado ao lado de sua esposa Gina (Talulah Riley). Ray se torna parte, então, de um projeto no qual volta à vida e decide buscar vingança pela morte da esposa. 

Até aí nada fora do comum, correto?! Mas ele não é quem pensa ser e sua história é bem diferente da que se lembra e esse é o primeiro ponto alto da narrativa.

Depois dessa primeira reviravolta, o telespectador é levado a torcer a cada hora para um personagem diferente. É um filme que mexe profundamente com emoções. A inteligência artificial usada para trazer Ray de volta à vida é uma verdadeira obra prima e seria lindo vê-la aplicada ao cotidiano. O sangue do personagem se torna nanotecnologia, e qualquer machucado cicatriza rapidamente. Além disso, a base de controle consegue se comunicar com ele diretamente. Ser quase indestrutível é o sonho de muitos, mas o preço a ser pago por ele pode ser alto demais. O roteiro é genial e o final meio fraco se comparado a todo o resto.

KT a única mulher no longa envolvida com as cenas de ação [Foto: Courtesy of Sony Pictures]
O longa possui uma diversidade de etnias nos mais variados papéis muito bem vinda. Uma pena ser uma diversidade apenas racial. As mulheres presentes no filme podem ser contadas nos dedos e, de maneira geral, elas estão longe das cenas de ação. Com exceção de KT (Eiza González): a rainha dos plot twists do longa.

O filme não é para aqueles com o estômago frágil (confesso que foi necessário fechar o olho em algumas partes). As cenas de ação não decepcionam e Vin Diesel continua brilhando no seu lugar de príncipe da ação. Outro ponto forte é a construção imagética (ângulos, zooms, iluminação) escolhida a dedo para cada cena, que abrilhantam o show de Bloodshot nas telas. Em cenas de ação são priorizadas luzes vermelhas, câmera lenta, foco no rosto, pés ou mãos dos personagens. Quando é derrubado um caminhão de farinha, por exemplo, o foco é no pé dos personagens dando passadas fortes e levantando o pó.

A forma como o longa brinca com a inteligência do espectador o torna mais que apenas um filme de ação, o eleva a um outro patamar e por isso se torna uma boa pedida para aqueles que gostam de luta, mas, ao mesmo tempo, querem ser desafiados a pensar.

Bloodshot estreia no dia 12 de março. Assista o trailer:

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