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23ª Festa do Imigrante promove experiências culturais, boa gastronomia e viagem no tempo

Foto: Beatriz Garcia / Jornalismo Júnior A Festa do Imigrante ocorre anualmente em junho, no Museu do Imigrante, situado no bairro da Mooca em São Paulo. Complexo da antiga Hospedaria dos Imigrantes, o lugar ainda preserva um acervo histórico, mantendo as tradições culturais ao preservar a  memória daqueles que vieram de diversos continentes no passado …

23ª Festa do Imigrante promove experiências culturais, boa gastronomia e viagem no tempo Leia mais »

Foto: Beatriz Garcia / Jornalismo Júnior

A Festa do Imigrante ocorre anualmente em junho, no Museu do Imigrante, situado no bairro da Mooca em São Paulo. Complexo da antiga Hospedaria dos Imigrantes, o lugar ainda preserva um acervo histórico, mantendo as tradições culturais ao preservar a  memória daqueles que vieram de diversos continentes no passado e no presente.

O local fica entre as estações Brás e Bresser-Mooca do metrô, mas é preciso uma caminhada de, ao menos, 20 minutos para se chegar, com um percurso bem sinalizado pelas placas de trânsito.

Antes de ir é melhor  preparar o bolso e o estômago.

Uma dica importante para quem quiser aproveitar a festa é chegar cedo e levar um pouco a mais de dinheiro para curtir a festa sem grandes imprevistos. A fila da entrada assusta para quem observa, mas nas primeiras horas é bem rápida, com espera de 3 minutos para entrar. Neste ano, a festa substituiu a venda de fichas pelo sistema GoCashless, onde o consumidor recarrega um cartão e utiliza-o para consumo na área de alimentação e artesanato (ao ativar o cartão na primeira compra, serão descontados R$5,00 do total dos créditos, podendo ser reembolsados na saída).

Foto: Beatriz Garcia / Jornalismo Júnior

O maior atrativo da Festa são as barracas de alimentação, com 49 barracas e as mais diferentes e saborosas iguarias. Comidas conhecidas pelo público como o yakissoba japonês e o chopp alemão dividem espaços com iguarias pouco usuais em nossa rotina, mas ?que são surpreendentemente saborosas:  o suco de milho roxo peruano, o falafel sírio acompanhado por um suco de damasco e até mesmo os pratos congoleses ou ficar observando a preparação dos pães tradicionais da Ilha da Madeira. Para aqueles que gostam de botar a mão na massa, há o Sabor Paulista, que realiza oficinas gastronômicas ministradas por cozinheiros de comunidades imigrantes de São Paulo.

Os stands dos artesanatos ficam em um espaço menor, com 29 expositores, para diversos tipos de gostos e público. Como há uma variedade de preços por conta da diversidade de produtos, alguns acabam saindo caro ao bolso do consumidor. Entre as mais baratas, encontrava-se as vestimentas típicas e as tradicionais bonecas do Leste Europeu (matrioskas), por causa da Copa, e  também itens de papelaria e decoração.

Outro atrativo de consumo é o Bazar do Arsenal da Esperança: localizado em um enorme espaço nos fundos da festa, funciona normalmente no segundo sábado de cada mês e prolonga seu funcionamento durante o evento. Lá é possível encontrar camisetas novas e originais por R$ 2,00 até casacos de neve italianos por R$ 200,00 e, inclusive, pessoas comprando para revender em outros bazares e brechós por conta da qualidade e o preço. Para aproveitar o bazar sem grandes apertos, é melhor conferi-lo primeiro antes de aproveitar a festa, pagar suas comprinhas e retirá-los quando estiver indo embora, pela facilidade de não ficar carregando o peso das sacolas.

Foto: Beatriz Garcia / Jornalismo Júnior

Uma viagem de Maria Fumaça pela história ferroviária.

É possível realizar um passeio curto de Maria Fumaça com duas opções de vagão: um todo de madeira dos anos 1920 (R$25,00) e o outro da década de 1950 com bancos estofados (R$ 20,00 e R$15,00 para estudantes e idosos). O passeio é administrado pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária) e dura, em média, 20 minutos. Realizado em um pequeno trecho que já foi parte da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, os visitantes têm a oportunidade de observar o pátio da ABPF, onde são realizadas as restaurações das composições e, em seguida, chegar próximo à estação Brás. Em alguns momentos também é possível levar alguns sustos com a velocidade dos trens da linha 10-Turquesa que passam nos trilhos ao lado.

Mexa-se (ou só assista)

Uma das principais e mais concorridas atrações para conferir são as apresentações de danças típicas no palco próximo a entrada do evento. Por sua localização, o público consegue assistir sentado lá dentro ou na fila da rua do lado de fora.

Foto: Beatriz Garcia / Jornalismo Júnior

Se quer aprender algo novo sobre alguma cultura e ao mesmo tempo se divertir, pode participar de workshops de dança e artesanatos ou assistir a contação de histórias para o público infantil. São gratuitos e só é preciso inscrever-se algumas horas antes. O workshops de dança são cheios, mas muito empolgantes, e contam com professores vestindo trajes típicos e ensinando o público.

Foto: Beatriz Garcia / Jornalismo Júnior

A 23ª Festa do Imigrante ocorre nos dias 9,10 e 16 de junho das 10h às 17h.  Os ingressos custam R$10,00 (R$5,00 para estudantes com carteirinha e idosos).

Por Beatriz Garcia
beatrizcristina.sg@usp.br

 

 

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