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Sobre Vampiros e Lobos

Felipe Maia Lucian é o nome do protagonista, interpretado por Michael Sheen. A etimologia nos leva a Lúcifer, vindo da luz, embora Lucian tenha mais a cara de Jesus. Está feita a dualidade que nos leva a um messias lobisomem, o primeiro de uma raça que vem para libertar todo o seu povo da dominação …

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Felipe Maia

Lucian é o nome do protagonista, interpretado por Michael Sheen. A etimologia nos leva a Lúcifer, vindo da luz, embora Lucian tenha mais a cara de Jesus. Está feita a dualidade que nos leva a um messias lobisomem, o primeiro de uma raça que vem para libertar todo o seu povo da dominação vampiresca — também no sentido de escravidão. Anjos da Noite: a Rebelião (Underworld: the Rise of Lycans) é o terceiro filme da franquia que mostra o nascimento da eterna luta entre lobisomens (lycans) e vampiros, tema dos primeiros filmes. Uma “prequel” válida pra uma tarde com pipoca, refrigerante e alguma violência, a título de contraste.



A simbologia e os mitos são os pontos no qual se amarra toda a película, e não servem apenas para nomear o personagem principal. A começar pela figuras de vampiros e lobisomens, entes presentes desde sempre na cultura ocidental. Encenados a fio no cinema, os monstros de Underworld se polarizam entre senhores feudais e escravos — bebedores de sangue e caninus lupus, respectivamente — numa Idade Média alternativa. Nesse tempo cabem os belos cenários da Nova Zelândia, somados à boa direção de arte nas tomadas em estúdio. A partir disso, é tudo muito comum.

O diretor Patrick Tatopoulos juntos dos roteiristas Danny McBride e Dirk Blackman trabalham em cima da previsibilidade da fita, muito porque ela já foi mais ou menos exposta outras duas vezes. O terror dá lugar ao épico romântico, o mesmo de Tróia, Romeu e Julieta, Senhor dos Anéis. Este último, aliás, também gravado em solo neozelandês e cujos efeitos especiais passam longe dos usados em Underworld. Apesar de Tatopoulos ter uma lista vasta na área visual, os seus monstros lembram mais homens fantasiados de gorila numa correria desengonçada.

À parte os efeitos, que deixam a desejar desde o primeiro filme, a continuidade vai agradar os que gostam da essência fantástica do filme. As batalhas ganham novas cores no ambiente medieval e saem do futurismo de Blade ou Rainha dos Condenados. Em cena, os mesmos vampiros, lobos e história. Também não saiu de cena o couro atarraxado no povo — porque será que eles insistem no Mad Max!?

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