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VII Semana de Fotojornalismo: Mônica Zarattini, ligada em 220V

Mônica Zarattini é paulistana e formada em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, e convidada da VII Semana de Fotojornalismo. Trabalhou em jornais sindicais, cobriu eventos esportivos, trabalhou por dois anos no Diário Popular e ingressou na Agência Estado, a convite de Hélio Campos Mello, em 1988. Atualmente editora-assistente …

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Mônica Zarattini

Mônica Zarattini é paulistana e formada em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, e convidada da VII Semana de Fotojornalismo. Trabalhou em jornais sindicais, cobriu eventos esportivos, trabalhou por dois anos no Diário Popular e ingressou na Agência Estado, a convite de Hélio Campos Mello, em 1988. Atualmente editora-assistente de fotografia do jornal O Estado de S. Paulo, Mônica começou sua relação com a fotografia antes mesmo de entrar na faculdade. Ela ainda estava no segundo ano do ensino médio quando começou a fotografar, e, foi quando fez um curso de fotografia como uma das matéria do Colégio Equipe, que essa paixão surgiu.

No último ano do ensino médio, realizou trabalhos como freelancer para jornais de sindicatos. Ela acabava fazendo os trabalhos que ninguém queria, e nos horários que sobravam. Durante esse período, passou algumas noites no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e daí nasceu a relação que resultaria na cobertura da campanha de Luís Inácio Lula da Silva (Lula) para presidente do sindicato. Nessa mesma época, fez uma reportagem sobre um ato público pela anistia, o que lhe rendeu a primeira foto de capa, do jornal sindical chamado Tribuna Metalúrgica.

Desde esse início de carreira, Mônica já mostrava a versatilidade que o jornalismo diário exige. Juntando seu gosto por esportes (especialmente por futebol, porque é um assunto nobre e de destaque, segundo ela mesma) e a fotografia, ela chegou a cobrir eventos esportivos como as Paraolimpíadas de Atlanta em 1996 e a Copa do Mundo de Paris em 1998.

Sua passagem pelo futebol revelou um grande desafio a sua carreira. Há uma forte presença de fotógrafos homens e a escolha das melhores pautas nem sempre favorece os profissionais do sexo feminino. Dessa experiência, ela tira que atenção e concentração são fundamentais, porque fotografar qualquer modalidade esportiva é difícil e ainda é necessário estar por dentro dos campeonatos e dos jogadores em destaque. Além das Paraolimpíadas, a cobertura dos 80 anos da morte de Euclides da Cunha (1989) foi outro trabalho que marcou sua carreira.

A fotógrafa participou de várias exposições, entre elas: “O Brasil na Virada do Século: Perspectiva para o Próximo Milênio” (1999); e “Paulicéia 2000” (1999). As exibições foram realizadas respectivamente no Museu de Arte Moderna (MAM) e no Museu da Imagem e do Som (MIS). É autora da série de retratos na exposição “Viva la Diferencia!” do Museu da Ciência de Barcelona (2007-2009).

Foto com que Mônica recebeu o “3º Prêmio Imprensa Embratel”

Foi vencedora do 3º Prêmio Imprensa Embratel em 2001, com a foto “Rebelião 2”, que mostra detentos do Carandiru na triagem, após a invasão policial no contexto da rebelião organizada pelo PCC naquele ano. Com a mesma foto, ganhou o 23º Prêmio Vladmir Herzog de Anistia Direitos Humanos, em 2001 também.

Ligada em 220 volts, como ela mesma se define, Mônica é muito insistente com seus objetivos e sempre pensa positivamente. Quando mais nova, imaginava que seria atriz. Mais precisamente, imaginava-se estudando na ECA. Esse sonho surgiu porque era nessa faculdade que ela passava seu tempo quando cabulava suas aulas do ensino fundamental. Depois de muito tempo e de muitos caminhos diferentes traçados, é na ECA que ela faz sua pós-graduação em fotografia.

No seu dia a dia, seu grande prazer é ver o resultado de um trabalho bem feito. A recompensa vem de cada fotografia de qualidade ou página de jornal editada.

por Carolina Shimoda
carol.shimodab@gmail.com

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