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Olimpíadas 2024 | Vôlei feminino estreia com vitória em Paris

Com destaque do bloqueio, seleção brasileira bateu o Quênia por 3 sets a 0 e assumiu a liderança do grupo B
Seleção brasileira feminina de vôlei bloqueando um ataque do Quênia em sua estreia nas Olimpíadas de 2024, em Paris
Por Rafael Dourador (rafa.dourador@usp.br)

A equipe feminina de voleibol do Brasil venceu a seleção queniana — atual campeã africana — com tranquilidade na manhã desta segunda-feira (29). Abrindo a participação nos Jogos Olímpicos de 2024 com uma bela vitória, elas assumiram a ponta do grupo B, que também conta com Polônia, Japão e Quênia.

Após a eliminação na semifinal da Liga das Nações para as japonesas, o Brasil voltou às quadras com 12 atletas do time que disputou aquela competição. São elas: Ana Cristina, Gabi, Júlia Bergmann (ponteiras); Carol, Diana, Thaisa (centrais); Lorenne, Tainara, Rosamaria (opostas); Roberta, Macris (levantadoras) e Nyeme (líbero).

Além delas, as delegações têm direito a levar uma 13° jogadora para ser acionada caso alguma das principais se lesione — na vaga de suplente. Neste caso, Zé Roberto optou pela líbero Natinha, que ficará à disposição para atuar, se for necessário.

Seleção brasileira feminina de vôlei comemorando a vitória na estreia das Olimpíadas de 2024, em Paris

O Brasil conta com seis medalhistas da prata olímpica de Tóquio: Ana Cristina, Carol, Gabi, Macris, Roberta e Rosamaria [Reprodução/Instagram: @gabiguimaraes10]

O jogo

O Brasil entrou em quadra com Gabi, Rosamaria, Ana Cristina, Thaisa, Carol e Macris (Nyeme entrou no lugar de Thaisa para receber o saque queniano no início). O Quênia tentou incomodar a Seleção, mas o nervosismo da estreia logo foi superado pelas brasileiras, especialmente com a boa atuação do bloqueio “verde e amarelo”, que marcou 16 pontos ao todo.

Com poucas soluções para defender os ataques brasileiros e conseguindo explorar o bloqueio somente algumas vezes, as africanas foram ficando cada vez mais atrás do placar e o primeiro set terminou com uma diferença de nove pontos — 25 a 14 para o Brasil.

Vale lembrar que, apesar do título continental, a comissão técnica do Quênia foi reformulada um mês antes das Olimpíadas. O brasileiro Luizomar deixou a seleção em junho, após a Federação Queniana decidir não receber mais o apoio do Volleyball Empowerment, um projeto da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) que levou o técnico ao comando da seleção. Japheth Munala, treinador do Kenya Commercial Bank Volleyball Clube, foi o escolhido para o cargo.  

O segundo e o terceiro set não foram muito diferentes. Na etapa final, as quenianas mudaram a estratégia de jogo e partiram para o “tudo ou nada”, forçando ataques e saques para cima das brasileiras. Contudo, o Brasil impôs sua superioridade técnica, tanto na recepção quanto nos bloqueios, e fechou as duas últimas parciais por 25 a 13 e 25 a 12, respectivamente. A consistência coletiva do grupo, com boas atuações individuais de Rosamaria, Thaisa e Carol, foi determinante para a vitória sul-americana.

Ao final de cada set, José Roberto Guimarães — técnico da equipe brasileira — experimentou algumas mudanças, especialmente com Roberta e Tainara entrando no lugar de Macris e Rosamaria. Diana e Júlia Bergmann também entraram no terceiro set e foram as responsáveis pelos dois últimos pontos que decretaram o fim do jogo.

O Brasil entra em quadra novamente na quinta-feira (1), às 8h (Brasília), contra o Japão. Se vencerem, as brasileiras garantem a vaga nas quartas de final. Por outro lado, as asiáticas chegam pressionadas pela vitória para se manterem no campeonato após a derrota para a Polônia.

Fala, professor!

Ao final do jogo, Zé Roberto concedeu entrevista ao Sportv2 e destacou a seriedade com que o Brasil encarou a estreia contra uma equipe tecnicamente mais fraca:  “O importante foi o respeito que a gente jogou contra o Quênia”.

Sobre a atual equipe brasileira, ele se mostrou confiante: “É um grupo que está se encontrando muito bem. Elas sabem da responsabilidade que a gente tem, de representar milhões de pessoas”. No entanto, para o técnico brasileiro, não há favorito para vencer as Olimpíadas, e afirma que, cada vez mais, os adversários estão melhorando.

Técnico brasileiro José Roberto Guimarães em treino aberto para as Olimpíadas de 2024, em Paris

José Roberto Guimarães coleciona títulos com a seleção brasileira, incluindo ouro e prata nas Olimpíadas de Londres e Tóquio, respectivamente [Imagem: Wander Roberto/COB/ Fotos Públicas]

Imagem de capa: [Reprodução/Instagram: @carolana15]

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