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O Jovem Karl Marx – a história de uma amizade

“A história de todas as sociedades existentes até hoje é a história da luta de classes”. A história de uma das obras mais importantes do mundo, O Manifesto do Partido Comunista (1848), é uma história sobre amizade. Quem nos conta essa bela trajetória dos amigos Marx e Engels é Raoul Peck, no seu novo filme …

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“A história de todas as sociedades existentes até hoje é a história da luta de classes”. A história de uma das obras mais importantes do mundo, O Manifesto do Partido Comunista (1848), é uma história sobre amizade.

Quem nos conta essa bela trajetória dos amigos Marx e Engels é Raoul Peck, no seu novo filme O jovem Karl Marx (Le Jeune Karl Marx, 2017). O diretor haitiano é mundialmente reconhecido pelos seus documentários, sendo indicado ao Oscar nessa categoria com o longa Eu Não Sou Seu Negro (I Am Not Your Negro, 2016).

O filme começa com o exílio de Karl (August Diehl) em Paris, após ser expulso da Prússia por causa de seus textos críticos. É nesse contextos de dificuldades econômicas e perseguições políticas que o protagonista conhece Friedrich Engels (Stefan Konarske), filho de um burguês bem sucedido.O que poderia ser uma relação de ódio torna-se rapidamente em uma amizade devido a uma característica em comum: ambos criticam e repudiam as condições de trabalho que a revolução industrial impôs ao proletariado. Juntos, eles começam a escrever diversos ensaios que causam mal estar de todos os lados.

O filme mostra como os dois resistiram às adversidades, causada pelas críticas e perseguições, e como a amizade entre eles foi fundamental para que não desistissem de suas produções, revolucionando o comunismo da época.É preciso dizer que, por ser uma narrativa biográfica, não se pode esperar mais do que os fatos permitem. Raoul Peck trouxe para a obra a veracidade dos documentários que produz, tanto que o longa vai além do enredo. A contextualização histórica é de tirar a cartola, principalmente pelas vestimentas, caracterizações e pelo tom sóbrio das imagens. Tudo é feito tão perfeitamente que realmente parece que o filme foi feito em 1844. A emotividade dos fatos fica por conta da trilha sonora. Produzida pelo compositor Alexei Aigui, as músicas dão o toque sentimental aos contextos, se encaixando perfeitamente a eles.

O jovem Karl Marx não conta só a história de um grande homem, mas de dois jovens apaixonados pela ideia de justiça social que se encontraram, por acaso ou destino, e juntos mudaram o percurso da humanidade. A produção, lançada dia 28 de dezembro, é uma linda obra cinematográfica e histórica que merece ser conhecida pelo enredo e produção.

Confira o trailer abaixo:

por Letícia Tanaka
leticiatanaka.a@gmail.com

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