Jornalismo Júnior

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Dissolvendo a “Lei da Palmada”

Por Stella Bonici stebonici@gmail.com Sabe aquela história que apanhar é bom porque amadurece? Pois então, depois de 3 anos de muito soco na cara, desde o lançamento de Kick-Ass – Quebrando tudo (Kick Ass, 2010), estreia Kick-Ass 2 (2013), com personagens mais maduros, uma história mais desenvolvida e um humor muito, mas muito mais  afinado. Depois …

Dissolvendo a “Lei da Palmada” Leia mais »

Por Stella Bonici
stebonici@gmail.com

Sabe aquela história que apanhar é bom porque amadurece? Pois então, depois de 3 anos de muito soco na cara, desde o lançamento de Kick-Ass – Quebrando tudo (Kick Ass, 2010), estreia Kick-Ass 2 (2013), com personagens mais maduros, uma história mais desenvolvida e um humor muito, mas muito mais  afinado.

Depois de sair às ruas vestido de superherói e fazer justiça com as próprias mãos, mesmo sem ter superpoder nenhum, Dave Lizewski (Aaron Taylos-Johnson), o Kick-Ass, inspirou montes de outras pessoas comuns a fazerem o mesmo. O filme começa com um treinamento árduo do herói com Mindy Macready (Chlöe Grace Moretz), a Hit-Girl, e logo em seguida, os dois saem para combater o crime na cidade de Nova York.

Já na primeira missão, contra uma gang, Kick-Ass mostra que seu treinamento deu certo, e bate bastante. Mas também revela seu lado humano, comprovando que quatro contra um é muita sacanagem, e apanha feio. Então, para resolver a situação, Hit-Girl entra, salva o couro do herói e acaba com os bandidos.

Apesar de aparentemente ter dado certo, essa missão não foi tão bem sucedida. Não para Mindy. Após a morte de seu pai, Big Daddy (Nicolas Cage) no primeiro filme, quem fica com sua guarda é o sargento Marcus Williams (Morris Chestnut), que a proíbe de continuar com o combate ao crime, temendo o mesmo fim de Big Daddy à garota. Por isso, ela decide se aposentar e deixar a carreira de Hit-Girl para trás.

E de fantasia de heroína, Mindy passa a usar fantasia de patricinha. Ela tenta levar uma vida normal, com amigas “normais” e roupas da moda. Enquanto isso, Dave procurava novos parceiros para combate, e é aí que ele conhece, o “Justice Forever”, que tem como líder o Coronel Stars and Stripes (Jim Carrey).

Mas, como todo mundo sabe, para ter superherói, tem que ter supervilão. Por isso, Chris D’Amico (Christopher Mintz-Plasse), ex-Red Mist, em Kick-Ass – Quebrando Tudo, se torna The Motherfucker. Após Kick-Ass matar seu pai no primeiro filme da saga, Chris, agora, quer vingança e monta um grupo de vilões para acabar com a raça de Dave. Já o desfecho dessa história, só assistindo para saber.

No geral, em Kick-Ass 2, acontece uma mistura de Tarantino com Marvel Comics e Nunca Fui Beijada (Never Been Kissed, 1999 – aquele filme Sessão da Tarde com a Drew Berrymore). Tarantino porque, no filme, as pessoas, de fato, se machucam, se arrebentam e sangram – mas sangram à la Tarantino, com aquele jorro de sangue. Marvel Comics porque, obviamente, é uma história em quadrinhos, apesar de ser a mais real que eu já vi. E Nunca Fui Beijada, porque, no meio disso tudo, ainda teve um espaço, genialmente encaixado, para uma história de ensino médio – que, se não teve um final feliz para os personagens, com certeza, para o telespectador, vai ter. Além disso, é interessante como o filme consegue nos levar do riso à tristeza em uma questão de minutos, mas com tudo muito bem encaixado, sem atropelamento dos fatos.

Kick Ass 2

É, “Lei da Palmada” que se cuide… Porque se teve uma coisa que o longa mostrou é que apanhar é bom, sim: rende muitos minutos de prazer em frente à tela do cinema.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima