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Abigail e os Poderes Proibidos

Abigail e a Cidade Proibida (Abigail, 2019) é o mais novo filme da PlayArte. Repleto de fantasia e ação, o longa conta a trajetória de Abigail (Tinatin Dalakishvili) em busca de seu pai e de autoconhecimento. A jovem nasceu em uma cidade murada graças a epidemia de uma doença misteriosa. Era proibido transpassar os muros, …

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Abigail e a Cidade Proibida (Abigail, 2019) é o mais novo filme da PlayArte. Repleto de fantasia e ação, o longa conta a trajetória de Abigail (Tinatin Dalakishvili) em busca de seu pai e de autoconhecimento. A jovem nasceu em uma cidade murada graças a epidemia de uma doença misteriosa. Era proibido transpassar os muros, mas quando seu pai foi levado pelos “inspetores” (que levavam para fora da cidade quem estivesse contaminado), ela decide tentar quebrar essa regra.

 O longa, um steampunk (estilo de ficção científica em que a produção se situa em um passado no qual a tecnologia é mais avançada que a do mundo real), é repleto de “engenhocas” que lembram a época da Revolução Industrial, mas com um quê de fantasia. Neste caso, a máquina mais importante foi construída por Jonathan Foster (Eddie Marsan), pai de Abigail. Ela é capaz de bloquear  os poderes especiais de alguns dos moradores da cidade (tal como o próprio criador), diminuindo a capacidade de oposição ao governo vigente. Quanto a isso, é um pouco confuso o porque de Jonathan ir contra tudo que ele acredita para ajudar o Governo, me pareceu uma atitude impensada. E durante toda a trama o tratam como um gênio, mas me pergunto: é mesmo.

Em sua jornada para conhecer seus poderes e encontrar o pai, Abigail chega a uma parte da cidade onde as pessoas com habilidades podem viver “em paz” com um governo próprio gerido por Bale (Gleb Bochkov).  Seu regime é, por vezes, tão ditatorial como o Governo que ele tanto critica, como quando Abigail sugere uma estratégia para atacar os inspetores e o líder diz que quem manda é ele e que ela não deve dar a opinião.

Com quase duas horas de duração, o longa é cansativo e os fatos demoram a acontecer. Falta no roteiro mais emoção nos pequenos fatos, pois o foco se direcionou demais à questão principal (encontrar o pai e autoconhecimento) que diversas tramas menores do roteiro que poderiam ser mais bem exploradas foram deixadas de lado. Como explicar melhor o que são os poderes,o que eles podem fazer e como se adquire eles. Além de quais são os objetivos do Governo ao tomar medidas “eugenistas”.

Dos atores, que não são muito conhecidos por aqui, já que a maioria é russa, vale destaque à Abigail quando criança (Marta Timofeeva). A cena mais emocionante é quando ela vê seu pai sendo levado pelos inspetores e corre atrás do carro, mas não é capaz de alcançá-lo. A atriz o faz com excelência, expressando muito bem sua tristeza.

[Imagem: KD Studios]
Abigail e a Cidade Proibida é um pouco monótono e cansativo. Aos que gostam de fantasia, talvez se encantem com os efeitos especiais, que são bem feitos. Aos que são fãs de ação talvez também se interessam pela trama. Mas, além desses grupos, não vejo muitos motivos para ir ao cinema assistir ao filme.

O longa tem estreia prevista para 12 de setembro. Confira o trailer

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