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‘Não Se Preocupe, Querida’: Um filme com potencial para ter sido muito melhor

Polêmicas na produção, participação especial de um ícone pop e a atuação impecável de uma atriz em ascensão

Divórcios, namoros e intrigas envolveram a produção do novo filme dirigido por Olivia Wilde. Não Se Preocupe, Querida (Don’t Worry, Darling, 2022) é, com certeza, um dos títulos mais esperados do ano por inúmeros motivos. O longa apresenta uma sinopse intrigante, na década de 1950 o casal apaixonado, Alice (Florence Pugh) e Jack (Harry Styles), vive feliz em uma cidade chamada Vitória. Nela, todos os maridos trabalham para o misterioso Projeto Vitória durante o dia, enquanto as esposas fazem seu trabalho como donas de casa. 

No entanto, no final das contas, o filme todo se resume apenas a isso: expectativa. Essa é a palavra que define toda a produção do longa. Desde o marketing até o desenvolvimento da trama, existe um entusiasmo que não é completamente recompensado quando as luzes da sala do cinema se acendem. 


Uma boa ideia, mas mal executada

Não Se Preocupe, Querida começa com uma ótima proposta de imersão na típica sociedade americana dos anos 1950, por meio de cenário e figurino impecáveis, mas a vivência dos personagens continua com a sensação de que algo está fora do lugar. Todavia, essa fórmula é repetida inúmeras vezes com o passar das horas e esse elemento, de início, prazeroso, transforma-se em frustrante. De forma que, o telespectador é excessivamente instigado por episódios mal explicados durante grande parte do filme. E, quando finalmente a conclusão se inicia, não há desenvolvimento suficiente. A história, já não muito original em si, perde ainda mais força com um plot-twist mal formulado, apesar de uma crítica social importante sobre a questão de gêneros. 

Uma mulher loira olhando confusa para as mãos, segurando cascas de ovo em cada uma
Florence Pugh interpreta uma dona de casa chamada Alice no longa. [Imagem: Divulgação/Warner Bros]


Muitos personagens, uma única estrela 

Mesmo com um grande elenco, não se pode negar que a grande estrela do filme e o único ponto que realmente não deixou a desejar foi Florence Pugh. Mais uma vez, a atriz impressionou e cativou o cinema com sua atuação e construção na personagem.

Por isso, ao seu lado, torna-se injusto julgar o trabalho do cantor e aspirante a ator, Harry Styles, que é ofuscado por seu par romântico no filme. Além disso, o artista pop possui pouco tempo de tela em que, por vezes, deve atuar com poucas falas e, com isso, assume um papel de coadjuvante e não protagonista. 

Mas vale a pena?

De fato, o filme pode não corresponder às expectativas do público que acompanhou seus altos e baixos desde abril de 2020, quando o longa foi anunciado por Olivia Wilde. No entanto, mesmo que o telespectador termine a sessão com certo desapontamento, Pugh no thriller psicológico prende a atenção do começo ao fim. Além disso, apesar de não se apropriar da responsabilidade, Harry Styles continua sendo a atração principal de Não Se Preocupe, Querida. Assim, tanto para aqueles que esperaram dois anos para o lançamento do filme, quanto para os frequentadores semanais dos cinemas, o longa vale a pena.

nota do cinéfilo: ok (3 estrelas)

O filme já está em cartaz em todos os cinemas. Confira o trailer dublado:

*Imagem de capa: Divulgação/Warner Bros

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