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‘Keep the blue flag flying high’! O Chelsea é campeão de tudo

Após vencer o Real Betis por um placar ilusório, os Blues conquistam a Conference League e comemoram a condição inédita que o título trouxe ao clube

Por Davi Milani (davimilanip@usp.br) e Breno Macário (breno.macario@usp.br)

O Chelsea é campeão da UEFA Conference League da temporada 2024/2025! Na última quarta-feira (28), o time de Londres goleou o Real Betis por 4 a 1 na Polônia e coroou sua boa temporada com seu primeiro título da competição e o décimo título europeu da sua história. Os gols foram marcados por Ezzauzouli, para o lado do Betis, e Enzo Fernández, Nicolas Jackson, Jadon Sancho e Moisés Caicedo para o lado dos campeões.

Apesar da qualidade e tamanho superiores dos Blues  em relação à competição continental de terceiro escalão da Europa, essa conquista deixa o Chelsea em um patamar exclusivo: agora, o clube é o único a conquistar todas competições europeias que disputou. 

Poster de jogadores do Chelsea levantando taças de diferentes campeonatos

A primeira edição da Conference League aconteceu na temporada 2021/22 [Imagem: Reprodução/X:@ChelseaFC]

A temporada dos finalistas

O Chelsea conseguiu se classificar para a Liga dos Campeões na última rodada do Campeonato Inglês, após vencer o Nottingham Forest fora de casa. Essa partida carregava um clima de final, sendo decisiva para a consolidação do principal objetivo do time na temporada, que era a classificação para a Champions. O projeto do clube é novo: apesar de todo o dinheiro investido, o elenco ainda contém buracos e luta para se firmar como equipe. 

Esse é o primeiro ano de trabalho de Enzo Maresca no comando dos Blues, que tenta retomar o protagonismo do clube após algumas temporadas desastrosas. O Chelsea viveu um ano de picos e vales: com um começo de ano positivo, era cotado entre os possíveis candidatos ao título do Campeonato Inglês; o time decaiu e chegou a ser desacreditado de sequer estar no topo da tabela ao final da temporada. Ao contrário do que se imaginava, o clube finalizou sua campanha em quarto lugar e chegou para a final da Conference leve,  após atingir sua principal meta do ano.

Enzo Maresca com o troféu da UEFA Conference League

O técnico italiano Enzo Maresca encerra sua primeira temporada à frente do Chelsea com 35 vitórias em 57 jogos [Imagem: Reprodução/X:@ChelseaFC]

Para o Real Betis, a temporada foi positiva, mas não começou assim. A virada de chave passa pelo ponta-direita brasileiro Antony, que chegou ao clube em fevereiro — emprestado pelo United — com a promessa de recuperar seu bom futebol. O jogador enfrentou momentos difíceis em Manchester: com o status de uma das contratações mais caras da história do clube, o atleta foi investigado por agressão física e psicológica contra sua ex-namorada, e o reflexo disso em campo foi uma série de atuações ruins.

Antony precisava se reerguer profissionalmente, e o Betis também. O anseio do jogador por novos ares e a necessidade do clube em realizar uma mudança no espírito do time se combinaram, e permitiram que, a partir dali, tudo mudasse. 

Os Verdiblancos melhoraram no Campeonato Espanhol: da décima posição chegaram à sexta, terminaram a temporada classificados para a Europa League e para sua primeira final de competição europeia em 117 anos de história, a final da UEFA Conference League. Anthony caiu nas graças da torcida e coleciona 14 participações em gols em 25 jogos pelo time de Sevilha, além do retorno à Seleção Brasileira, com a convocação de Carlo Ancelotti para os jogos contra Equador e Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

Antony comemorando um gol

Antony foi morador da Favela do Inferninho e atleta da categoria de base do São Paulo antes de chegar ao futebol europeu [Imagem: Reprodução/Instagram:@antony00]

“Para mim, o Pellegrini é uma peça fundamental desde a primeira conversa que eu tive com ele, quando eu ainda estava em Manchester. É um treinador por quem sou muito grato.”

Antony, em entrevista à TNT Sports

Caminho até a final 

Na fase de grupos, os Blues foram dominantes. Embora o técnico tenha escalado muitos reservas e jovens, o Chelsea venceu as seis partidas disputadas nessa fase inicial do torneio e goleou vários dos adversários, com atuações que garantiram a primeira colocação no grupo de classificação. Com uma média de idade do elenco inferior a 23 anos, o time marcou 26 gols em seis jogos e sofreu apenas cinco, o que colocou em destaque a disparidade entre o Chelsea e os demais times que disputavam a UEFA Conference League 2024/25.

Apesar de ter funcionado na fase de grupos, a estratégia de poupar jogadores para o Campeonato Inglês não continuou. Conforme a competição avançava e o grau de dificuldade e importância da partida cresciam, cada vez mais os principais futebolistas demarcavam presença nos jogos. 

Nas oitavas de final, uma atuação sólida contra o Copenhagen levou à vitória por 3 a 1 no placar agregado. Nas quartas de final, com uma escalação mais próxima da titular, o Chelsea venceu o Legia Varsóvia, da Polônia, por 4 a 2 no agregado. Na semifinal, goleou o Djurgaarden da Suécia e garantiu sua vaga na final da Conference, 5 a 1 na soma dos placares.

Jogadores do Chelsea se abraçando

O abraço dos classificados para a final, que só tinham perdido uma partida em todo o campeonato [Imagem: Reprodução/X:@ChelseaFC]

Para o Betis, a realidade foi um pouco diferente. Com uma campanha modesta na fase de grupos, com três vitórias, duas derrotas e um empate, os Verdiblancos terminaram a campanha em 15º lugar na tabela geral e se classificaram para os playoffs das oitavas de final, rodada que decide os oito adversários dos times que se classificaram direto da fase de grupos. Os sevilhanos venceram o K.A.A. Gent, da Bélgica, por 3 gols a 1, e consolidaram a vaga para o mata-mata.

Nas oitavas de final, o Betis enfrentou e derrotou o português Vitória Sport Club, com 6 a 2 no placar agregado. Na fase seguinte, foi até a Polônia para encarar o Jagiellonia Białystok, clube do primeiro escalão das ligas polonesas. Após vencer por 2 a 0 o jogo de ida, como mandante, os Verdiblancos foram a Polônia e administraram o resultado, 1 a 1.

Classificados para a semifinal, o duelo seria contra a Fiorentina, clube italiano que estava entre os favoritos para a disputa do título. No jogo de ida, o Betis venceu em casa por 2 a 1 e levou vantagem para o jogo em Florença. No jogo de volta, La Viola conseguiu levar o jogo para a prorrogação, com a vitória no tempo regulamentar por 2 a 1; mas a estrela do camisa 10 do time de Sevilha, Ezzalzouli, brilhou mais forte e aos 97’ do tempo extra saiu o gol decisivo que classificou sua equipe. Apesar da campanha conturbada, o Real Betis superou as dificuldades e fez por merecer sua vaga na final.

Expectativas para a final

Todos os caminhos levavam ao Estádio Municipal de Wroclaw, em Breslávia, na Polônia. Os ânimos dos torcedores do Real Betis, que esgotaram os ingressos disponíveis, era visível. A oportunidade de ganhar o primeiro título europeu da história do clube moveu os Verdiblancos, que faziam festa antes mesmo da bola rolar. Os torcedores do Chelsea, apesar de não terem esgotado seus ingressos destinados, vislumbravam a possibilidade de se tornar o primeiro clube da Europa a conquistar os três campeonatos continentais: a Champions League, a Europa League e, agora, a Conference League.

Os torcedores do Betis depositavam suas esperanças nos líderes desse elenco: Isco, capitão do time,  atua como meia central e é o cérebro da equipe, sendo quem cria as principais jogadas e dita o ritmo da partida; Antony, o atacante de lado do time, ganhou protagonismo após fazer uma boa temporada e ser decisivo em momentos importantes, como na semifinal contra a Fiorentina; e Ezzalzouli, autor de gols importantes no mata-mata da competição e detentor da camisa 10 do clube. 

“Seria fácil dizer que [o favorito] era o Chelsea, têm muito dinheiro, mas creio que temos as mesmas chances de ganhar. Não vai ser Davi contra Golias. Tentaremos ganhar desde o primeiro minuto.”

Manuel Pellegrini

Manuel Pellegrini em uma coletiva de imprensa

O técnico chileno já soma mais de 250 jogos com a camisa Verdiblanca [Imagem: Reprodução/X:@RealBetis]

Para os Blues, com um elenco caro e de muito talento, a expectativa era de uma boa atuação diante do Betis. Jogadores como Cole Palmer, líder em jogadas ofensivas da equipe, Enzo Fernández, campeão de Copa do Mundo que costuma aparecer em grandes jogos, e Nicolas Jackson, um dos artilheiros do time na temporada, eram os nomes cotados para se destacarem na final. Apesar do título não ser um fator determinante na temporada do Chelsea, que definiria se o ano foi bom ou ruim, a vitória era esperada pelos torcedores, e o elenco não poderia entrar em campo ganancioso, especialmente  contra um adversário qualificado.

“A parte mais complicada desta caminhada foi convencer os jogadores de que, para nós, era a melhor competição do mundo. Não quero vencer esta competição ou ganhar este troféu porque será bom para mim. Ficarei feliz se vencermos, mas estou especialmente feliz pelo clube e pelos adeptos. E também porque o Chelsea pode se tornar o primeiro clube a vencer todas as competições europeias.”

Enzo Maresca

Enzo Maresca com o prêmio de técnico do mês da Premier League

O primeiro ano de Maresca no comando dos Blues conta com um aproveitamento de mais de 60%, além da classificação para a Champions League [Imagem: Reprodução/X:@ChelseaFC]

Autoriza o árbitro!

Rola a bola em Breslávia, começa o jogo no Estádio Municipal de Wroclaw. Logo no início do jogo, aos 8’, o Betis sai para o ataque com Isco, que encontra belo passe para Ezzalzouli. O camisa 10 dominou e, com a perna esquerda, chutou no contrapé do goleiro Filip Jørgensen para estrear o marcador: 1 a 0 Real Betis.

O gol foi a confirmação de um começo de jogo acelerado dos Verdiblancos, que criavam muito perigo. Aos 13’, mais uma tentativa dos sevilhanos: Bakambu desce ao ataque pelo lado direito do campo e ajeita a bola para o zagueiro Marc Bartra: ele finaliza de fora da área para uma bela ponte de Jørgensen, que evitou o que seria o segundo gol do Betis.

Goleiro do Real Betis realizando uma defesa

Jørgensen tem apenas 23 anos e tenta se firmar na titularidade do time londrino [Imagem: Reprodução/X:@Conf_League]

Esse foi apenas um epílogo do que seria o primeiro tempo: Isco dominava a partida, e a etapa se resumiu ao Chelsea desarrumado defensivamente, que sofreu com as investidas centradas e efetivas dos Verdiblancos. Aos 20’, numa jogada de contra-ataque que começou em Antony, o brasileiro escolheu, em vez de partir para o ataque, ter paciência e aguardar o time se organizar em campo. O Betis retomou o avanço com Johnny Cardoso: Ezzalzouli, livre na ponta esquerda, recebeu, partiu para dentro da marcação e, já dentro da área, ameaçou um chute, fintou o zagueiro, deixou-o no chão e rolou a bola para Cardoso, que finalizou em cima da defesa: escanteio para o Betis.

Isco ajeitando a sua faixa de capitão

Isco, ex Real Madrid, foi responsável pelas principais construções de jogadas do Real Betis na partida [Imagem: Reprodução/X:@Conf_League]

A etapa inicial acabou num cenário muito diferente do que foi o final da partida: o Real Betis estava muito bem no jogo, muito mais próximo do segundo gol do que o Chelsea; os Blues não conseguiram mostrar seu futebol, sem produzir grandes perigos para o goleiro Adrián — pelo menos não até ali. Apesar de ter voltado melhor no segundo tempo, um dos momentos que simbolizou a mudança de controle na partida foi a saída do camisa 10 do Betis Ezzalzouli, autor do gol da partida, que saiu de campo mancando aos 52’.

Talvez essa mudança por si só não representasse uma grande alteração na tática do time, na forma como seu jogo seria proposto, mas elucidou uma questão importante no jogo: o Betis estava cansado. Uma grande diferença entre a La Liga, o campeonato espanhol, e a Premier League, o campeonato inglês, é a exigência física dos jogadores, fator que afetou o desenrolar da partida. Os Verdiblancos já não exibiam a mesma intensidade do primeiro tempo, enquanto o Chelsea só crescia em volume de jogo, fato que era preocupante para o time de Sevilha, já que o segundo tempo havia apenas começado.

Foi quando aos 65’ Cole Palmer — que o tempo todo ia ao meio campo buscar a bola, ao notar a dificuldade da equipe para avançar apenas com passes — disparou ao ataque, e num cruzamento na segunda trave realizado com o pé esquerdo, feito da ala direita do campo, Enzo Fernández cabeceou a bola para o fundo da rede de Adrián. Gol do Chelsea, tudo igual na Breslávia. 

Enzo Fernandez comemorando um gol do Chelsea

Enzo Fernández para o empate dos Blues [Imagem: Reprodução/X:@Conf_League]

O Real Betis, que estava bem no jogo, sentiu o gol do Chelsea e diminuiu o ímpeto que mostrava anteriormente, tanto no ataque como na defesa. Até que aos 70’, novamente Palmer, pela ponta direita do campo, finta o zagueiro e consegue se infiltrar na área, perto da linha de fundo, criando uma linha de passe para Nicolas Jackson, que aguardava na pequena área. Com seu pé não dominante, Palmer cruza um petardo para Jackson, que desvia a bola de ombro/peito e vira o jogo para os Blues, 2 a 1.

Nicolas Jackson comemorando o gol do Chelsea

Jackson marcou seu terceiro gol na competição, o 13º no ano [Imagem: Reprodução/X:@Conf_League]

Nesse ponto do jogo, a diferença de investimento, dinheiro e qualidade dos dois times se tornava mais clara. O nível técnico dos caros jogadores do Chelsea faziam a diferença na partida, e o elenco curto do Betis, que não conseguia manter sua qualidade com substituições, atrapalhou a continuação da boa partida que realizava até ali. Aos 77’, os Verdiblancos perdem a bola após cobrar um escanteio e sofrem um contra-ataque muito veloz, com Nicolas Jackson tendo apenas a bola e o goleiro entre ele e o gol. Ao adiantar muito a bola, Jackson desperdiça grande chance, mas que não fez falta aos Blues.

Aos 83’, o meia Dewsbury-Hall desce ao ataque com liberdade e, num passe fraco com o bico do pé, encontra o atacante Jadon Sancho dentro da área, após o lateral Youssouf Sabaly furar a bola. Sancho, na ala esquerda da área, puxa a bola para o pé direito e com maestria finaliza de forma indefensável. Adrián até tentou pular, mas acabou apenas saindo na foto: 3 a 1 Chelsea, gol que deixava os Blues muito próximos do título. Sancho, que sabia disso, sacou a camisa para comemorar o gol marcado e já ensaiava a celebração do título.

Jadon Sancho finalizando para o gol

Sancho está emprestado ao Chelsea, sendo jogador, assim como Antony, do Manchester United [Imagem: Reprodução/X:@Conf_League]

Nesse ponto do jogo, o Real Betis havia se tornado um time atônito, confuso, abalado, que assistia o Chelsea fazer o que quisesse na partida. Num placar que já era injusto para o futebol apresentado, os Verdiblancos se defendiam com as forças que os restavam. Aos 91’, em mais uma descida ao ataque do time inglês com Enzo Fernández pela ponta esquerda do campo, a bola é passada para Moisés Caicedo, e o equatoriano, com requintes de crueldade, chuta da entrada da área uma bola rasteira que transforma o placar que já era ruim para os espanhóis em uma goleada. Aos 95’, o árbitro ergue o braço, não há tempo para mais nada: o Chelsea é campeão da Conference League! 

As lágrimas nos olhos de Antony representam o sentimento do torcedor e de todo o clube, que acreditou até o final na conquista. Em uma campanha histórica, que não pôde ser coroada com o título, os Verdiblancos adiam o sonho do campeonato europeu, mas se animam com o futuro ao ver o quanto o time competiu com um dos maiores clubes de toda a Europa. Como diz o lema da equipe, “Viva o Betis mesmo que perca!”.

Os Blues comemoram muito a conquista; acabavam de se tornar o único clube a possuir os três campeonatos europeus. A taça, nas mãos do capitão Reece James, carrega a energia de um novo começo, de um primeiro passo para os novos e prósperos tempos que aguardam o Chelsea, que aguardam a consagração de joias como Cole Palmer, Enzo Fernández e até mesmo Estêvão, o brasileiro que atua pelo Palmeiras e se juntará ao time inglês na próxima temporada. Enzo Maresca, após ter tido trabalhos ruins em outros clubes, faz por merecer a confiança nele depositada pelo torcedor. Agora, o Orgulho de Londres se torna campeão de tudo que poderia ter ganho. A bandeira azul segue voando alto.

Foto do elenco do Chelsea com a taça da Conference League

  Esse título empolga o elenco do Chelsea, que disputará o Mundial de Clubes da FIFA em junho [Imagem: Reprodução/X:@ChelseaFC]

Ficha Técnica

Chelsea 4×1 Real Betis

Data: 28 de maio de 2025

Horário: 16 horas (horário de Brasília)

Local: Wroclaw, Polônia

Estádio: Tarczynski Arena Wroclaw

Público: 39.754

Chelsea (4-2-3-1): Jorgensen, Malo Gusto (Reece James 46’), Chalobah, Badiashile (Levi Colwill 61’), Cucurella, Moisés Caicedo, Enzo Fernandéz, Pedro Neto (Jadon Sancho 61’), Cole Palmer (Marc Guiu 88’), Madueke e  Nicolas Jackson (Dewsbury-Hall 80’).

Real Betis (4-2-3-1): Adrián, Sabaly, Marc Bartra, Natan, Ricardo Rodriguéz (Roman Perraud 46’), Johnny Cardoso (Giovani Lo Celso 85’), Pablo Fornals (Sergi Altimira 85’), Ezzauzouli (Jesús Rodríguez 53’), Isco, Antony e Bakambu (Aitor Ruibal 72’).

Gols: Chelsea – Enzo Fernández 65’, Nicolas Jackson 70’, Jadon Sancho 83’, Moisés Caicedo 90+1’; Real Betis – Ezzalzouli 9’.

Cartões amarelos: Chelsea – Badiashile (55’), Cole Palmer (79’) e Jadon Sancho (85’); Real Betis – Antony (88’) e Roman Perraud (90+5’)

Árbitro: Irfan Peljto (Bósnia)

*Foto de capa: [Imagem: Reprodução/X:@ChelseaFC]

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