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JFK à luz turva do trumpismo: entenda a liberação de arquivos secretos sobre o assassinato 

Após mais de 60 anos, a liberação de dezenas de milhares de páginas sobre a morte de John F. Kennedy volta a inflamar discussões acerca da transparência governamental na sociedade americana
Por João Lucas Casanova (joaolcasanova@usp.br)

Sexta-feira, 22 de novembro de 1963. John Fitzgerald Kennedy, o 35º presidente dos Estados Unidos, realizava uma visita oficial ao estado do Texas, acompanhado da esposa, Jackie Kennedy, e do vice-presidente Lyndon B. Johnson, natural do estado. A viagem, planejada cinco meses antes, mirava consolidar o apoio ao partido democrata no Texas, em razão da eleição presidencial de 1964. 

Embora Kennedy tivesse vencido no colégio eleitoral do estado três anos antes, a curta diferença em comparação ao candidato republicano, Richard Nixon, e a baixa na aprovação do governo levaram o presidente e sua equipe a dobrarem a atenção sobre a crucial região. Durante um período de dois dias, a comitiva passaria por cidades como Houston e Austin para participar de eventos públicos e privados.

No segundo dia da viagem, no entanto, às 12h30, enquanto desfilava em um carro aberto acenando para a multidão na Praça Dealey, no centro de Dallas, o presidente foi baleado com dois tiros. Kennedy falece meia hora depois, no Hospital Parkland, a 6 km do local.

Não era a primeira vez em que um chefe do Estado americano era assassinado, mas era a primeira vez que isso ocorria à vista de todos — o momento exato dos tiros ficou eternizado pelas lentes de Abraham Zapruder, um cinegrafista amador que casualmente filmava o desfile. 

O trágico acontecimento deixou marcas profundas na sociedade americana do período, provocando um luto generalizado capaz de unir, na dor, uma nação fundada em rupturas. Eram os anos iniciais de uma das décadas mais cruciais da história americana: os movimentos pelos direitos civis ganhavam força, a contracultura se consolidava e a Guerra Fria atingia a temperatura mais alta até então. A gestão Kennedy esteve inserida nesse contexto de mudanças sociais significativas, e sua morte não deixa de nele estar inserida.

A limusine presidencial minutos antes dos disparos em Dallas [Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons]

Em entrevista à Jornalismo Júnior, o professor especialista em História dos Estados Unidos na Universidade Estadual Paulista (Unesp), Marcos Sorrilha, explica que Kennedy se tornou, no imaginário popular, uma espécie de “político consenso” entre republicanos e democratas — o que ajuda a elucidar o interesse público em sua memória, mesmo após mais de seis décadas de sua morte. “A imagem do governo dele é muito borrada por conta do assassinato. Dessa ideia de que, caso ele não tivesse morrido, muita coisa seria diferente”. 

É justamente a partir  dessas indagações, sobre o presidente que Kennedy poderia ter sido caso tivesse a chance de concluir seu mandato que muitas das teorias da conspiração acerca do assassinato surgiram e adquiriram força; já outras se relacionam ao conturbado cenário político global do período. É a essas teorias que o presidente americano Donald Trump acena ao assinar uma ordem executiva que institui a divulgação de mais de 77 mil páginas de documentos relacionados à tragédia, pouco menos de dois meses após o início de seu governo.

Os documentos liberados por Trump entre março e abril de 2025 não representam uma mudança de paradigmas no tratamento dado pelo governo americano ao caso. Na realidade, a liberação vai em conformidade a President John F. Kennedy Assassination Records Collection Act, uma lei conhecida como JFK Record Acts, efetivada em 1992, e que ordenava a publicação gradual de documentos relacionados ao governo Kennedy. 

A investigação do crime

No imediato pós-assassinato, em 29 de novembro de 1963, o presidente Lyndon B. Johnson instaurou, por meio de decreto, uma comissão presidencial para investigar, de maneira “completa e independente”, os fatos referentes ao atentado contra a vida de Kennedy. A Comissão foi presidida pelo presidente da Corte Suprema dos Estados Unidos, Earl Warren, motivo pelo qual ficou conhecida como “Comissão Warren”, e contou, em seu corpo de membros, com integrantes de ambas as casas do Legislativo, democratas e republicanos, além de advogados independentes. 

O resultado da investigação, que envolveu uma série de interrogatórios e trocas de informações com agências de inteligência americanas e estrangeiras, constitui o Relatório Warren, publicado em setembro de 1964, menos de um ano após o crime. 

O relatório chega a algumas conclusões centrais que constituem o que é hoje tida como a versão oficial dos fatos. Dentre elas, é possível citar a defesa de que três tiros foram disparados do sexto andar do Depósito de Livros Escolares, tendo dois atingido por trás o presidente Kennedy, e que Lee Harvey Oswald, um funcionário do Depósito e dissidente do estilo de vida americano, foi o único atirador. 

Ainda segundo o texto,  45 minutos após o atentado, Oswald assassinou um patrulheiro de polícia de Dallas, J. D. Tippit. A onda de horror na cidade teria um ponto final no domingo, 24, pela manhã, quando o próprio suspeito pela morte de JFK foi baleado por Jack Ruby, um dono de casas noturnas da cidade, morrendo pouco depois. A Comissão não encontrou evidências de que Ruby ou Oswald fizessem parte de qualquer conspiração para assassinar o presidente. Em seu lugar, apresentou uma série de fatores psicológicos e ideológicos como possível influência para a decisão de Oswald de disparar, sozinho, contra o presidente.

A imagem de Lee Harvey Oswald segurando um rifle, no quintal de casa, em março de 1963, é até hoje alvo de teorias da conspiração [Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons]

Para Sorrilha, a Comissão parece chegar a muitas conclusões precipitadas tidas como discurso oficial. “[As respostas rápidas] tem a ver com o contexto da Guerra Fria. Para que não se aumentassem as tensões que existiam, até mesmo por conta do histórico de Oswald com a União Soviética”. Sorrilha explica que, dentro da historiografia, são indicadas limitações do relatório no fornecimento de provas cabais. 

Isso, somado a sensibilidade trágica provocada pelo acontecimento, serviu para alimentar um ambiente social de forte paranoia e especulação. Laura Sangiovanni, professora de História Contemporânea na UNB e especialista em Guerra Fria, aponta para o efeito político dessa sensação de luto vivenciada pela sociedade americana:

“Começo citando a análise do [cientista político] Robert Pirro para dizer o seguinte: a morte do Kennedy, como um acontecimento trágico compartilhado e que conseguiu mobilizar essas sensibilidades como um fenômeno político na longa duração, portanto, muito tempo depois do acontecimento ter se dado, ela naturalmente foi investida de muitas teorias da conspiração.”

Laura Sangiovanni

Os impactos posteriores à Comissão

A existência de teorias da conspiração evidencia a insegurança de parte significativa dos americanos em relação às conclusões fornecidas, inclusive com muitos desses questionamentos surgindo contemporâneos ao lançamento do relatório. Sangiovanni atribui à construção da memória histórica do governo Kennedy à cristalização de uma ideia ligada à interrupção do que seria o projeto governamental de JFK. 

Nessa perspectiva, muitos dos complôs contra o presidente se relacionam às posturas defendidas por ele em vida. Suas ações contrárias ao crime organizado, ao comunismo e à segregação racial, ou até mesmo vinculadas a um suposto desejo de Kennedy de retirar as tropas americanas do Vietnã, antes mesmo da escalada da guerra, tornam-se ponto de partida dessas teorias. A noção de que o interesse por trás do assassinato pudesse partir de dentro da própria estrutura administrativa americana foi impulsionado com o estouro de escândalos como o Pentagon Papers e o Watergate, que ajudaram a minar parte da confiança da população em seu próprio governo. 

Uma importante virada de chave no caso, entretanto, se dá no início da década de 90, com o lançamento do filme JFK pelo cineasta e ex-combatente na Guerra do Vietnã, Oliver Stone. O thriller-épico de mais de três horas de duração apresenta, de maneira ficcionalizada, as investigações realizadas por Jim Garrison, um procurador público de Nova Orleans, sobre o assassinato de Kennedy. 

No filme, Stone cria um “contra-mito” para desmascarar a farsa que acredita ser o relatório Warren e suas conclusões. “JFK mudou o jogo. O relatório estava meio pacificado na sociedade americana até o lançamento do filme. Oliver Stone deixa bem a entender que foi um ‘inside job’ (ação interna). É um filme disruptivo no sentido de colocar uma pulga atrás da orelha”, esclarece Marcos Sorrilha. É a partir do profundo impacto social causado pelo longa, que atribui a culpa do assassinato a um complô envolvendo vários dos principais órgãos governamentais americanos, e da latente sensação de desconfiança ao redor do crime, que a lei JFK Record Acts é promulgada em 1992.

JFK, de Oliver Stone, foi incluído em quinto lugar na lista de filmes mais controversos da história, segundo a Entertainment Weekly [Imagem: Reprodução/TMDB]

A lei determinava que todos os documentos do governo americano relacionados ao assassinato de John F. Kennedy, e por extensão o período em que ele governou, fossem reunidos em um só lugar pela National Archives and Records Administration. Esses arquivos deveriam ser tornados públicos em até 25 anos após a promulgação, exceto quando sua divulgação pudesse causar “danos identificáveis” à segurança pública. O impacto da discussão promovida pela lei é tamanho que, em pesquisa realizada pelo Washington Post e a ABC News em 2013, 62% dos americanos afirmaram acreditar em uma conspiração ampla envolvida no assassinato de Kennedy, contrariando as conclusões defendidas no relatório Warren.

Quando Donald Trump iniciou seu primeiro mandato, em 2017, o prazo se aproximava do máximo estipulado em lei. O presidente republicano, eleito como outsider nas eleições presidenciais de 2016 contra Hillary Clinton, abraçou a causa de “grande transparência” e prometeu divulgar a totalidade dos documentos. No entanto, muitos deles ficaram retidos ou parcialmente redigidos sob a justificativa de proteção de dados considerados sensíveis de integrantes das agências de inteligência americanas, alguns ainda na ativa. 

Com Joe Biden, uma leva menor, mas caracterizada pelo democrata como “certificação final” e cumprimento do requisitado por lei, foi publicada. Trump, agora em seu segundo governo, ao liberar um expressivo número de arquivos, parece se contrapor à posição de resguardo adotada pelos chefes do Estado americano sobre o tema até então — inclusive em comparação a ele próprio, em ocasião de sua primeira passagem pela Casa Branca. Para Vicente Gil, professor do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da UFRJ e especialista na relação Estados Unidos e Brasil durante a Guerra Fria, o novo mandato do republicano se caracteriza pela busca por uma “ruptura com o passado”.

A mais recente leva de documentos

Em janeiro de 2025, pouco depois de tomar posse, o presidente Trump emitiu uma ordem executiva que instruía as agências de segurança nacional a prepararem a liberação de todos os documentos concernentes aos assassinatos de John F. Kennedy, Robert F. Kennedy (irmão de JFK morto em 1968), e do ativista pelos direitos civis Martin Luther King Jr. Na ocasião, a Casa Branca declarou que, após mais de 50 anos, “as famílias das vítimas e o povo americano merecem a verdade”. Assim, até o fim de abril, pouco mais de 77 mil páginas de documentos, anteriormente retidos para classificação, vieram a público.

Ainda que a liberação ocorra na esteira da lei de 1992, alguns especialistas, como historiadores e pesquisadores da área, criticaram as possíveis motivações de Trump e a forma como ocorreu a divulgação. Para Sorrilha, o lançamento possui interesse “nitidamente político”. “Era promessa de campanha, feita inclusive com Robert F. Kennedy Jr. [sobrinho de JFK e filho de RFK], que é agora secretário de saúde de Trump, a liberação de documentos sobre os assassinatos”. Nesse sentido, a publicação dos arquivos têm sido vista como um aceno de Trump aos partidários do “estado profundo” — um conceito que define poderes alheios aos governos eleitos e capaz de interferir na política do país e do mundo —, ao qual o presidente frequentemente culpabiliza. 

“O pensamento conservador tomou emprestado das esquerdas a teoria do ‘estado profundo’. A partir de 2008, a direita passa a ser aquela que representa o anti-mainstream. Então, para o imaginário conservador, o assassinato do Kennedy seria uma prova do ‘estado profundo’”.

Marcos Sorrilha

A publicação desses documentos por Trump acontece em meio a um amplo plano de “desinchaço” da máquina pública pela administração do republicano, com uma série de demissões em massa e cortes de financiamentos para diversas instituições. Segundo Vicente Gil, as medidas tomadas pelo presidente americano possuem, em termos didáticos, interesses econômicos e ideológicos. 

Ao mesmo tempo que se diminui o número de funcionários, representando um corte de despesas na visão de Trump, depura-se os quadros estatais que podem conspirar e ser um obstáculo para as políticas do governo. A medida, assim como os documentos tornados públicos sobre JFK, “dialoga com aquela parte da população que tem uma inspiração de uma personalidade autoritária que acha que realmente o grande Estados Unidos teve, ao longo da sua história, a atuação da CIA, do FBI, nas sombras do Estado, conspirando, sem o público saber exatamente o que está acontecendo”, relata Gil.

Sangiovanni acredita haver uma espetacularização intencional em torno da abertura dos arquivos. “Ao mesmo tempo em que se ostenta essa ideia da abertura dos arquivos como um direito à memória e como um direito à verdade, essa espetacularização também deve ser vista com cuidado, porque ela está associada a intencionalidades políticas que vão começar a aparecer”, explica. 

Robert F. Kennedy Jr. (RFK Jr.) era candidato independente à eleição presidencial de 2024, mas decidiu desistir da candidatura e apoiar Donald Trump [Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons]

Os documentos também sofreram críticas de parte da opinião pública por divulgar dados sensíveis, como centenas de números do Seguro Social de ex-integrantes do Congresso. Os arquivos também revelam o envolvimento de cidadãos americanos com os órgãos de inteligência dos Estados Unidos, fato que permanecia em segredo até mesmo para os familiares, segundo apurado pela reportagem do Washington Post

Enquanto Robert F. Kennedy. Jr. elogiou publicamente Trump pelo que chamou de “primeiro passo para reverter uma trajetória desastrosa”, Jack Schlossberg, neto de John F. Kennedy, criticou a decisão: “presidente Trump não está interessado na vida do meu avô ou no que ele conquistou — ele está apenas interessado na carcaça de JFK”. Na sequência, em seu perfil no X, Schlossberg escreveu: “ao se apropriarem do passado para suas agendas criminosas, eles [Donald Trump e RFK Jr.] se normalizam nas mentes daqueles sem memória viva”.

No entanto, apesar das polêmicas, as milhares de páginas tornadas públicas representam um valor inestimável para os pesquisadores da história dos Estados Unidos e do mundo no período. “Discordo um pouco da maneira como é feita [a liberação], mas, enquanto historiador, é um prato cheio. É tudo que a gente quer, né?”, brinca Sorrilha. 

Sangiovanni ainda acrescenta que, embora uma forte expectativa por respostas imediatas seja comum, dada a mobilização social provocada pelo tema, “ainda vai levar um tempo para os historiadores conseguirem oferecer interpretações efetivamente novas sobre o que foi aberto”, de modo que qualquer leitura precipitada, principalmente na atribuição de uma suposta desimportância aos arquivos, represente possível estratégia política.

O conteúdo dos arquivos

Parte significativa dos documentos já haviam sido divulgados anteriormente, mas com edições. Agora, com a leva publicada por ordem de Trump, o conteúdo pode ser visualizado, em sua maioria, na íntegra. Para os historiadores, há um árduo trabalho a ser feito cujos frutos levarão anos para serem colhidos. “As pesquisas realmente contundentes sobre esse tema vão vir com o tempo, como toda a pesquisa histórica séria leva para acontecer”, esclarece Sangiovanni.

As primeiras informações trazidas à tona pela recente liberação dizem respeito a uma contextualização maior de hipóteses que há tempos os pesquisadores levantam, e que passam agora a serem melhor destrinchadas. A ação da CIA (Agência Central de Inteligência) em países estrangeiros, especialmente na América Latina, durante a Guerra Fria, é uma delas. 

Um memorando escrito por Arthur Schlesinger Jr., um dos mais importantes assessores de Kennedy, demonstra preocupação com a influência que a CIA estava exercendo sobre a política externa do país. Alguns documentos, por exemplo, revelam a ação americana em eleições e movimentos trabalhistas em países como o Brasil, com monitoramento a Leonel Brizola em 1961, e o Peru. 

Na eleição peruana de 1962, o candidato Víctor Raúl Haya de la Torre venceu com 33% dos votos, mas, por protesto de militares alegando fraude eleitoral, a eleição foi refeita em 1963, após um golpe de estado, com vitória do candidato apoiado pelos militares, Fernando Belaúnde Terry. “Nesses documentos que foram liberados a gente sabe que teve interferência americana. Isso era algo que não se sabia”, pontua Sorrilha.

Em relação ao assassinato de Kennedy, os documentos adicionam novas informações à passagem de Lee Harvey Oswald pela Cidade do México nos meses anteriores ao crime e às investigações sobre sua figura realizada pelas agências de inteligência.

Em um dos memorandos compilados na leva, datado de 1991, E.B. Smith, agente da CIA, relata uma conversa com Vyacheslav “Slava” Nikonov, assistente de um diretor da KGB (agência de segurança e inteligência da União Soviética). Nela, Smith recebe a garantia de que “Oswald nunca foi um agente controlado pela KGB”, além de ter acesso à menção, segundo os arquivos consultados por Nikonov, de que “Oswald era um péssimo atirador quando tentou tiro ao alvo na URSS”. Para Sorrilha, a nova leva de documentos “permite ver que existia um monitoramento mais forte do que se sabia sobre o Oswald, mas ainda com os estudos atuais não dá para ter certeza de nada”.

É possível que novos documentos venham a público advindos de diferentes fontes. Enquanto os pesquisadores se debruçam na investigação desses conteúdos, a administração Trump segue realizando ofensivas sistemáticas a órgãos públicos. Dentre elas, destaca-se as críticas realizadas à USAID, acrônimo para “Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional”, pelo bilionário e ex-chefe do Departamento de Eficiência Governamental, Elon Musk. Criada por John F. Kennedy em 1961 como parte de uma política de auxílio socioeconômico a países de todo o mundo, a Agência, assim como diversas outras instituições americanas consolidadas, vê com Donald Trump seu desmantelamento. 

À esq., John F. Kennedy assina a ordem executiva que cria a USAID. À dir., protestos em Washington DC contra o sucateamento da Agência pela administração Trump, em fevereiro de 2025 [Imagem: Reprodução/Facebook/USAID] [Imagem: Caleb Haakenson/Acervo Pessoal]

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