Por Giovanna Querido
O Complexo Paralímpico na Rodovia Imigrantes pode ser considerado um dos maiores legados das Olimpíadas que aconteceram no Rio de Janeiro em 2016. Com 95 mil metros quadrados de área construída, o espaço tem como objetivo fomentar o paradesporto no país, já que conta com estrutura para treinamento e competição de 15 das 22 modalidades paralímpicas.
O CT, embora ainda não esteja completamente pronto, foi palco do Open Internacional Loterias Caixa de Atletismo e Natação, disputado entre os dias 21 e 23 de abril. O campeonato reuniu 316 atletas de oito países (Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Peru, México e Gana), dentre os quais participaram 34 medalhistas paralímpicos brasileiros.
Como 2017 é o ano do Mundial para o Atletismo e a Natação, o campeonato serviu como etapa de classificação. Cerca de 27 atletas brasileiros (14 do atletismo e 13 da natação) classificaram-se para os Mundiais Paralímpicos. Enquanto a competição de atletismo terá como sede Londres, na Inglaterra, em julho, os nadadores irão em setembro à Cidade do México para medir forças com os principais atletas do mundo.
Além da conquista de índices para os Mundiais, vários atletas quebraram recordes mundiais, como o paulista Alessandro Rodrigo no lançamento de disco F11 (para cegos totais). O atual campeão paralímpico da prova registrou o lançamento de 44,66m e derrubou uma marca que perdurava desde 1998, do espanhol Alfonso Lopes-Fidalgo (44,44m). Alessandro ficou cego após a manifestação de uma toxoplasmose, em 2009.
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