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Tóquio 2020 | Estados Unidos vencem a forte seleção espanhola e garantem vaga na semifinal do Basquete masculino

Em partida válida pelas quartas de final, os Estados Unidos bateram a Espanha pelo placar de 95 a 81 e afastaram o fantasma de uma eliminação precoce.

Os Estados Unidos contaram com noite inspirada do astro Kevin Durant, que liderou a equipe com 29 pontos, e com incríveis 29 assistências coletivas para eliminar a Espanha, atual campeã do Mundial de 2019.

Com a vitória, os norte-americanos, liderados pelo experiente técnico Gregg Popovich, vencem e convencem pela primeira vez em muito tempo. Após a pior participação da história da seleção americana em mundiais, derrotas em amistosos e na fase de grupos da Olimpíada, os americanos apresentaram alto nível de basquete e estão nas semifinais da competição.

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Para a Espanha, a derrota significa o fim de uma geração de ouro. Liderados por Pau e Marc Gasol, Sergio Rodriguez, Rudy Fernandez e companhia, a geração espanhola conquistou duas medalhas de prata — perdendo as finais em partidas muito acirradas contra os Estados Unidos em 2008 e 2012 — e uma de bronze em 2016, além da conquista do Mundial em 2019.

A já muito experiente seleção espanhola não pôde contar com atuações de seus velhos conhecidos e o destaque, desde 2019, vinha sendo o armador Ricky Rubio, que terminou a partida desta terça-feira (03) com 38 pontos anotados.

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1º e 2º quartos:

No começo de jogo, o ataque espanhol passou sempre pelas mãos de Ricky Rubio, que forçou muitos arremessos e tornou o ataque muito previsível. Aproveitando o bom momento defensivo, os americanos logo abriram 7 pontos de vantagem no placar. No entanto, com melhor movimentação ofensiva e com a defesa em zona funcionando, os espanhóis voltaram para o jogo e, ao final do primeiro quarto, venciam por 21 a 19.

Com Rubio no banco no início do segundo quarto, os espanhóis colocaram em quadra um time mais alto e mais físico, que bateu, com facilidade, a defesa americana, que insistia em permitir que seus armadores marcassem os pivôs espanhóis perto do garrafão.

A seleção espanhola abusou da vantagem física e dominou os rebotes (27 a 14) e teve forte sequência de tocos na defesa (4 no total). Com essa disparidade, os espanhóis abriram 10 pontos de vantagem, e pareciam incomodar demais a seleção americana.

Porém, com a volta de Rubio para o jogo, o ataque espanhol voltou a ser monótono e previsível e os americanos, liderados por jogadas individuais de Lillard e Durant, empataram o placar em 43 a 43 ao final do segundo quarto.

3º e 4º quartos

Na volta do intervalo, a Espanha ainda sofria os mesmos problemas. As más decisões ofensivas geraram problemas na defesa, já que os americanos saíam rápido no contra-ataque e, com muita movimentação de bola, encontravam jogadores livres para o arremesso de três pontos, que caíram com facilidade. Com chuva de bolas de três, os Estados Unidos abriram vantagem de 63 a 49 logo no começo do terceiro quarto, e passaram a ter o controle da partida.

A Espanha chegou a ensaiar uma reação no início do quarto período, mas os turnovers dos espanhóis e as bolas de três dos americanos colocaram um ponto final na partida. Com menos assistências coletivas do que turnovers (12 a 17), os espanhóis saíram derrotados por 95 a 81 e deram adeus à competição e à chance de pódio. Para Rubio pode ser um até logo, mas para os veteranos da geração de ouro da Espanha é um adeus com gosto de que mereciam mais.

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*Imagem de Capa: Reprodução @fiba

 

Tóquio 2020 Espanha

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