A animação Lightyear (2022) tenta representar o filme que Andy — o dono dos brinquedos de Toy Story (1995) — assiste na década de 90, e que inspira a criação do boneco que conhecemos. Assim, temos acesso à história de Buzz Lightyear e passamos a compreender os motivos que levam ao sucesso do brinquedo retratado no primeiro filme.
A proposta do filme parece interessante em um primeiro momento. O longa narra os desafios enfrentados pelo patrulheiro espacial na tentativa de retornar à Terra após um teste de voo falho que manda o astronauta, sua comandante e sua tripulação para um planeta hostil. Dessa forma, os roteiristas brincam com alguns conceitos e fazem algumas referências aos filmes anteriores da franquia Toy Story para dar maior sustentação à história.

Um ponto alto do filme são os seus aspectos técnicos que não desapontam em nenhum momento. A Pixar consegue entregar a qualidade esperada, oferecendo imagens e cores que tornam a experiência cinematográfica agradável ao público. Assim, o filme é visualmente lindo, mas seria interessante se os produtores tivessem investido em um visual que se aproximasse das animações dos anos 90, uma vez que, esse foi o período em que Andy teria assistido o filme.

De forma geral, Lightyear é um filme que vai agradar o seu público central: crianças que provavelmente estão conhecendo o personagem agora. Mas que pode decepcionar os fãs que cresceram acompanhando Toy Story e esperavam ganhar um sentimento nostálgico ao assistirem a animação.
O filme estreou no dia 16 de junho nos cinemas brasileiros. Confira o trailer:
*Imagem de capa: Reprodução/Twitter/@PixarsLightyear